15/04/2025

Brasilidades - Parte 2: Textos 21 a 40

OBS: Para melhor aproveitamento desta parte, aconselha-se que se leia antes a parte 1.


Texto 21: Os demônios do psicologismo.

A psicologia, certamente, foi a ciência que mais ganhou notoriedade a partir do séc. XX; e é algo muito interessante, já que na Enciclopédia Britânica de 1915 a psicologia ainda era definida como um ramo da filosofia; mas, o crescimento da psicologia, conquanto tenha tido grande amparo pela obra de Freud e de Jung, este crescimento espantoso trouxe uma série inumerável de aporias.

No entanto, que se saiba que estas aporias já existiam no séc. XIX, em grande parte através daquilo que ficou conhecido como psicologismo, isto é, a deificação da psicologia sobre o saber, particularmente na sobre-elevação da psicologia em detrimento da lógica; e a respeito do psicologismo, já Edmund Husserl houvera entendido a problemática em torno desta questão, que nos “Prolegômenos as Investigações Lógicas” demonstra de maneira irrefutável os perigos e aporias do psicologismo, naquilo que Olavo de Carvalho acertadamente chamou de a mais profunda refutação que alguém já fez sobre algum assunto na história do conhecimento humano.

Husserl desmontara o psicologismo; mas, infelizmente, o psicologismo permanecera e está presente hoje em dia, pois, o marxismo, na manipulação que fizera na psicologia através dos teóricos da escola de Frankfurt e outros filósofos, tornara a psicologia novamente psicologista; isto é, propagaram a ideia que a psicologia é “superior” e mais importante que a lógica, numa nova forma do primado da vontade sobre o intelecto; e isso já ocasiona a destruição do pensamento racional.

O psicologismo é uma das mais vis alternativas que o comunismo retomara para destruir o verdadeiro propósito da psicologia; tanto que hoje em dia muitas pessoas, principalmente aquelas que estão na mídia e que ocupam cargos públicos, apoiam a ditadura da opinião, em vez de apoiarem o saber, o conhecimento; apoiam a doxa (opinião) ao invés de apoiarem a episteme (ciência); e isto é fácil de se observar pois tudo o que é opinião hoje em dia, através de um subjetivismo doentio, arrola para si a posição de ser respeitada como um saber; opinião é opinião e pode ser rechaçada como opinião, o que não é crime e nem intolerância.

O psicologismo propaga a ditadura do “eu” e suas vontades sobre as regras do pensamento correto (lógica), e, com isso torna a opinião sem fundamentação digna de aceitação; e opinião sem fundamentação deveria ser combatida e rechaçada veementemente; mas quando isso ocorre hoje em dia, principalmente no Brasil, as pessoas chamam os outros de intolerantes por simplesmente terem tido suas opiniões criticadas e combatidas. Quem é intolerante, quem critica uma opinião sem fundamentação, ou quem quer arrolar para uma opinião sem fundamentação o epíteto de ciência. É clarividente que quem é intolerante é quem arrola para uma opinião sem fundamentação a possibilidade desta ser respeitada tal como um saber fundamentado.

Por isso, os demônios do psicologismo tem de ser combatidos; pois, tornar a sociedade sujeita ao subjetivismo doentio como tem ocorrido, só gerará mais destruição e ainda mais aporias indissolúveis; e na verdade, o psicologismo é a raiz da ditadura dos direitos em detrimento do direito; pois, se alguém com alguma opinião sem fundamentação arrola para si supostos “direitos”, e se a lógica tiver sido destruída, como o psicologismo faz, então, estes “direitos” serão institucionalizados em detrimento do direito; os demônios dos psicologismo se estabelecem e corrompem não somente a psicologia, mas toda sociedade; pois, sem a lógica, tudo o que é pensamento errado e desfigurado, se torna aceitável e supostamente “viável”, e todas as ações humanas passam a ser medidas de acordo com a vontade de cada um, o que gera uma loucura generalizada, quase que impossível de ser vencida.

14 de junho de 2023.

 

Texto 22: Não a criminalização da descriminação a políticos.

Recentemente, foi feito um projeto de lei que busca criminalizar a descriminação contra políticos e/ou ministros públicos federais, sejam do poder judiciário sejam ocupantes de cargos públicos; tal projeto é uma infâmia, porque os políticos podem roubar, serem descondenados e fazerem o que quiserem sem prestarem contas ao povo e a Constituição.

Na verdade, a criminalização a descriminação a políticos é uma velha tentativa comum a ideologias totalitárias para arrumarem uma forma de censurarem e calarem aqueles que os criticam, alegando com isso uma suposta criminalização das críticas.

Nas primeiras semanas de 1935 na Alemanha nazista, Hitler e o partido nazista elaboraram primeiro uma lei que procurara impedir que se falassem contra integrantes do governo; ao passo que, após esta criminalização feita, Hitler e o partido nazista começaram a se livrar paulatinamente daqueles que na política e na vida pública falavam contra e criticam o governo nazista; logo após, Hitler e o partido nazista trataram de perseguir os religiosos que criticam a ideologia política do governo nazista, expulsando-os da Alemanha da época.

Onde é estabelecida a criminalização de criticas contra políticos, é clarividente que os políticos estão contra a Constituição; o povo é supremo, e o povo pode criticar quando quer e quem quer, principalmente os que foram eleitos como representantes do povo; o povo pode criticar a quem elege. A criminalização da crítica a políticos e a outros integrantes do governo é o passo inicial para a condenação daqueles que perseverarem nestas críticas.

Um exemplo clássico é o caso de Karl Barth, o lendário teólogo suíço, que em 1933 e 1934 mandara algumas cartas a Hitler, criticando e denunciando estas práticas infames de Hitler e do partido nazista, bem como demonstrando e escrevendo ensaios afirmando a necessidade das liberdades, ao passo que, quando fora estabelecida a criminalização da crítica ao nazismo, os primeiros a serem perseguidos foram os políticos e depois os religiosos, que foram ou presos ou obrigados a deixarem a Alemanha da época.

Barth foi obrigado a deixar a Alemanha e mudara-se para a Suíça; Niemöller fora preso; Bonhoeffer, constante vigiado até finalmente ser preso, e depois, martirizado; os políticos contrários ao nazismo, foram ou presos e torturados, ou mortos; os judeus, foram vilipendiados em campos de concentração e o holocausto se iniciara; entre tantas outras coisas horrendas e inomináveis que o nazismo fizera.

Por isso, que os políticos ponham a mão na consciência e jamais aceitem a criminalização a crítica ou a supostas descriminações a políticos ou a quem quer que seja; pois, assim, estarão preparando o terreno para que todo aquele que fale contra e/ou critique os políticos ou integrantes dos estamentos do Estado, sejam presos e perseguidos; como aliás já acontece por parte do Poder Judiciário, que erra contra a Constituição em práticas e atividades políticos-partidárias, e depois, persegue aqueles que criticam esta inconstitucionalidade do Poder Judiciário.

Se aprovarem tal criminalização, mais a frente colherão os frutos nefastos que advêm da censura desmedida, que de uma forma ou de outra estão a todo custo tentando implementar ao povo brasileiro; seja sobre o mote de regulamentação das redes, seja em criminalização a critica a políticos, a ideia é a mesma, a saber, censura sobre aqueles que criticam as atitudes e as práticas daqueles que estão no poder. Que poder é esse que para se estabelecer precisa censurar e perseguir aqueles que lhe são contrários; este é a mais vil forma de poder, pois é a antessala do Estado Total.

15 de junho de 2023.

 

Texto 23: A politização do indicado ao STF.

A indicação de ministros para o STF, conquanto seja prerrogativa do Presidente da República tem de estar de acordo com a Constituição; o Presidente da República não é livre para fazer indicações a esmo, mas indicações que contemplem totalmente o que é prescrito pela Constituição, pois senão são indicações falsas e fraudulentas.

E um dos dispositivos mais esquecidos e negligenciados para a indicação ao STF descrito pela Constituição é a neutralidade, a imparcialidade político-partidária; um ministro do STF, e de qualquer outro tribunal público, tem de ser politicamente imparcial no exercício da magistratura.

E a indicação a supostos novos ministros ao STF também tem de observar isso; e sobre isso há algo curioso, a atividade político-partidária do atual indicado pelo presidente para ocupar uma vaga no STF.

Se já existe uma intensa atividade político-partidária por parte do indicado, e daqueles que querem esta indicação, a partir do viés ideológico do atual presidente, será que não ocorrerá a mesma atividade político-partidária após uma suposta confirmação do indicado para a referida vaga? Evidentemente, se o indicado for aprovado, a atividade político-partidária permanecerá, como já se tem mostrado de antemão na própria indicação e na sutil manipulação sofística em encontros e coisas similares com aqueles que são responsáveis por votar e por aqueles que possivelmente poderiam se colocar contra tal indicação ou rechaçá-la, como políticos conservadores e políticos ligados a ala religiosa.

Ao que parece é uma troca de favores, o presidente indica, e o indicado faz o “meio de campo” em favor do presidente contra aqueles que se lhe opõem e para que as indicações sejam efetivadas e a manipulação comunista continue a todo o vapor. Em suma, esta tem sido a triste realidade em relação aos indicados para os cargos de ministros do STF.

16 de junho de 2023.

 

Texto 24: A “filósofa” e o cristofacismo.

Recentemente, uma senhora conhecida como “filósofa” (vejam bem, “filósofa”!?), falou sobre cristofascismo; e é uma infâmia desrespeitar o nome de Cristo; guerra santa contra quem desrespeita o nome de Cristo; a infâmia e imbecilidade destes que falam mal de Cristo e da Igreja é continental; esta rale de sofistas que se pronunciam contra Cristo e contra a Igreja; se existe algum “suposto” argumento racional contra a doutrina que apresentem, se não que fiquem calados e ponham a mão na boca para falar mal de Cristo.

Mas, é de se surpreender que uma “filósofa” afirme tais baboseiras e imbecilidades. Pois se espera que as pessoas conhecidas como “filósofos” não cometam erros interpretativos básicos e nem cometam erros históricos-filósofos básicos; mas analisemos alguns aspectos:

Primeiro, porque como que existe uma filósofa que cometa erro de informação (fake-news) sobre fatos históricos; é impressionante o fato de que “filósofos” badalados pela mídia e pelos partidos comunistas podem cometer erros fundamentais de informações históricas e filosóficas e são aceitos e respeitados como pessoas de conhecimento. Cadê os guardas das fake-news; quando os comunistas cometem erros grosseiros e imbecilizantes não é fake-news, agora quando os conservadores falam a verdade aparece tudo mundo dizendo que é fake-news.

Segundo, como que uma “filósofa” ligada a partido comunista quer falar algo de fascismo; no ditado popular é o chiqueiro querendo falar mal do porco; os comunistas não tem honra moral e nem honra intelectual para falar de fascistas e nazistas; pois, foi o comunismo quem criou o fascismo e o nazismo; aliás, apenas a leitura dos livros do prof. Anthony James Gregor - cito apenas um autor para não humilhar -, seria suficiente para esta “filósofa” entender esta imbecilidade que ela, como comunista, cometera ao querer chamar alguém de fascista. E por isso tornara ignominiosa toda suposta obra que estabelecera pelo fato de querer falar de “cristofascismo”. Filósofos e pensadores que cometem tais ignomínias sequer são dignos de serem respeitados como filósofos.

Terceiro, como que uma pessoa que diz ser uma “filósofa” quer falar mal da ex-primeira-dama, ou de quem quer que seja afirmando coisas erradas; como que algum comunista quer falar mal de outra pessoa, e pior, cometendo erros históricos e filosóficos e maldizendo o nome de Cristo; é a infâmia das infâmias, mas que demonstra a verdadeira face cultural dos filósofos do comunismo brasileiro; estes filósofos do comunismo são pensadores calcinados pelas labaredas do anticristo.

Quarto, como que uma “filósofa” que não entende nem de filosofia quer falar de teologia, e critica a questão do que é chamado nos meios carismáticos e pentecostais de “dom de línguas”; é de se assustar que filósofos e filósofas que não conhecem nem a filosofia, e nem a história, queiram falar da teologia; se não entendem filosofia, jamais entenderão algo da teologia; pois, filósofos não tem autoridade intelectiva e nem autoridade vocacional para legislar teologicamente; ainda mais uma “filósofa” que nem sequer sabe a própria filosofia. E se querem criticar o “dom de línguas” dos irmãos carismáticos-pentecostais porque que não fizeram uma análise na história da Igreja sobre o assunto; esta “filósofa” nem sequer conhece um dos padres da Igreja e quer falar sobre doutrina.

Penso que esta “filósofa” se quiser continuar sendo respeitada deveria primeiro estudar literatura, depois estudar filosofia, e assim circunscrever alguma contribuição filosófica digna de tal nome, e depois, ter a hombridade e um pingo de honra e decência para retirar estas imbecilidades que pronunciara em meios de comunicação públicos contra Cristo, contra a Igreja e contra outras pessoas.

16 de junho de 2023.

 

Texto 25: O que é fascismo?

Os comunistas novamente tem chamado o grupo conservador (a direita) de fascistas; e hoje, o atual presidente voltou a chamar o ex-presidente e seus aliados de fascistas; e é de se assustar como que um presidente, e até mesmo estudiosos, padres, bispos, pastores, falem de fascismo sem saberem o que significa.

O fascismo foi uma doutrina e ideologia sócio-filosófica que surgiu em meados dos anos 1910 na Itália, como fruto do pensamento comunista circundante, que procurava meios de ação para a implementação da ditadura comunista só que de maneira diferente das tentativas até então falhas do comunismo russo de implementar uma ditadura; destes meios de ações diversos, surgiu o fascismo, que basicamente é a mesma coisa que o comunismo, pois até hoje os comunistas se utilizam das ideias fascistas; e após o estabelecimento da Revolução Russa, o fascismo foi constantemente apoiado por Lênin e Trotsky; na verdade, o fascismo, assim como o nazismo, só ganhou força, incentivo, apoio intelectual e financeiro, pela ação dos comunistas. Mussolini só subiu ao poder em 1922 pelo apoio e ajuda dos comunistas.

E, quando Stálin mapeou a situação da Europa nos anos iniciais em que assumiu o poder na U. R. S. S., para dar continuidade ao plano de Lênin de uma Guerra Mundial ainda mais terrível e sanguinária que a Primeira Guerra, Stálin preparou uma série de mentiras a serem divulgadas pela propaganda comunista para utilizar-se tanto do fascismo quanto do nazismo para velarem o verdadeiro propósito do comunismo, a saber, dominar toda a Europa.

Para isso, Stálin mandou que mentissem sobre o fascismo, fazendo com que os comunistas acusassem de fascista quem quer que fosse de direita ou contra o comunismo; vejam bem esta mentira fora cunhada por Stálin nos anos de 1930, e permanece quase que intocada até os dias atuais; os comunistas chamam os conservadores de fascistas e todo mundo acredita. O mesmo acontecera com o nazismo, que Stálin usara para poder esconder as atrocidades ainda maiores que cometera sob a sombra do Holocausto feito pelos nazistas.

Mas, em se tratando do fascismo os comunistas desde então tem acusado todos aqueles que criticam e se opõem ao comunismo de fascistas; mas comunismo e fascismo são de esquerda, ao contrário do que quase todos acham; pois o comunismo é luta da classe operária (proletariado) contra classe burguesa (burguesia), enquanto que o fascismo é luta de nações operárias contra nações burguesas; a única diferença entre comunismo e fascismo é essa, a qual é estabelecida a partir dos escritos dos fundadores do fascismo e das manipulações feitas por Stálin, e seguida pela Internacional Comunista desde então como base de ação e de propaganda comunista para caluniar os conservadores; qualquer comunista que chama outro de fascista, esta tentando manipular e esconder os verdadeiros propósitos do comunismo.

E veja-se bem como que os comunistas são mestres da mentira, pois uma mentira contada e propagada a quase 100 anos atrás, permanece até os dias atuais, enganando muitas pessoas desavisadas. E que todos saibam, fascismo não é de direita, fascismo é de esquerda; o que se comprova de maneira indubitável nos escritos dos pensadores fundadores da ideologia fascista.

19 de junho de 2023.

 

Texto 26: A volta da regulamentação.

A regulamentação, novamente, voltou a cena; e é de se assustar como que um pressuposto de dominação totalitária seja tão bem quisto por pessoas da mídia e dos estamentos do Estado.

A ideia por detrás da regulamentação provém do comunismo; mas propriamente, desde a queda da U. R. S. S., do comunismo chinês; onde a influência do comunismo chinês tem chegado, a regulamentação tem se tornado a palavra de ordem.

Mas por que? Simples, com a regulamentação, ainda que se fale em regulamentação comedida e coisas similares, o comunismo se fortalece; a ideia de regulamentação tem sempre imbuída a retirada da liberdade, a qual deve existir de maneira total; a liberdade não pode se infligida; e qualquer tipo de regulamentação, uma palavra mais branda para censura, sempre desemboca na perda da liberdade.

E um fato esquecido comprova isso; nos anos de 1880 e 1890, o comunismo, pela influência de Marx e de Engels, começara a propagar na Europa a ideia da regulamentação; como Marx houvera sido jornalista bem entendia do poder das notícias da propaganda e da regulamentação para o benefício do comunismo; aliás, quando o comunismo foi ganhando forma e corpo na Europa, a partir dos anos de 1900, a ideia da regulamentação começara a influenciar a política europeia; e aos poucos a regulamentação foi tomando forma, primeiro com coisas ditas insignificantes, e depois, após a ascensão do fascismo na Itália em 1922, e com a ascensão do nazismo na Alemanha em 1933, a regulamentação tomara a forma final, a censura total, e isto sem que quase ninguém se apercebesse; e por que? Porque a regulamentação foi sendo implantada aos poucos.

E é justamente isso que estão tentando novamente fazer; o comunismo chinês propagou a ideia de regulamentação, e hoje em dia quase toda a Europa está trabalhando com a ideia de regulamentação; aliás, a Europa que já deveria ter aprendido os perigos provenientes do comunismo e da ideia de regulamentação.

E no Brasil, aos poucos esta ideia da regulamentação está ganhado forma; até Projeto de Lei já existe, a chamada PL da Censura; se querem regulamentar a todo custo, depois não reclamem dos frutos que virão; e o povo que esteja atento, pois o que vem após regulamentação não é coisa boa, são sempre coisas hórridas; pois, sempre, de maneira invariável, após a regulamentação, sobrevêm a perda das liberdades fundamentais, que são a base dos Direitos Humanos; a regulamentação é o primeiro estágio, na estruturação das ideias comunistas, para que se possa tirar a liberdade sem que ninguém perceba; a regulamentação sempre foi a primeira fase para a destruição dos Direitos Humanos.

O comunismo fez isso no início do séc. XX, e este século viu duas guerras mundiais, além das milhões de mortes causadas pelo comunismo; o comunismo novamente está fazendo isso no séc. XXI, e qual que será a consequência? Se a regulamentação continuar a ser a palavra de ordem dos Estados ditos livres, certamente, as consequências serão ainda piores do que as do séc. XX.

20 de junho de 2023.

 

Texto 27: O dia de Machado de Assis.

Hoje, dia 21 de junho, é o dia de Machado de Assis; dia onde se relembra sua data natalícia; e nada mais importante para um país do que festejar e honrar aqueles que legaram a marca da existência do Brasil no cenário cultural.

Machado de Assis é o maior escritor brasileiro; e está na prateleira de cima dos maiores escritores de língua portuguesa, sendo superado apenas por Camões (o poeta maior da língua portuguesa), e pelo Pe. Antônio Vieira (o prosador maior da língua portuguesa); mas, Machado está em pé de igualdade com Gil Vicente, Fernão Lopes, João de Barros, Camilo Castelo Branco, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz e Fernando Pessoa; Machado de Assis é, sem sombra de dúvida, um dos heróis da língua portuguesa, porque a obra de Machado justifica e dignifica a existência do Brasil e da cultura brasileira.

Por isso, um dia onde se relembra a Machado, este que fora jornalista, escritor, romancista, cronista, contista, poeta, crítico literário, fundador e presidente da Academia Brasileira de Letras, etc.; e em todos os gêneros literários honrou e dignificou a língua portuguesa; o que o próprio Machado dissera certa feita de José de Alencar, pode ser aplicado a ele mesmo, já que ninguém entendeu melhor a alma brasileira do que Machado; e por isso, é mais do que merecido o título outorgado a Machado de ser o maior escritor brasileiro.

E para homenagear a memória feliz e gloriosa de Machado, resolvi parafrasear as inesquecíveis palavras de Rui Barbosa proferidas em homenagem ao nosso maior escritor; eis esta singela paráfrase: “Machado foi o clássico da língua; o mestre da frase; o árbitro das letras; o filósofo do romance; o mágico do conto; o joelheiro do verso; o exemplar sem rival entre os contemporâneos da elegância e da graça, do aticismo e da singeleza do conceber e no dizer; é o que soube viver intensamente da arte, sem deixar de ser bom”. Este é Machado, o nosso maior escritor e um homem que sozinho justifica a existência do Brasil como país de cultura.

21 de junho de 2023.

 

Texto 28: A inelegibilidade de Bolsonaro e a derrocada da democracia.

A recente atitude do STE em tornar o ex-presidente Bolsonaro inelegível por oito anos, é uma vileza para a democracia, de igual modo como se fosse a proibição de qualquer outro político a concorrer. Pois, tornar alguém inelegível sem ter cometido crime, ou sem ter cometido erros graves contra a democracia ou contra a Constituição, é a derrocada da própria democracia.

E o argumento baseado foi de uma reunião, em que o ex-presidente criticou as urnas eletrônicas; ao que parece pessoas tão eruditas e capazes criam um “leviatã” incriticável, a saber, as urnas eletrônicas; e o interessante é que se pode criticar tudo menos as urnas eletrônicas; então, as urnas eletrônicas se tornaram o “deus” da justiça brasileira; se até a religião e Deus podem ser criticados e o são inclusive por parte das atitudes e falas de pessoas que fazem parte do governo vigente, então, como que as urnas eletrônicas não podem ser criticadas.

Aliás, o atual presidente cometeu um erro constitucional gravíssimo recentemente, muito mais grave do que a reunião em que o ex-presidente criticara as urnas eletrônicas; o atual presidente participou da reunião do Foro de São Paulo, organização criminosa e vil, da qual muitos partidos de esquerda fazem parte, inferindo a lei que proíbe que partidos políticos se filiem a organizações criminosas; o atual presidente participou, discursou, elogiou ditadores sanguinários, o que por si é motivo suficiente para se evocar o impeachment.

E tornaram o ex-presidente Bolsonaro inelegível por criticar as urnas eletrônicas em uma reunião com embaixadores, enquanto o atual presidente e o governo vigente demonstraram amigabilidade com ditadores, com déspotas e com práticas antidemocráticas.

Por isso, a inelegibilidade de Bolsonaro não somente é a derrocada da democracia, mas também demonstra a irracionalidade que tem guiado a justiça brasileira; pois, é latente o comunismo por parte daqueles que estão nos Tribunais Federais, e nos Tribunais Superiores, que ao invés de basearem-se na reta razão para definir suas práticas e procedimentos, baseiam-se em atividade político-partidária, e pior, em atividade jurídica comunista, em socialismo jurídico.

Onde há comunismo na ciência jurídica, com o socialismo jurídico, logo, haverá punição para todos aqueles que criticarem o estamento jurídico, ou as formas do estamento jurídico vigente. É triste, mas a inelegibilidade de Bolsonaro é a demonstração do desequilíbrio lógico-jurídico e a derrocada da justiça e da democracia, pois tornaram alguém inelegível que não cometera crimes, pelo simples fato de que criticara um objeto inanimado (as urnas eletrônicas); e é o cumulo da imbecilidade ser tornar alguém inelegível, tal como um criminoso, por criticar um objeto inanimado.

Mas, este é o pressuposto comunista do governo vigente, exaltar objetos inanimados, para velar o verdadeiro propósito do comunismo, a saber, implementar a ditadura comunista e para isso, remover de cena todos aqueles que são contrários, principalmente políticos que são anti-comunistas; a prova é que o discurso do atual presidente no início do ano judiciário em 01 de fevereiro de 2023, está intrinsecamente presente no discurso daqueles que condenaram o ex-presidente Bolsonaro para o tornarem inelegível.

02 de julho de 2023.

 

Texto 29: Nota a respeito da ideia de regulamentação.

1. “A liberdade, excelente bem da natureza e exclusivo apanágio dos seres dotados de inteligência ou de razão, confere ao homem uma dignidade”; esta expressão de Leão XIII, constitui um belo testemunho do que é a liberdade, a qual confere dignidade ao ser humano; e diante de tão bela expressão, se apercebe os perigos que a ela se concorrem, principalmente em tempos hodiernos, onde se tem tanto infligido contra a liberdade, e pior, os estamentos do Estado tem lutado institucionalmente contra a liberdade.

2. Diante de tal situação, urge se levantar a voz para a defender a liberdade; seja diante dos falsos religiosos, que querem usurpar e inferir a liberdade de outra pessoa; seja diante de magistrados que movidos pelo ódio comunista estão a se colocar contra a liberdade e a usar da magistratura para afligirem o povo e desrespeitarem a razão; seja diante dos déspotas, os políticos hediondos, que querem matar a liberdade; por isso, seja diante de quem for, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, poderosos ou pessoas comuns, doutores ou analfabetos, a liberdade deve ser defendida; pois, ao se defender e proteger a liberdade dos ataques hórridos que a mesma tem sofrido, se defende e se protege a própria dignidade humana; pois, sem liberdade não há dignidade.

3. Com isso, pretende-se demonstrar que não existem bases teológicas, nem bases filosóficas, nem bases racionais, nem bases jurídicas, nem bases sociológicas, nem bases psicológicas para que a liberdade seja atacada; e mesmo diante das novas roupagens dos ataques a liberdade, sob o epíteto de “regulamentação”, a liberdade deve ser defendida; por isso, não a destruição da liberdade, não a regulamentação; e é justamente contra esta nova roupagem da destruição da liberdade, a regulamentação, é que se deve levantar voz em prol da liberdade; contra a regulamentação é que se deve posicionar diante da verdade e diante da justiça em prol da liberdade.

4. Contra a regulamentação deve ser o lema das pessoas de bem e dos cristãos; não existe cristãos verdadeiros que sejam favoráveis a morte da liberdade, e não existem conservadores verdadeiros que sejam favoráveis a qualquer que seja o tipo de regulamentação. E é função da Igreja, como guardiã da liberdade, bem como é função dos conservadores, como arautos da liberdade na política, se pronunciarem com um severo não a qualquer forma de não-liberdade, mesmo que esteja velada sob o rótulo de regulamentação.

I. O primeiro aspecto a ser salientado é: a regulamentação não tem bases teológicas.

5. A regulamentação não bases teológicas, porque a ciência sagrada, em suas reflexões sobre este princípio, desde os primórdios da história da igreja, tem a conclusão de que a liberdade não pode ser inferida por nenhuma forma de regulamentação; e como a regulamentação é apenas uma nova roupagem para a não-liberdade, pois é uma forma de não-liberdade, logo, qualquer forma de regulamentação não tem bases teológicas; portanto, a não liberdade é condenada severamente pela ciência sagrada.

6. E a acepção inicial de que a regulamentação não tem bases teológicas afere uma questão fundamental, a saber, sobre a liberdade religiosa; a partir da noção de liberdade religiosa, promulgada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, sabe-se que tudo aquilo que de maneira específica infere a proposição da liberdade religiosa, infere diretamente as proposições que são a base da ideia da liberdade em se tratando dos Direitos Humanos; pois, a ideia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, provêm de Franklin D. Roosevelt, a partir de seu inesquecível discurso “The four freedoms” (as quatro liberdades); a ideia dos Direitos Humanos, provêm da ideia da liberdade, das quatro liberdades como elencadas por Franklin Roosevelt, e como já haviam sido anunciadas por tantos outros; por isso, se qualquer uma destas quatro liberdades for desrespeitada, as outras três o são igualmente; donde, ao se falar de liberdade religiosa também se fala de liberdade de imprensa, de liberdade para viver e de liberdade contra a miséria; e a liberdade religiosa é a primeira razão do porque a ciência sagrada é veementemente contrária a qualquer forma de regulamentação; e as outras razões, respectivamente, se estabelecem a partir da realidade das outras três liberdades.

7. E não somente pela acepção geral a respeito da liberdade que qualquer forma de regulamentação não possui bases teológicas; mas principalmente pela acepção teológica da própria liberdade; a liberdade é um vocábulo racional, mas também é um vocábulo revelacional; e ao ser um vocábulo revelacional, a liberdade é parte integrante da existência do povo de Deus; mesmo que biblicamente a liberdade tenha duas conotações diversas, a liberdade da vontade e a liberdade para viver exteriormente, como um todo a ideia de liberdade proveniente da Sagrada Escritura constitui um precioso testemunho sobre a inviolabilidade da liberdade; no caso em voga, a liberdade para viver exteriormente; por isso, a partir da ciência sagrada sabe-se que a liberdade é inviolável; logo, qualquer forma de não-liberdade, ainda que velada sob o mote de “regulamentação”, é completamente rejeitada pela ciência sagrada, a qual atesta, confirma, corrobora, robora, testifica e ratifica a inviolabilidade da liberdade. Portanto, da ciência sagrada provêm um severo “Não” a qualquer forma de regulamentação.

II. O segundo aspecto a ser salientado é: a regulamentação é rechaçada pela Igreja.

8. A regulamentação, como uma nova forma de censura, como princípio da não-liberdade, é rechaçada pela Igreja, pelo simples fato de a Igreja ser guardiã da liberdade (cf. Leão XIII, Libertas Praestantissimum, § 5); portanto, toda forma de não-liberdade, ainda que venha assegurada sobre sob o rótulo de regulamentação, é rechaçada pela Igreja pelo de que a liberdade tem de existir plenamente e não regulada sob alguma forma; qualquer forma de regulamentação da liberdade, é a destruição da própria liberdade, e a transmutação da liberdade em não-liberdade.

9. A existência da Igreja no mundo, enquanto coluna e firmeza da verdade (cf. 1Tm 3.15), tem imbuída em si a guarda e a proteção pela liberdade; a Igreja vela e protege para que a liberdade, dom inigualável de Deus aos homens, seja preservada incólume; pois, a liberdade é pressuposto da existência humana neste mundo; se se tira a liberdade, acaba por se perder a própria dignidade humana; liberdade e dignidade são indissolúveis: onde existe liberdade há dignidade, e onde se tem a dignidade é porque há a liberdade; agora, onde não há liberdade não há dignidade. Por isso, em sua existência neste mundo enquanto coluna e firmeza da verdade, a Igreja vela e preza pela liberdade.

10. Deste modo, a regulamentação infere na liberdade, pois, é a regulamentação uma forma de asfixiar e dopar a liberdade; sem a liberdade não é possível se perceber a verdade; e sem a verdade, a sustentação do templo da sociedade, rui e desmorona; por isso, a Igreja é guardiã da liberdade, para que a verdade seja preservada e com isso o templo da sociedade permaneça sustentado; e para isso, a Igreja rechaça, enquanto guardiã da liberdade, qualquer forma de não-liberdade, qualquer forma de regulamentação, qualquer forma de censura, pois, a não-liberdade, velada sob qualquer máscara, sempre desemboca em questões atrozes e vis, como a história da humanidade testemunha de maneira inconfundível.

III. O terceiro aspecto a ser salientado é: a regulamentação é pressuposto anti-razão.

11. A regulamentação é pressuposto anti-razão; e tudo aquilo que é anti-razão, representa a própria derrocada e a destruição da razão; a razão possui uma forma intrínseca, natural, indistinta em todos os seres humanos; tanto o é, que o ser humano, por possuir uma razão, tem uma dignidade que lhe é própria, a qual fora atestada de maneira inconfundível na Declaração da Independência de Thomas Jefferson e na Declaração Universal dos Direitos Humanos; logo, tudo aquilo que é anti-razão, por ser contra a razão, e por destruir e corromper a própria razão, é contra os próprios direitos humanos.

12. A anti-razão sempre é evocada por ideologias totalitárias; pois, as ditaduras sanguinárias só se implementam após doparem a sociedade com a anti-razão; e a forma mais eficaz de se iniciar este propósito de dopar a sociedade é através de regulamentação; a regulamentação é o primeiro passo da censura; e a censura consumada é atestado de óbito da razão; e tudo o que provêm de uma sociedade sem razão, de uma sociedade anti-razão, será maléfico e prejudicial à dignidade humana; portanto, a regulamentação por ser pressuposto anti-razão, sempre desemboca em atrocidades contra a dignidade humana, como a própria história testemunha.

Por exemplo, como o comunismo, o fascismo e o nazismo, se implementaram e fizeram as atrocidades que fizeram? Simples, começaram por alguma forma de regulamentação e aos poucos foram regulamentando tudo, até chegar na censura total.

13. Deste modo, como a regulamentação é pressuposto anti-razão, logo é mais do que suficiente para uma rejeição plena a qualquer forma de regulamentação; na verdade, a única forma de a sociedade se desenvolver e crescer é sob a liberdade; portanto, a regulamentação é empecilho ao próprio desenvolvimento da sociedade; por isso, a regulamentação deve ser rejeitada, e isso em nome da própria razão; a reta razão é pressuposto mais do que suficiente para a rejeição de qualquer forma de regulamentação.

E isto basta por enquanto, em relação a compreensão sobre a natureza da regulamentação.

05 de julho de 2023.

 

Texto 30: A questão da reforma tributária.

A reforma tributária, sem dúvida, é necessária; mas o que espanta é a rapidez desnecessária com que o texto-base proposto para esta nova reforma tributária foi aprovado; é de se suspeitar tal rápida aprovação, já que se requer tempo e cuidado para que um texto como esse seja aprovado; na verdade, se estabelece que, tal texto, deve ser analisado com cuidado, com cautela, para melhor benefício do povo.

A rapidez com este texto-base da nova reforma tributária foi aprovado, denota, que tal texto não fora em benefício do povo, mas sim para prejudicar aqueles a quem diretamente a reforma tributária atingirá de maneira mais incisiva, a saber, as pessoas mais pobres.

Logo, como é uma necessidade a reforma tributária, os responsáveis por tal projeto e pela aprovação deste projeto, deveriam ter o cuidado de o fazerem para o bem do povo, e não para onerar e prejudicar o povo, como o texto-base da reforma tributária que foi aprovada denota que acontecerá.

Que os políticos ponham a mão na consciência e trabalhem com calma esta nova reforma tributária, porque implementar esta reforma, ainda que seja uma necessidade, de maneira rápida e sem reflexão, certamente ocasionará a necessidade premente de outra reforma tributária ainda pior e mais prejudicial ao povo do que esta já demonstra que será.

Esta rapidez da reforma tributária, das duas uma: ou não sabem o que estão fazendo, o que é grave, porque políticos devem saber o que estão fazendo; ou então, estão utilizando da aprovação da reforma tributária para ganhos pessoais e propósitos nefastos.

07 de julho de 2023.

 

Texto 31: O socialismo instila o ódio nos mais pobres.

O socialismo que promete riquezas, traz miséria; o socialismo que proclama a sociedade ideal, ocasiona a destruição da própria sociedade; o socialismo que diz amar os mais pobres, despreza e trabalha contra os pobres; o socialismo que diz promover o bem dos pobres, instila o ódio nos pobres para podê-los destruir.

Leão XIII, sábio papa do passado, dissera com imorredouras palavras: “Os socialistas..., instilam nos pobres o ódio”. Os socialistas, instilam o ódio nos pobres para que estes sejam facilmente manipulados e se tornem contra aqueles que realmente os ajudam; e o ódio instilado pelos socialistas nos pobres obnubila a inteligência dos pobres para os enganos do próprio socialismo.

Deste modo, ao enganar os mais pobres dizendo-se favoráveis a eles, os socialistas acusam os ricos de coisas inimagináveis, e manipulam o povo dizendo, “neste não se vota porque é rico”, “naquele não se volta porque só governa para os ricos”, ou coisas similares; mas, os socialistas enganam o povo mais pobre com estas assertivas para poder coibir o verdadeiro crescimento dos mais pobres a partir daqueles que realmente buscam crescimento e desenvolvimento para todos; é a velha mentira do socialismo, deixar os pobres mais pobres enquanto os ricos ficam menos ricos, ou deixar os ricos menos ricos para com isso deixar os pobres mais pobres; é uma verdade peremptória, os socialistas, os comunistas odeiam os mais pobres e trabalham para destruí-los.

Os socialistas, os comunistas, em toda a história, foram os que mais fizeram maldades e crueldades para com as pessoas mais pobres; mas, aqueles que buscam conservar os valores e princípios da sociedade, sempre foram os que mais bem fizeram àqueles que eram mais pobres (e alguns casos, também fizeram mal!); e neste interim, a Igreja, como Mãe da Caridade, sempre foi a que mais buscou melhorias e proclamou a justiça social; não foram os socialistas ou os comunistas que criaram a doutrina da justiça social, foi a Igreja; na Igreja Católica com Leão XIII, o pai da doutrina social católica; e no protestantismo, ainda que de forma embrionária, com a atividade de Abraham Kuyper como cientista político e como político.

07 de julho de 2023.

 

Texto 32: Inconstitucionalidade da leitura bíblica e da frase “sob a proteção de Deus”?

Recentemente, o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, declarou, por unanimidade, que a leitura bíblica e a utilização da frase “sob a proteção de Deus”, é uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).

A base da argumentação para tal decisão adveio da concepção de que este dispositivo (leitura bíblica e o uso da frase “sob a proteção de Deus”), viola a laicidade do Estado brasileiro; verdadeiramente, o Estado é laico, mas a sociedade não é; a sociedade é majoritariamente cristã; mas nem se adentrará neste aspecto.

A decisão em declarar que a leitura bíblica e o uso da frase “sob a proteção de Deus” é uma ADI, na verdade, é uma vileza para com a sociedade, bem como evidencia de ruína intelectual e da obnubilação da consciência por parte dos magistrados. Pois, a nossa Constituição, assevera de maneira inequívoca e grandiloquente: “Todo o poder emana do povo” (art. 1, § un.). Esta é a proposição fundamental e permanente do Estado brasileiro.

E de onde vem esta proposição? Será que de algum jurista? Ou de algum político? Será de algum filósofo? Ou de algum magistrado? Não, a proposição singular de que todo o poder emana do povo, pedra angular da nossa Constituição, provêm de Francisco Suárez, teólogo jesuíta; portanto, se a pedra angular da Constituição e do Estado brasileiro - bem como a pedra angular da própria ideia de Democracia -, provêm da estatura e da pena de um teólogo, como que a invocação, num Estado Democrático de Direito, da leitura bíblica e do uso da frase “sob a proteção de Deus” é tida como ADI; é de se estranhar que magistrados supostamente tão ferrenhos na defesa da Constituição não compreendam o fundamento daquilo que defendem de maneira tão ferrenha; aliás, como que invocar a expressão, “sob a proteção de Deus” viola a liberdade religiosa? É estranho que haja alguém que diga que falar de Deus, ou fazer uma prece a Deus, é inferir a liberdade religiosa; pelo contrário, falar de Deus, é confirmar e atestar de maneira apodítica a liberdade religiosa.

Com isso, a atitude do TJ-SP em declarar como ADI a leitura bíblica e o uso da frase “sob a proteção de Deus” nas atividades legislativas, seja em que nível for, não é correta; na verdade, atenta contra o fundamento da Constituição e contra a própria liberdade religiosa; mas, uma coisa tem que ser dita: provêm da influência do comunismo no Poder Judiciário a ideia que falar de Deus é inferir a liberdade religiosa, que é o sofisma mais imbecilizante dos últimos tempos. A própria unanimidade de tal decisão demonstra o aparelhamento comunista do Poder Judiciário; pois, a Bíblia é a referência religiosa fundante da democracia moderna; então, como que a leitura bíblica na atividade legislativa pode ser uma ADI; o que não pode ocorrer é a obrigatoriedade de imposição de religião, pois o Estado é laico, mas a leitura bíblica faz parte indissolúvel da democracia, gostem os comunistas ou não; além disso, a invocação da prece “sob a proteção de Deus” é o fundamento das liberdades, pois, sem Deus, não há liberdade; novamente, surge a pergunta ecoando em ecos cósmicos sobre todo o universo: COMO QUE FALAR DE DEUS É INFERIR A LIBERDADE RELIGIOSA? Só na intelecção esvoaçada dos comunistas. Qualquer pessoa pública que tenha um pingo de juízo e inteligência, e que ama a democracia, sabe que a base para a própria democracia está na ordem estabelecida por Deus.

18 de julho de 2023.

 

Texto 33: Existe algum ser humano que é um animal selvagem?

Recentemente, supostamente um ministro do STF foi escorraçado e seu filho agredido no Aeroporto Internacional de Roma; é bom que se afirme que agressão física sempre é errada, inclusive contra aqueles que erram descaradamente contra a Constituição.

Mas, o atual presidente veio a público para defender o ministro das supostas agressões físicas sofridas; até ai não há problema; o problema é a expressão do atual presidente contra supostamente aqueles que agrediram; os agressores, tem de ser punidos, de acordo com a lei por causa de agressão, se ela realmente existiu; mas o atual presidente utilizou-se da seguinte expressão: “Essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem de ser extirpada”. E existem dois problemas nesta expressão:

1. Primeiro, a desinformação propagada pelo atual presidente, sobre neofascismo colocado em prática no Brasil; não existe neofascismo no Brasil; na verdade, não existe fascismo no Brasil desde Getúlio Vargas; então, como que o atual presidente fala sobre isso; e esta desinformação é ato de inconstitucionalidade, devido que na Constituição afirma-se que todos tem direito a informação: “é assegurado a todos o acesso à informação” (art. 5, inciso XIV); logo, se o presidente da República se utiliza do artifício da desinformação, é um ato de inconstitucionalidade (e fato comprovado para protocolar o impeachment).

2. Segundo, “essa gente... tem de ser extirpada”; como que um presidente fala em “extirpar’ essa gente, que nem sequer existe, pois, eles as qualificara como neofascistas; é crime hediondo falar em extirpar pessoas, e isso publicamente, e pior, por um chefe de Estado; um chefe de Estado que fala em extirpar pessoas está na incentivando o genocídio, que é crime contra a humanidade (como disposto no Estatuto de Roma); então como que os comunistas querem ter sequer um pingo de honra para falar de quem quer que seja; a frase do atual presidente em querer extirpar, seja quem for, é motivo mais do que gritante para retirá-lo da função, pois é algo ignominioso internacionalmente ter um presidente que incentiva o genocídio.

Aliás, na época na Alemanha nazista, Hitler afirmara que as pessoas que eram contra seus propósitos deveriam ser extirpadas, e então, iniciou-se o holocausto.

Deste modo, quando o presidente chama estes que ele diz querer extirpar de animais, é bom que se saiba que o ser humano é chamado de animal racional pela condição diante do reino animal, mas nenhum ser humano pode ser chamado de animal por atitudes racionais, mesmo que erradas e/ou criminosas; pois, senão todos os comunistas são animais irracionais; pois, a Escritura Sagrada afirma que todos aqueles que estão contra a razão são como animais embrutecidos (cf. Sl 73.22), e como o comunismo é uma doutrina anti-razão, logo, os comunistas são irracionais.

Deste modo, o atual presidente sendo comunista, e chamando outras pessoas de animais, na verdade está chamando a si mesmo de animal; pois, sendo os comunistas irracionais, utilizando-se das categorias utilizadas pelo atual presidente, então, os próprios comunistas são animais irracionais.

19 de julho de 2023.

 

Texto 34: É inconstitucional utilizar-se da expressão “sob a proteção de Deus”?

Recentemente, foi instituído pelo TJ-SP, que a utilização da expressão “sob a proteção de Deus” é inconstitucional; ainda que tenha sido algo particular, a respeito de uma cidade do Estado de São Paulo, a decisão chama a atenção; pois, a proibição da utilização da expressão “sob a proteção de Deus”, na verdade é violação hórrida da Constituição.

A Constituição Federal, fora promulgada feita a prece “sob a proteção de Deus”; no preâmbulo da Constituição, isto é, naquilo que vem antes, naquilo que constitui-se o ato formativo para a promulgação da Constituição, se diz: “Nós, representantes do povo brasileiro [...], promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte Constituição da República Federativa do Brasil”. A Constituição fora promulgada “sob a proteção de Deus”; então, tudo o que for constitucional no âmbito do Estado brasileiro, somente o é, “sob a proteção de Deus”.

Então, é de se estranhar como que é proibido tal expressão, e pior, sob o mote de ser inconstitucional a utilização da expressão “sob a proteção de Deus”; na verdade, a proibição do uso da expressão “sob a proteção de Deus” é que é uma grave violação a Constituição, porque despreza a própria instituição da Constituição; se a constituição foi instituída “sob a proteção de Deus”, então, tudo o que for constitucional deve ser “sob a proteção de Deus”.

Portanto, só existe constitucionalidade plena e harmoniosa “sob a proteção de Deus”, tal como é expressa pela vontade do povo brasileiro, a qual, por seus representantes, instituiu a Constituição Federal, a qual, os representantes eleitos pelo povo, os políticos, bem como os magistrados, devem manter, defender e cumprir; e isto, “sob a proteção de Deus”. A base da Constituição, bem como a base para se manter, defender e cumprir a Constituição, só existe e é efetivada “sob a proteção de Deus”, pois assim a Constituição fora promulgada.  

20 de julho de 2023.

 

Texto 35: Nota sobre resolução 715 do Conselho Nacional da Saúde.

1. Recentemente, no dia 20 de julho de 2023, o Conselho Nacional de Saúde promulgou a resolução 715, na qual, entre tantas coisas, tenta legalizar o aborto e a liberação das drogas; evidentemente, o Conselho Nacional de Saúde não tem autoridade para legislar em leis anti-vida; ainda que o Art. 1º, §1º, da Lei Federal nº 8.142/1990, afirme que é competência do Conselho Nacional de Saúde avaliar a situação da saúde e propor diretrizes para a melhoria da saúde nos diversos níveis correspondentes, ainda sim, tudo o que diz respeito a saúde deve respeitar os princípios básicos pelos quais é constituído o Estado brasileiro, o que a resolução 715 de 20 de julho de 2023 viola de maneira colossal.

2. E, mesmo que a Constituição afirme que a saúde é um direito de todos, é bom que se saiba, e isso como uma OBVIEDADE, que não existe lei pró-saúde que seja anti-vida; não existe competência constitucional do Conselho Nacional de Saúde para que alguma lei que seja contrária a vida e a inteligência humana seja aprovada; o aborto é prática anti-vida, logo, o aborto é um ato pleno de inconstitucionalidade; do mesmo modo é com a liberação das drogas, pois, as drogas, como fato comprovado cientificamente, destroem a inteligência; logo, a liberação das drogas é pressuposto anti-saúde, portanto, também é um ato pleno de inconstitucionalidade.

3. Logo, toda a baboseira que o Conselho Nacional de Saúde arrola para si no preâmbulo da resolução 715 é desmontada pelo princípio constitucional imutável de que a vida é inviolável, mesmo diante de ações do Conselho Nacional de Saúde que estejam contra a Constituição. Logo, a proposta de legalizar o aborto e descriminalizar as drogas são princípios anti-saúde, bem como são princípios anti-vida. Portanto, urge aqueles que tem a competência legislativa, tanto os deputados como os senadores protestarem contra a resolução 715, e assim lutarem contra a mesma, porque qualquer mudança na lei é função do legislativo e não do Conselho Nacional de Saúde, o qual nas propostas da resolução 715 demonstra a própria inconstitucionalidade de sua existência ao fazer tais propostas.

I. O que é anti-vida não é pro-saúde.

4. A resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde propõe, entre tantas práticas anti-vida, o aborto; e é de se espantar como que pessoas com um pingo de juízo aceitem práticas anti-vida como se fossem monumentos pró-saúde. Aborto é prática anti-vida, logo, é prática anti-saúde; a Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma categoricamente no Art. 3: “todo ser humano tem direito à vida”; aborto não é direito a vida; na verdade, o aborto viola o direito a vida da Declaração dos Direitos Humanos; portanto, o aborto é prática contrária aos direitos humanos.

5. Além disso, a Constituição afirma que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, enquanto Estado Democrático de Direito, é a dignidade da pessoa humana (art. 1, inciso III); logo, qualquer prática que infira a dignidade da pessoa humana é ato de inconstitucionalidade; por isso, a prática do aborto além de ser contra os direitos humanos, também é contra a Constituição. Onde há permissão do Estado para o aborto, onde a descriminalização do aborto, não há dignidade da pessoa humana. E a própria Constituição assegura a todos os brasileiros a inviolabilidade da vida (art. 5); por isso, o aborto é totalmente contra a Constituição.

6. Deste modo, como é que o Conselho Nacional de Saúde e o Governo querem apoiar uma prática anticonstitucional; é uma obviedade: uma lei que procura legalizar o aborto é uma lei anti-vida; então, como que o Conselho Nacional de Saúde, por meio da Conferência para a Saúde, instituída por lei para preservar e avaliar a saúde, incentiva uma prática anti-vida; se o Conselho Nacional de Saúde apoia a legalização do aborto, então, a própria existência do Conselho Nacional de Saúde e da Conferência da Saúde estão contrários as suas disposições e propósito estabelecido por lei; logo, há no Conselho Nacional de Saúde um perigo eminente a ordem constitucional e a ordem democrática do Estado brasileiro; se um conselho nacional incentiva algo anticonstitucional tal como o aborto, então, há desrespeito para com a lei e a ordem.

7. Se o Conselho Nacional de Saúde apregoa uma prática anti-vida, então, o próprio Conselho Nacional de Saúde é anticonstitucional, cabendo a um dos poderes corrigir e coibir as ações anticonstitucionais de um conselho nacional; pois, são inferência direta e destrutiva a harmonia constitucional do país; pois, onde há inconstitucionalidade de um órgão federal, ou de um conselho nacional, se o Congresso e/ou o Senado aprovarem, pode haver um GLO, para garantir a lei e a ordem (art. 142) - no caso, para garantir o cumprimento do direito a vida prescrito pela Constituição e que o Conselho Nacional de Saúde quer burlar implementando uma prática anti-vida, o aborto. É uma máxima básica: o que é anti-vida (anticonstitucional) não é pró-saúde; logo, o que é anti-vida (o aborto) é tentativa de destruir a lei e a ordem.

II. O que é pró-droga é anti-saúde.

8. Além disso, a resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde também procura descriminalizar o consumo de drogas; e é evidente que o que é pró-droga é anti-saúde; a atitude de se querer descriminalizar as drogas é um desrespeito para com a própria saúde, a qual, segundo a Constituição é direito de todos; e o ativismo ideológico pró-droga, é sinal continental das políticas anti-saúde do governo vigente.

9. Assim sendo, a própria atitude do Conselho Nacional de Saúde em colocar como pauta a ser buscada a descriminalização das drogas, evidencia que o mesmo não preza por aquilo que constitui sua razão de ser, a saber, velar pela saúde e pela preservação e cultivo da mesma. E se o consumo de drogas ilícitas, como o Crack e a Maconha, ou outra droga de mesma espécie, causa perdas quase que irreparáveis à saúde humana, como é que os responsáveis pelo cuidado com a saúde elaboram uma resolução tida como “programa pró-saúde” em que se quer descriminalizar o aborto e descriminalizar o consumo de drogas.

10. Por isso, toda invectiva pró-droga, seja através do Conselho Nacional de Saúde, seja através da atividade político-partidária de magistrados, é sinal clarividente de inconstitucionalidade. A doutrina pró-droga, assim como a doutrina pró-aborto, talhadas sobre as labaredas do anticristo, são sinais evidentes de inconstitucionalidade porque violam a vida e vituperam a saúde; além disso, a descriminalização das drogas, da mesma forma como a descriminalização do aborto, é contra os Direitos Humanos. Evidentemente, o que é pró-droga é contra os direitos humanos.

Deste modo, a atitude do Conselho Nacional de Saúde em querer descriminalizar as drogas é proveniente de práticas hediondas e doutrinas que rompem com a ordem constitucional, porque violam a vida, e o direito a vida é uma das bases da ordem constitucional; logo, se há violação ao direito a vida há desordem constitucional. Portanto, segue-se uma obviedade: O QUE É PRÓ-DROGA É ANTI-SAÚDE.

E isto basta quanto a análise da resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde.

01 de agosto de 2023.

 

Texto 36: Edmund Husserl X Paulo Freire.

Certa feita, alguém afirmou que Paulo Freire era o maior pensador do século; certamente, tal afirmação gera certo desconcerto, pois, Paulo Freire está longe de ser o maior pensador do século, na verdade pode, sem sombra de dúvidas, ser chamado de o mais imbecil pensador do século; e isso se observa fazendo um breve comparativo entre Paulo Freire e Edmund Husserl.

Husserl é o maior pensador do século, o que é um fato; e ao se comparar toda a obra de Paulo Freire, com o devido respeito, se observa que toda a obra de Paulo Freire não chega aos pés de muitas das obras de Husserl; qual obra de Paulo Freire, respeitada as diferenças entre temas e assuntos, chega perto das “Investigações Lógicas”, ou das “Meditações Cartesianas” ou de “A Crise das Ciências Europeias e Fenomenologia Transcendental”, etc. Não há nenhuma obra de Paulo Freire que sequer chegue perto destas e de muitas outras obras de Husserl; na verdade, os “Prolegômenos as Investigações Lógicas” de Husserl vale mais do que toda a obra de Paulo Freire.

Então, como querem que Paulo Freire seja o maior pensador do século, se suas obras nem sequer chegam perto da profundidade das obras do maior filósofo da modernidade; aliás, pode-se afirmar que entre 99% dos especialistas na obra e no pensamento de Paulo Freire sequer teriam a capacidade de ler, por exemplo, “A Crise das Ciências Europeias e Fenomenologia Transcendental”, ou “Coisa e Tempo” de Husserl. Isso também é um sinal de que o maior pensador do século não foi Paulo Freire, mas de maneira indiscutível o maior pensador do século, e não somente do séc. XX, mas o maior e mais importante pensador da modernidade, foi Edmund Husserl, diante de quem Paulo Freire não passa de um mero raquítico.

07 de outubro de 2023.

 

Texto 37: O conflito entre Israel e os palestinos.

Golda Meir, que fora primeira-ministra de Israel, e liderou Israel durante a Guerra do Yom Kippur (1973), certa feita afirmara: “Se a Palestina baixar as armas: haverá paz. Se Israel baixar as armas: não haverá mais Israel”.

E a afirmação de Golda Meir está absolutamente correta; a raiz do conflito é a tentativa de destruir Israel; os inimigos de Israel, que estão em muitas nações vizinhas, querem destruir Israel; então, o problema não é a força militar de Israel, mas sim os grupos terroristas e as nações que querem destruir o Estado de Israel. E Israel se defender de maneira plena e firme, é uma forma de proteger os próprios Direitos Humanos.

Deste modo, Golda Meir fora cirúrgica em analisar a raiz da questão; só haverá paz quando os palestinos abaixarem as armas, pois, são estes que querem destruição e terror; agora se Israel abaixar as armas, o próprio Israel deixará de existir; a guerra de Israel é pela existência e pela sobrevivência diante de um cenário repugnante de antissemitismo, propagado inclusive por muitos semitas; e em várias nações ao redor do mundo, palestinos e árabes fizeram festas com a morte brutal e cruenta de judeus e outros que estavam em Israel; não é preciso ter uma grande inteligência e erudição para se ter a percepção de quem está errado neste conflito são os terroristas palestinos e todos aqueles que querem a destruição de Israel. Logo, que Israel permaneça com as armas alçadas, quando os terroristas e todos os antissemitas quiserem atacar seus cidadãos.

A sabedoria de Golda Meir, em suas afirmações feitas a tantas décadas atrás continuam a ecoar; pois, embora os tempos sejam outros, a raiz da questão é a mesma. Por isso, as sábias palavras de Golda Meir servem-nos de instrução ainda em tempos atuais: “Se a Palestina [ou outros do Oriente Médio] baixar as armas: haverá paz. Se Israel baixar as armas: não haverá mais Israel”.

18 de outubro de 2023.

 

Texto 38: Não ao Halloween, Sim ao Saci.

Hoje, dia 31 de outubro, não somente é a data em que os protestantes comemoram a Reforma Protestante; mas também é a data de lendas e de contos de horror.

Nos EUA, o dia 31 de outubro é a comemoração do dia das bruxas, o Halloween; conquanto seja uma data especificamente americana, a comemoração se espalhou ao redor do mundo e se tornou corriqueira em muitos países; todavia, uma coisa chama a atenção no Halloween, que é se comemorar o dia das bruxas; as bruxas fizeram tantos males inomináveis a humanidade, e como é que se pode comemorar aquelas que trouxeram inúmeros males ao ser humano.

Pior ainda é que a comemoração do Halloween se tornou corriqueira até mesmo no Brasil, um país com folclore muito mais rico do que o folclore americano; fala-se muito do Halloween e muitos comemoram o Halloween, mas dia 31 de outubro no Brasil é o dia do Saci, e quase ninguém falou no Saci; os EUA tem muitas coisas excelentes que devem ser copiadas e tidas com muita admiração; mas, o Halloween não é uma das dessas coisas; o Halloween é uma das coisas mais destetáveis que a cultura americana legou ao mundo.

Por isso, um povo com cultura folclórica como o Brasil não precisa copiar ou comemorar o Halloween, uma festa em honra ao mal e a quem fizera tantos males a humanidade; é melhor se comemorar o Saci, muito mais propício a educação do imaginário e que faz parte do desenvolvimento da identidade nacional.

O Saci é muito mais benéfico do que o Halloween; para se compreender isso basta observar a história de cada um destes aspectos folclóricos e se saberá qual é maléfico (Halloween) e qual é benéfico (Saci).

31 de outubro de 2023.

 

Texto 39: A nova onda da direita: o que esperar?

Nas recentes eleições ocorridas em muitos países ao redor do mundo, houve um fato interessante: muitos políticos ditos de direita ganharam as eleições gerais em seus países; por exemplo, na Argentina, nos Países Baixos, entre outros países, houveram vitórias significativas por parte de políticos com o programa político mais conservador.

Mas estes movimentos, embora significativos e de suma importância não constituem aquilo que se designa por conservadorismo; constituem-se de movimentos de resposta as destruições ocasionados pelos comunistas em seus respectivos países; é um movimento oriundo de políticos com o viés mais conservador que ao verem seus países serem desfigurados e corrompidos pela esquerda decidiram tomar as rédeas e propor uma mudança a partir de uma perspectiva mais sóbria e que visa o crescimento e o desenvolvimento.

É bom que se faça esta distinção, porque esta ‘nova onda” da direita pode ser uma bênção, se estes governos se fortalecerem e fortificarem, mas também pode ser uma maldição, pois, os comunistas ao perderem nestes países ficaram muito quietos e supostamente sem ação, o que por si é algo preocupante; pois, estes movimentos mais a direita que surgiram como resposta, se não seguirem a linha do conservadorismo, servirão para colocar a esquerda de novo no poder futuramente, já que o comunismo tem desfigurado o conservadorismo e conseguido fazer do falso conservadorismo uma ideologia dependente do comunismo, sem que os conservadores se apercebam.

Esta “nova onda” da direita pode ser parte da estratégia comunista para empreender uma dominação ainda mais englobante nos próximos anos. Por isso, a “nova onda” da direita ao redor do mundo tem de ser observada, para poder se observar se são realmente resposta conservadoras, ou se são permissão do comunismo para que possam assumir o poder posteriormente.

28 de novembro de 2023.

 

Texto 40: Os judeus e as nações.

O Senhor trata as nações como as nações trataram os judeus”; esta frase de Benjamin Disraeli, o pai do conservadorismo moderno, é uma máxima que permeia a existência das nações ao longo da história; além do que é um axioma insubstituível do conservadorismo, bem como um provérbio inestimável da sabedoria política.

E é um fato comprovado pela história; os babilônios, que destruíram e queimaram Jerusalém, não existem mais; os assírios, que tentaram destruir os judeus, não existem mais; os romanos, que os massacraram sob o comando do general Tito, não existem mais; os nazistas, que quiseram exterminar o povo judeu, não existem mais; entre tantas outras nações e impérios que foram dissolvidos e desapareceram porque quiseram destruir os judeus.

Estas nações infames e vis que lutaram e quiserem acabar com os judeus deixaram de existir, pois, o Senhor trata as nações a partir da medida com que as nações tratam os judeus. Na verdade, na história de Israel se cumpre de maneira peculiar os versos inauditos do salmista: “Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora, diga Israel: Se não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós, eles, então, nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós” (Sl 124.1-3).

Assim sendo, se reconhece a dignidade de uma nação e de um povo pelo modo como esta nação e este povo tratam os judeus; na verdade, a balança pela qual Deus pesa as nações é o modo como tratam os judeus; as nações que cuidam e velam pelos judeus são abençoadas e prosperam (cf. Sl 122.6); já as nações que querem destruir os judeus, se cumprem as palavras do Senhor direcionadas ao rei Belsazar: “Pesado foste na balança e foste achado em falta” (Dn 5.27).

29 de novembro de 2023. 


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