Texto 21: Os demônios do psicologismo.
A psicologia, certamente, foi a ciência que mais
ganhou notoriedade a partir do séc. XX; e é algo muito interessante, já que na
Enciclopédia Britânica de 1915 a psicologia ainda era definida como um ramo da
filosofia; mas, o crescimento da psicologia, conquanto tenha tido grande amparo
pela obra de Freud e de Jung, este crescimento espantoso trouxe uma série
inumerável de aporias.
No entanto, que se saiba que estas aporias já existiam
no séc. XIX, em grande parte através daquilo que ficou conhecido como
psicologismo, isto é, a deificação da psicologia sobre o saber, particularmente
na sobre-elevação da psicologia em detrimento da lógica; e a respeito do psicologismo,
já Edmund Husserl houvera entendido a problemática em torno desta questão, que
nos “Prolegômenos as Investigações Lógicas” demonstra de maneira
irrefutável os perigos e aporias do psicologismo, naquilo que Olavo de Carvalho
acertadamente chamou de a mais profunda refutação que alguém já fez sobre algum
assunto na história do conhecimento humano.
Husserl desmontara o psicologismo; mas, infelizmente,
o psicologismo permanecera e está presente hoje em dia, pois, o marxismo, na
manipulação que fizera na psicologia através dos teóricos da escola de
Frankfurt e outros filósofos, tornara a psicologia novamente psicologista; isto
é, propagaram a ideia que a psicologia é “superior” e mais importante que a
lógica, numa nova forma do primado da vontade sobre o intelecto; e isso já ocasiona
a destruição do pensamento racional.
O psicologismo é uma das mais vis alternativas que o
comunismo retomara para destruir o verdadeiro propósito da psicologia; tanto
que hoje em dia muitas pessoas, principalmente aquelas que estão na mídia e que
ocupam cargos públicos, apoiam a ditadura da opinião, em vez de apoiarem o
saber, o conhecimento; apoiam a doxa (opinião) ao invés de apoiarem a episteme
(ciência); e isto é fácil de se observar pois tudo o que é opinião hoje em dia,
através de um subjetivismo doentio, arrola para si a posição de ser respeitada
como um saber; opinião é opinião e pode ser rechaçada como opinião, o que não é
crime e nem intolerância.
O psicologismo propaga a ditadura do “eu” e suas
vontades sobre as regras do pensamento correto (lógica), e, com isso torna a
opinião sem fundamentação digna de aceitação; e opinião sem fundamentação deveria
ser combatida e rechaçada veementemente; mas quando isso ocorre hoje em dia,
principalmente no Brasil, as pessoas chamam os outros de intolerantes por
simplesmente terem tido suas opiniões criticadas e combatidas. Quem é
intolerante, quem critica uma opinião sem fundamentação, ou quem quer arrolar
para uma opinião sem fundamentação o epíteto de ciência. É clarividente que
quem é intolerante é quem arrola para uma opinião sem fundamentação a
possibilidade desta ser respeitada tal como um saber fundamentado.
Por isso, os demônios do psicologismo tem de ser
combatidos; pois, tornar a sociedade sujeita ao subjetivismo doentio como tem
ocorrido, só gerará mais destruição e ainda mais aporias indissolúveis; e na
verdade, o psicologismo é a raiz da ditadura dos direitos em detrimento do
direito; pois, se alguém com alguma opinião sem fundamentação arrola para si
supostos “direitos”, e se a lógica tiver sido destruída, como o psicologismo
faz, então, estes “direitos” serão institucionalizados em detrimento do
direito; os demônios dos psicologismo se estabelecem e corrompem não somente a
psicologia, mas toda sociedade; pois, sem a lógica, tudo o que é pensamento
errado e desfigurado, se torna aceitável e supostamente “viável”, e todas as
ações humanas passam a ser medidas de acordo com a vontade de cada um, o que
gera uma loucura generalizada, quase que impossível de ser vencida.
14 de junho de 2023.
Texto 22: Não a criminalização da descriminação a
políticos.
Recentemente, foi feito um projeto de lei que busca
criminalizar a descriminação contra políticos e/ou ministros públicos federais,
sejam do poder judiciário sejam ocupantes de cargos públicos; tal projeto é uma
infâmia, porque os políticos podem roubar, serem descondenados e fazerem o que
quiserem sem prestarem contas ao povo e a Constituição.
Na verdade, a criminalização a descriminação a
políticos é uma velha tentativa comum a ideologias totalitárias para arrumarem
uma forma de censurarem e calarem aqueles que os criticam, alegando com isso
uma suposta criminalização das críticas.
Nas primeiras semanas de 1935 na Alemanha nazista,
Hitler e o partido nazista elaboraram primeiro uma lei que procurara impedir
que se falassem contra integrantes do governo; ao passo que, após esta
criminalização feita, Hitler e o partido nazista começaram a se livrar
paulatinamente daqueles que na política e na vida pública falavam contra e
criticam o governo nazista; logo após, Hitler e o partido nazista trataram de
perseguir os religiosos que criticam a ideologia política do governo nazista,
expulsando-os da Alemanha da época.
Onde é estabelecida a criminalização de criticas
contra políticos, é clarividente que os políticos estão contra a Constituição;
o povo é supremo, e o povo pode criticar quando quer e quem quer,
principalmente os que foram eleitos como representantes do povo; o povo pode
criticar a quem elege. A criminalização da crítica a políticos e a outros
integrantes do governo é o passo inicial para a condenação daqueles que
perseverarem nestas críticas.
Um exemplo clássico é o caso de Karl Barth, o lendário
teólogo suíço, que em 1933 e 1934 mandara algumas cartas a Hitler, criticando e
denunciando estas práticas infames de Hitler e do partido nazista, bem como
demonstrando e escrevendo ensaios afirmando a necessidade das liberdades, ao
passo que, quando fora estabelecida a criminalização da crítica ao nazismo, os
primeiros a serem perseguidos foram os políticos e depois os religiosos, que
foram ou presos ou obrigados a deixarem a Alemanha da época.
Barth foi obrigado a deixar a Alemanha e mudara-se
para a Suíça; Niemöller fora preso; Bonhoeffer, constante vigiado até
finalmente ser preso, e depois, martirizado; os políticos contrários ao
nazismo, foram ou presos e torturados, ou mortos; os judeus, foram
vilipendiados em campos de concentração e o holocausto se iniciara; entre
tantas outras coisas horrendas e inomináveis que o nazismo fizera.
Por isso, que os políticos ponham a mão na consciência
e jamais aceitem a criminalização a crítica ou a supostas descriminações a
políticos ou a quem quer que seja; pois, assim, estarão preparando o terreno
para que todo aquele que fale contra e/ou critique os políticos ou integrantes
dos estamentos do Estado, sejam presos e perseguidos; como aliás já acontece
por parte do Poder Judiciário, que erra contra a Constituição em práticas e
atividades políticos-partidárias, e depois, persegue aqueles que criticam esta
inconstitucionalidade do Poder Judiciário.
Se aprovarem tal criminalização, mais a frente
colherão os frutos nefastos que advêm da censura desmedida, que de uma forma ou
de outra estão a todo custo tentando implementar ao povo brasileiro; seja sobre
o mote de regulamentação das redes, seja em criminalização a critica a
políticos, a ideia é a mesma, a saber, censura sobre aqueles que criticam as
atitudes e as práticas daqueles que estão no poder. Que poder é esse que para
se estabelecer precisa censurar e perseguir aqueles que lhe são contrários;
este é a mais vil forma de poder, pois é a antessala do Estado Total.
15 de junho de 2023.
Texto 23: A politização do indicado ao STF.
A indicação de ministros para o STF, conquanto seja
prerrogativa do Presidente da República tem de estar de acordo com a
Constituição; o Presidente da República não é livre para fazer indicações a
esmo, mas indicações que contemplem totalmente o que é prescrito pela
Constituição, pois senão são indicações falsas e fraudulentas.
E um dos dispositivos mais esquecidos e negligenciados
para a indicação ao STF descrito pela Constituição é a neutralidade, a
imparcialidade político-partidária; um ministro do STF, e de qualquer outro
tribunal público, tem de ser politicamente imparcial no exercício da
magistratura.
E a indicação a supostos novos ministros ao STF também
tem de observar isso; e sobre isso há algo curioso, a atividade
político-partidária do atual indicado pelo presidente para ocupar uma vaga no
STF.
Se já existe uma intensa atividade político-partidária
por parte do indicado, e daqueles que querem esta indicação, a partir do viés
ideológico do atual presidente, será que não ocorrerá a mesma atividade
político-partidária após uma suposta confirmação do indicado para a referida
vaga? Evidentemente, se o indicado for aprovado, a atividade
político-partidária permanecerá, como já se tem mostrado de antemão na própria
indicação e na sutil manipulação sofística em encontros e coisas similares com
aqueles que são responsáveis por votar e por aqueles que possivelmente poderiam
se colocar contra tal indicação ou rechaçá-la, como políticos conservadores e
políticos ligados a ala religiosa.
Ao que parece é uma troca de favores, o presidente
indica, e o indicado faz o “meio de campo” em favor do presidente contra
aqueles que se lhe opõem e para que as indicações sejam efetivadas e a
manipulação comunista continue a todo o vapor. Em suma, esta tem sido a triste
realidade em relação aos indicados para os cargos de ministros do STF.
16 de junho de 2023.
Texto 24: A “filósofa” e o cristofacismo.
Recentemente, uma senhora conhecida como “filósofa”
(vejam bem, “filósofa”!?), falou sobre cristofascismo; e é uma infâmia
desrespeitar o nome de Cristo; guerra santa contra quem desrespeita o nome de
Cristo; a infâmia e imbecilidade destes que falam mal de Cristo e da Igreja é
continental; esta rale de sofistas que se pronunciam contra Cristo e contra a
Igreja; se existe algum “suposto” argumento racional contra a doutrina que
apresentem, se não que fiquem calados e ponham a mão na boca para falar mal de
Cristo.
Mas, é de se surpreender que uma “filósofa”
afirme tais baboseiras e imbecilidades. Pois se espera que as pessoas
conhecidas como “filósofos” não cometam erros interpretativos básicos e nem
cometam erros históricos-filósofos básicos; mas analisemos alguns aspectos:
Primeiro, porque como que existe uma filósofa que
cometa erro de informação (fake-news) sobre fatos históricos; é
impressionante o fato de que “filósofos” badalados pela mídia e pelos partidos
comunistas podem cometer erros fundamentais de informações históricas e
filosóficas e são aceitos e respeitados como pessoas de conhecimento. Cadê os
guardas das fake-news; quando os comunistas cometem erros grosseiros e
imbecilizantes não é fake-news, agora quando os conservadores falam a
verdade aparece tudo mundo dizendo que é fake-news.
Segundo, como que uma “filósofa” ligada a
partido comunista quer falar algo de fascismo; no ditado popular é o chiqueiro
querendo falar mal do porco; os comunistas não tem honra moral e nem honra
intelectual para falar de fascistas e nazistas; pois, foi o comunismo quem
criou o fascismo e o nazismo; aliás, apenas a leitura dos livros do prof.
Anthony James Gregor - cito apenas um autor para não humilhar -, seria
suficiente para esta “filósofa” entender esta imbecilidade que ela, como
comunista, cometera ao querer chamar alguém de fascista. E por isso tornara
ignominiosa toda suposta obra que estabelecera pelo fato de querer falar de “cristofascismo”.
Filósofos e pensadores que cometem tais ignomínias sequer são dignos de serem
respeitados como filósofos.
Terceiro, como que uma pessoa que diz ser uma “filósofa”
quer falar mal da ex-primeira-dama, ou de quem quer que seja afirmando coisas
erradas; como que algum comunista quer falar mal de outra pessoa, e pior,
cometendo erros históricos e filosóficos e maldizendo o nome de Cristo; é a
infâmia das infâmias, mas que demonstra a verdadeira face cultural dos filósofos
do comunismo brasileiro; estes filósofos do comunismo são pensadores calcinados
pelas labaredas do anticristo.
Quarto, como que uma “filósofa” que não entende
nem de filosofia quer falar de teologia, e critica a questão do que é chamado
nos meios carismáticos e pentecostais de “dom de línguas”; é de se
assustar que filósofos e filósofas que não conhecem nem a filosofia, e nem a
história, queiram falar da teologia; se não entendem filosofia, jamais
entenderão algo da teologia; pois, filósofos não tem autoridade intelectiva e
nem autoridade vocacional para legislar teologicamente; ainda mais uma “filósofa”
que nem sequer sabe a própria filosofia. E se querem criticar o “dom de
línguas” dos irmãos carismáticos-pentecostais porque que não fizeram uma
análise na história da Igreja sobre o assunto; esta “filósofa” nem
sequer conhece um dos padres da Igreja e quer falar sobre doutrina.
Penso que esta “filósofa” se quiser continuar
sendo respeitada deveria primeiro estudar literatura, depois estudar filosofia,
e assim circunscrever alguma contribuição filosófica digna de tal nome, e
depois, ter a hombridade e um pingo de honra e decência para retirar estas
imbecilidades que pronunciara em meios de comunicação públicos contra Cristo,
contra a Igreja e contra outras pessoas.
16 de junho de 2023.
Texto 25: O que é fascismo?
Os comunistas novamente tem chamado o grupo
conservador (a direita) de fascistas; e hoje, o atual presidente voltou a
chamar o ex-presidente e seus aliados de fascistas; e é de se assustar como que
um presidente, e até mesmo estudiosos, padres, bispos, pastores, falem de
fascismo sem saberem o que significa.
O fascismo foi uma doutrina e ideologia
sócio-filosófica que surgiu em meados dos anos 1910 na Itália, como fruto do
pensamento comunista circundante, que procurava meios de ação para a
implementação da ditadura comunista só que de maneira diferente das tentativas
até então falhas do comunismo russo de implementar uma ditadura; destes meios
de ações diversos, surgiu o fascismo, que basicamente é a mesma coisa que o
comunismo, pois até hoje os comunistas se utilizam das ideias fascistas; e após
o estabelecimento da Revolução Russa, o fascismo foi constantemente apoiado por
Lênin e Trotsky; na verdade, o fascismo, assim como o nazismo, só ganhou força,
incentivo, apoio intelectual e financeiro, pela ação dos comunistas. Mussolini
só subiu ao poder em 1922 pelo apoio e ajuda dos comunistas.
E, quando Stálin mapeou a situação da Europa nos anos
iniciais em que assumiu o poder na U. R. S. S., para dar continuidade ao plano
de Lênin de uma Guerra Mundial ainda mais terrível e sanguinária que a Primeira
Guerra, Stálin preparou uma série de mentiras a serem divulgadas pela
propaganda comunista para utilizar-se tanto do fascismo quanto do nazismo para
velarem o verdadeiro propósito do comunismo, a saber, dominar toda a Europa.
Para isso, Stálin mandou que mentissem sobre o
fascismo, fazendo com que os comunistas acusassem de fascista quem quer que
fosse de direita ou contra o comunismo; vejam bem esta mentira fora cunhada por
Stálin nos anos de 1930, e permanece quase que intocada até os dias atuais; os
comunistas chamam os conservadores de fascistas e todo mundo acredita. O mesmo
acontecera com o nazismo, que Stálin usara para poder esconder as atrocidades
ainda maiores que cometera sob a sombra do Holocausto feito pelos nazistas.
Mas, em se tratando do fascismo os comunistas desde
então tem acusado todos aqueles que criticam e se opõem ao comunismo de
fascistas; mas comunismo e fascismo são de esquerda, ao contrário do que quase
todos acham; pois o comunismo é luta da classe operária (proletariado) contra
classe burguesa (burguesia), enquanto que o fascismo é luta de nações operárias
contra nações burguesas; a única diferença entre comunismo e fascismo é essa, a
qual é estabelecida a partir dos escritos dos fundadores do fascismo e das manipulações
feitas por Stálin, e seguida pela Internacional Comunista desde então como base
de ação e de propaganda comunista para caluniar os conservadores; qualquer
comunista que chama outro de fascista, esta tentando manipular e esconder os
verdadeiros propósitos do comunismo.
E veja-se bem como que os comunistas são mestres da
mentira, pois uma mentira contada e propagada a quase 100 anos atrás, permanece
até os dias atuais, enganando muitas pessoas desavisadas. E que todos saibam,
fascismo não é de direita, fascismo é de esquerda; o que se comprova de maneira
indubitável nos escritos dos pensadores fundadores da ideologia fascista.
19 de junho de 2023.
Texto 26: A volta da regulamentação.
A regulamentação, novamente, voltou a cena; e é de se
assustar como que um pressuposto de dominação totalitária seja tão bem quisto
por pessoas da mídia e dos estamentos do Estado.
A ideia por detrás da regulamentação provém do
comunismo; mas propriamente, desde a queda da U. R. S. S., do comunismo chinês;
onde a influência do comunismo chinês tem chegado, a regulamentação tem se
tornado a palavra de ordem.
Mas por que? Simples, com a regulamentação, ainda que
se fale em regulamentação comedida e coisas similares, o comunismo se
fortalece; a ideia de regulamentação tem sempre imbuída a retirada da
liberdade, a qual deve existir de maneira total; a liberdade não pode se
infligida; e qualquer tipo de regulamentação, uma palavra mais branda para
censura, sempre desemboca na perda da liberdade.
E um fato esquecido comprova isso; nos anos de 1880 e
1890, o comunismo, pela influência de Marx e de Engels, começara a propagar na
Europa a ideia da regulamentação; como Marx houvera sido jornalista bem
entendia do poder das notícias da propaganda e da regulamentação para o
benefício do comunismo; aliás, quando o comunismo foi ganhando forma e corpo na
Europa, a partir dos anos de 1900, a ideia da regulamentação começara a
influenciar a política europeia; e aos poucos a regulamentação foi tomando
forma, primeiro com coisas ditas insignificantes, e depois, após a ascensão do
fascismo na Itália em 1922, e com a ascensão do nazismo na Alemanha em 1933, a
regulamentação tomara a forma final, a censura total, e isto sem que quase
ninguém se apercebesse; e por que? Porque a regulamentação foi sendo implantada
aos poucos.
E é justamente isso que estão tentando novamente fazer;
o comunismo chinês propagou a ideia de regulamentação, e hoje em dia quase toda
a Europa está trabalhando com a ideia de regulamentação; aliás, a Europa que já
deveria ter aprendido os perigos provenientes do comunismo e da ideia de
regulamentação.
E no Brasil, aos poucos esta ideia da regulamentação
está ganhado forma; até Projeto de Lei já existe, a chamada PL da Censura; se
querem regulamentar a todo custo, depois não reclamem dos frutos que virão; e o
povo que esteja atento, pois o que vem após regulamentação não é coisa boa, são
sempre coisas hórridas; pois, sempre, de maneira invariável, após a
regulamentação, sobrevêm a perda das liberdades fundamentais, que são a base
dos Direitos Humanos; a regulamentação é o primeiro estágio, na estruturação
das ideias comunistas, para que se possa tirar a liberdade sem que ninguém
perceba; a regulamentação sempre foi a primeira fase para a destruição dos
Direitos Humanos.
O comunismo fez isso no início do séc. XX, e este
século viu duas guerras mundiais, além das milhões de mortes causadas pelo
comunismo; o comunismo novamente está fazendo isso no séc. XXI, e qual que será
a consequência? Se a regulamentação continuar a ser a palavra de ordem dos
Estados ditos livres, certamente, as consequências serão ainda piores do que as
do séc. XX.
20 de junho de 2023.
Texto 27: O dia de Machado de Assis.
Hoje, dia 21 de junho, é o dia de Machado de Assis;
dia onde se relembra sua data natalícia; e nada mais importante para um país do
que festejar e honrar aqueles que legaram a marca da existência do Brasil no
cenário cultural.
Machado de Assis é o maior escritor brasileiro; e está
na prateleira de cima dos maiores escritores de língua portuguesa, sendo
superado apenas por Camões (o poeta maior da língua portuguesa), e pelo Pe.
Antônio Vieira (o prosador maior da língua portuguesa); mas, Machado está em pé
de igualdade com Gil Vicente, Fernão Lopes, João de Barros, Camilo Castelo
Branco, Alexandre Herculano, Eça de Queiroz e Fernando Pessoa; Machado de Assis
é, sem sombra de dúvida, um dos heróis da língua portuguesa, porque a obra de
Machado justifica e dignifica a existência do Brasil e da cultura brasileira.
Por isso, um dia onde se relembra a Machado, este que
fora jornalista, escritor, romancista, cronista, contista, poeta, crítico
literário, fundador e presidente da Academia Brasileira de Letras, etc.; e em
todos os gêneros literários honrou e dignificou a língua portuguesa; o que o
próprio Machado dissera certa feita de José de Alencar, pode ser aplicado a ele
mesmo, já que ninguém entendeu melhor a alma brasileira do que Machado; e por
isso, é mais do que merecido o título outorgado a Machado de ser o maior
escritor brasileiro.
E para homenagear a memória feliz e gloriosa de
Machado, resolvi parafrasear as inesquecíveis palavras de Rui Barbosa
proferidas em homenagem ao nosso maior escritor; eis esta singela paráfrase: “Machado
foi o clássico da língua; o mestre da frase; o árbitro das letras; o filósofo
do romance; o mágico do conto; o joelheiro do verso; o exemplar sem rival entre
os contemporâneos da elegância e da graça, do aticismo e da singeleza do
conceber e no dizer; é o que soube viver intensamente da arte, sem deixar de
ser bom”. Este é Machado, o nosso maior escritor e um homem que sozinho
justifica a existência do Brasil como país de cultura.
21 de junho de 2023.
Texto 28: A inelegibilidade de Bolsonaro e a derrocada
da democracia.
A recente atitude do STE em tornar o ex-presidente
Bolsonaro inelegível por oito anos, é uma vileza para a democracia, de igual
modo como se fosse a proibição de qualquer outro político a concorrer. Pois,
tornar alguém inelegível sem ter cometido crime, ou sem ter cometido erros
graves contra a democracia ou contra a Constituição, é a derrocada da própria
democracia.
E o argumento baseado foi de uma reunião, em que o
ex-presidente criticou as urnas eletrônicas; ao que parece pessoas tão eruditas
e capazes criam um “leviatã” incriticável, a saber, as urnas eletrônicas; e o
interessante é que se pode criticar tudo menos as urnas eletrônicas; então, as urnas
eletrônicas se tornaram o “deus” da justiça brasileira; se até a
religião e Deus podem ser criticados e o são inclusive por parte das atitudes e
falas de pessoas que fazem parte do governo vigente, então, como que as urnas
eletrônicas não podem ser criticadas.
Aliás, o atual presidente cometeu um erro
constitucional gravíssimo recentemente, muito mais grave do que a reunião em
que o ex-presidente criticara as urnas eletrônicas; o atual presidente
participou da reunião do Foro de São Paulo, organização criminosa e vil, da
qual muitos partidos de esquerda fazem parte, inferindo a lei que proíbe que
partidos políticos se filiem a organizações criminosas; o atual presidente
participou, discursou, elogiou ditadores sanguinários, o que por si é motivo
suficiente para se evocar o impeachment.
E tornaram o ex-presidente Bolsonaro inelegível por
criticar as urnas eletrônicas em uma reunião com embaixadores, enquanto o atual
presidente e o governo vigente demonstraram amigabilidade com ditadores, com
déspotas e com práticas antidemocráticas.
Por isso, a inelegibilidade de Bolsonaro não somente é
a derrocada da democracia, mas também demonstra a irracionalidade que tem
guiado a justiça brasileira; pois, é latente o comunismo por parte daqueles que
estão nos Tribunais Federais, e nos Tribunais Superiores, que ao invés de
basearem-se na reta razão para definir suas práticas e procedimentos,
baseiam-se em atividade político-partidária, e pior, em atividade jurídica
comunista, em socialismo jurídico.
Onde há comunismo na ciência jurídica, com o
socialismo jurídico, logo, haverá punição para todos aqueles que criticarem o
estamento jurídico, ou as formas do estamento jurídico vigente. É triste, mas a
inelegibilidade de Bolsonaro é a demonstração do desequilíbrio lógico-jurídico
e a derrocada da justiça e da democracia, pois tornaram alguém inelegível que
não cometera crimes, pelo simples fato de que criticara um objeto inanimado (as
urnas eletrônicas); e é o cumulo da imbecilidade ser tornar alguém inelegível,
tal como um criminoso, por criticar um objeto inanimado.
Mas, este é o pressuposto comunista do governo
vigente, exaltar objetos inanimados, para velar o verdadeiro propósito do
comunismo, a saber, implementar a ditadura comunista e para isso, remover de
cena todos aqueles que são contrários, principalmente políticos que são
anti-comunistas; a prova é que o discurso do atual presidente no início do ano
judiciário em 01 de fevereiro de 2023, está intrinsecamente presente no
discurso daqueles que condenaram o ex-presidente Bolsonaro para o tornarem
inelegível.
02 de julho de 2023.
Texto 29: Nota
a respeito da ideia de regulamentação.
1. “A liberdade, excelente bem da natureza e
exclusivo apanágio dos seres dotados de inteligência ou de razão, confere ao
homem uma dignidade”; esta expressão de Leão XIII, constitui um belo
testemunho do que é a liberdade, a qual confere dignidade ao ser humano; e
diante de tão bela expressão, se apercebe os perigos que a ela se concorrem,
principalmente em tempos hodiernos, onde se tem tanto infligido contra a
liberdade, e pior, os estamentos do Estado tem lutado institucionalmente contra
a liberdade.
2. Diante de tal situação, urge se levantar a voz para
a defender a liberdade; seja diante dos falsos religiosos, que querem usurpar e
inferir a liberdade de outra pessoa; seja diante de magistrados que movidos
pelo ódio comunista estão a se colocar contra a liberdade e a usar da
magistratura para afligirem o povo e desrespeitarem a razão; seja diante dos
déspotas, os políticos hediondos, que querem matar a liberdade; por isso, seja
diante de quem for, grandes ou pequenos, ricos ou pobres, poderosos ou pessoas
comuns, doutores ou analfabetos, a liberdade deve ser defendida; pois, ao se
defender e proteger a liberdade dos ataques hórridos que a mesma tem sofrido,
se defende e se protege a própria dignidade humana; pois, sem liberdade não há
dignidade.
3. Com isso, pretende-se demonstrar que não existem
bases teológicas, nem bases filosóficas, nem bases racionais, nem bases
jurídicas, nem bases sociológicas, nem bases psicológicas para que a liberdade
seja atacada; e mesmo diante das novas roupagens dos ataques a liberdade, sob o
epíteto de “regulamentação”, a liberdade deve ser defendida; por isso, não a
destruição da liberdade, não a regulamentação; e é justamente contra esta nova
roupagem da destruição da liberdade, a regulamentação, é que se deve levantar
voz em prol da liberdade; contra a regulamentação é que se deve posicionar
diante da verdade e diante da justiça em prol da liberdade.
4. Contra a regulamentação deve ser o lema das pessoas
de bem e dos cristãos; não existe cristãos verdadeiros que sejam favoráveis a
morte da liberdade, e não existem conservadores verdadeiros que sejam
favoráveis a qualquer que seja o tipo de regulamentação. E é função da Igreja,
como guardiã da liberdade, bem como é função dos conservadores, como arautos da
liberdade na política, se pronunciarem com um severo não a qualquer forma de
não-liberdade, mesmo que esteja velada sob o rótulo de regulamentação.
I. O primeiro aspecto a ser salientado é: a
regulamentação não tem bases teológicas.
5. A regulamentação não bases teológicas, porque a
ciência sagrada, em suas reflexões sobre este princípio, desde os primórdios da
história da igreja, tem a conclusão de que a liberdade não pode ser inferida
por nenhuma forma de regulamentação; e como a regulamentação é apenas uma nova
roupagem para a não-liberdade, pois é uma forma de não-liberdade, logo,
qualquer forma de regulamentação não tem bases teológicas; portanto, a não
liberdade é condenada severamente pela ciência sagrada.
6. E a acepção inicial de que a regulamentação não tem
bases teológicas afere uma questão fundamental, a saber, sobre a liberdade
religiosa; a partir da noção de liberdade religiosa, promulgada na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, sabe-se que tudo aquilo que de maneira
específica infere a proposição da liberdade religiosa, infere diretamente as
proposições que são a base da ideia da liberdade em se tratando dos Direitos
Humanos; pois, a ideia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, provêm de Franklin
D. Roosevelt, a partir de seu inesquecível discurso “The four freedoms”
(as quatro liberdades); a ideia dos Direitos Humanos, provêm da ideia da
liberdade, das quatro liberdades como elencadas por Franklin Roosevelt, e como
já haviam sido anunciadas por tantos outros; por isso, se qualquer uma destas
quatro liberdades for desrespeitada, as outras três o são igualmente; donde, ao
se falar de liberdade religiosa também se fala de liberdade de imprensa, de
liberdade para viver e de liberdade contra a miséria; e a liberdade religiosa é
a primeira razão do porque a ciência sagrada é veementemente contrária a
qualquer forma de regulamentação; e as outras razões, respectivamente, se
estabelecem a partir da realidade das outras três liberdades.
7. E não somente pela acepção geral a respeito da
liberdade que qualquer forma de regulamentação não possui bases teológicas; mas
principalmente pela acepção teológica da própria liberdade; a liberdade é um
vocábulo racional, mas também é um vocábulo revelacional; e ao ser um vocábulo
revelacional, a liberdade é parte integrante da existência do povo de Deus;
mesmo que biblicamente a liberdade tenha duas conotações diversas, a liberdade
da vontade e a liberdade para viver exteriormente, como um todo a ideia de
liberdade proveniente da Sagrada Escritura constitui um precioso testemunho
sobre a inviolabilidade da liberdade; no caso em voga, a liberdade para viver
exteriormente; por isso, a partir da ciência sagrada sabe-se que a liberdade é
inviolável; logo, qualquer forma de não-liberdade, ainda que velada sob o mote
de “regulamentação”, é completamente rejeitada pela ciência sagrada, a qual
atesta, confirma, corrobora, robora, testifica e ratifica a inviolabilidade da
liberdade. Portanto, da ciência sagrada provêm um severo “Não” a qualquer forma
de regulamentação.
II. O segundo aspecto a ser salientado é: a
regulamentação é rechaçada pela Igreja.
8. A regulamentação, como uma nova forma de censura,
como princípio da não-liberdade, é rechaçada pela Igreja, pelo simples fato de
a Igreja ser guardiã da liberdade (cf. Leão XIII, Libertas Praestantissimum,
§ 5); portanto, toda forma de não-liberdade, ainda que venha assegurada sobre
sob o rótulo de regulamentação, é rechaçada pela Igreja pelo de que a liberdade
tem de existir plenamente e não regulada sob alguma forma; qualquer forma de
regulamentação da liberdade, é a destruição da própria liberdade, e a
transmutação da liberdade em não-liberdade.
9. A existência da Igreja no mundo, enquanto coluna e
firmeza da verdade (cf. 1Tm 3.15), tem imbuída em si a guarda e a proteção pela
liberdade; a Igreja vela e protege para que a liberdade, dom inigualável de
Deus aos homens, seja preservada incólume; pois, a liberdade é pressuposto da
existência humana neste mundo; se se tira a liberdade, acaba por se perder a
própria dignidade humana; liberdade e dignidade são indissolúveis: onde existe
liberdade há dignidade, e onde se tem a dignidade é porque há a liberdade;
agora, onde não há liberdade não há dignidade. Por isso, em sua existência
neste mundo enquanto coluna e firmeza da verdade, a Igreja vela e preza pela
liberdade.
10. Deste modo, a regulamentação infere na liberdade,
pois, é a regulamentação uma forma de asfixiar e dopar a liberdade; sem a
liberdade não é possível se perceber a verdade; e sem a verdade, a sustentação
do templo da sociedade, rui e desmorona; por isso, a Igreja é guardiã da
liberdade, para que a verdade seja preservada e com isso o templo da sociedade
permaneça sustentado; e para isso, a Igreja rechaça, enquanto guardiã da
liberdade, qualquer forma de não-liberdade, qualquer forma de regulamentação,
qualquer forma de censura, pois, a não-liberdade, velada sob qualquer máscara,
sempre desemboca em questões atrozes e vis, como a história da humanidade
testemunha de maneira inconfundível.
III. O terceiro aspecto a ser salientado é: a
regulamentação é pressuposto anti-razão.
11. A regulamentação é pressuposto anti-razão; e tudo
aquilo que é anti-razão, representa a própria derrocada e a destruição da
razão; a razão possui uma forma intrínseca, natural, indistinta em todos os
seres humanos; tanto o é, que o ser humano, por possuir uma razão, tem uma
dignidade que lhe é própria, a qual fora atestada de maneira inconfundível na
Declaração da Independência de Thomas Jefferson e na Declaração Universal dos
Direitos Humanos; logo, tudo aquilo que é anti-razão, por ser contra a razão, e
por destruir e corromper a própria razão, é contra os próprios direitos
humanos.
12. A anti-razão sempre é evocada por ideologias
totalitárias; pois, as ditaduras sanguinárias só se implementam após doparem a
sociedade com a anti-razão; e a forma mais eficaz de se iniciar este propósito
de dopar a sociedade é através de regulamentação; a regulamentação é o primeiro
passo da censura; e a censura consumada é atestado de óbito da razão; e tudo o
que provêm de uma sociedade sem razão, de uma sociedade anti-razão, será
maléfico e prejudicial à dignidade humana; portanto, a regulamentação por ser
pressuposto anti-razão, sempre desemboca em atrocidades contra a dignidade
humana, como a própria história testemunha.
Por exemplo, como o comunismo, o fascismo e o nazismo,
se implementaram e fizeram as atrocidades que fizeram? Simples, começaram por
alguma forma de regulamentação e aos poucos foram regulamentando tudo, até
chegar na censura total.
13. Deste modo, como a regulamentação é pressuposto
anti-razão, logo é mais do que suficiente para uma rejeição plena a qualquer
forma de regulamentação; na verdade, a única forma de a sociedade se
desenvolver e crescer é sob a liberdade; portanto, a regulamentação é empecilho
ao próprio desenvolvimento da sociedade; por isso, a regulamentação deve ser
rejeitada, e isso em nome da própria razão; a reta razão é pressuposto mais do
que suficiente para a rejeição de qualquer forma de regulamentação.
E isto basta por enquanto, em relação a compreensão
sobre a natureza da regulamentação.
05 de julho de 2023.
Texto
30: A questão da reforma tributária.
A
reforma tributária, sem dúvida, é necessária; mas o que espanta é a rapidez
desnecessária com que o texto-base proposto para esta nova reforma tributária
foi aprovado; é de se suspeitar tal rápida aprovação, já que se requer tempo e
cuidado para que um texto como esse seja aprovado; na verdade, se estabelece
que, tal texto, deve ser analisado com cuidado, com cautela, para melhor
benefício do povo.
A
rapidez com este texto-base da nova reforma tributária foi aprovado, denota,
que tal texto não fora em benefício do povo, mas sim para prejudicar aqueles a
quem diretamente a reforma tributária atingirá de maneira mais incisiva, a
saber, as pessoas mais pobres.
Logo,
como é uma necessidade a reforma tributária, os responsáveis por tal projeto e
pela aprovação deste projeto, deveriam ter o cuidado de o fazerem para o bem do
povo, e não para onerar e prejudicar o povo, como o texto-base da reforma
tributária que foi aprovada denota que acontecerá.
Que
os políticos ponham a mão na consciência e trabalhem com calma esta nova
reforma tributária, porque implementar esta reforma, ainda que seja uma
necessidade, de maneira rápida e sem reflexão, certamente ocasionará a
necessidade premente de outra reforma tributária ainda pior e mais prejudicial
ao povo do que esta já demonstra que será.
Esta
rapidez da reforma tributária, das duas uma: ou não sabem o que estão fazendo,
o que é grave, porque políticos devem saber o que estão fazendo; ou então,
estão utilizando da aprovação da reforma tributária para ganhos pessoais e
propósitos nefastos.
07 de
julho de 2023.
Texto
31: O socialismo instila o ódio nos mais pobres.
O
socialismo que promete riquezas, traz miséria; o socialismo que proclama a
sociedade ideal, ocasiona a destruição da própria sociedade; o socialismo que
diz amar os mais pobres, despreza e trabalha contra os pobres; o socialismo que
diz promover o bem dos pobres, instila o ódio nos pobres para podê-los
destruir.
Leão
XIII, sábio papa do passado, dissera com imorredouras palavras: “Os
socialistas..., instilam nos pobres o ódio”. Os socialistas, instilam o
ódio nos pobres para que estes sejam facilmente manipulados e se tornem contra
aqueles que realmente os ajudam; e o ódio instilado pelos socialistas nos
pobres obnubila a inteligência dos pobres para os enganos do próprio
socialismo.
Deste
modo, ao enganar os mais pobres dizendo-se favoráveis a eles, os socialistas
acusam os ricos de coisas inimagináveis, e manipulam o povo dizendo, “neste não
se vota porque é rico”, “naquele não se volta porque só governa para os ricos”,
ou coisas similares; mas, os socialistas enganam o povo mais pobre com estas
assertivas para poder coibir o verdadeiro crescimento dos mais pobres a partir
daqueles que realmente buscam crescimento e desenvolvimento para todos; é a
velha mentira do socialismo, deixar os pobres mais pobres enquanto os ricos
ficam menos ricos, ou deixar os ricos menos ricos para com isso deixar os
pobres mais pobres; é uma verdade peremptória, os socialistas, os comunistas
odeiam os mais pobres e trabalham para destruí-los.
Os
socialistas, os comunistas, em toda a história, foram os que mais fizeram
maldades e crueldades para com as pessoas mais pobres; mas, aqueles que buscam
conservar os valores e princípios da sociedade, sempre foram os que mais bem
fizeram àqueles que eram mais pobres (e alguns casos, também fizeram mal!); e
neste interim, a Igreja, como Mãe da Caridade, sempre foi a que mais buscou
melhorias e proclamou a justiça social; não foram os socialistas ou os
comunistas que criaram a doutrina da justiça social, foi a Igreja; na Igreja
Católica com Leão XIII, o pai da doutrina social católica; e no protestantismo,
ainda que de forma embrionária, com a atividade de Abraham Kuyper como
cientista político e como político.
07 de
julho de 2023.
Texto
32: Inconstitucionalidade da leitura bíblica e da frase “sob a proteção de
Deus”?
Recentemente,
o TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo, declarou, por unanimidade, que a
leitura bíblica e a utilização da frase “sob a proteção de Deus”, é uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade (ADI).
A
base da argumentação para tal decisão adveio da concepção de que este
dispositivo (leitura bíblica e o uso da frase “sob a proteção de Deus”), viola
a laicidade do Estado brasileiro; verdadeiramente, o Estado é laico, mas a
sociedade não é; a sociedade é majoritariamente cristã; mas nem se adentrará
neste aspecto.
A
decisão em declarar que a leitura bíblica e o uso da frase “sob a proteção de
Deus” é uma ADI, na verdade, é uma vileza para com a sociedade, bem como
evidencia de ruína intelectual e da obnubilação da consciência por parte dos
magistrados. Pois, a nossa Constituição, assevera de maneira inequívoca e
grandiloquente: “Todo o poder emana do povo” (art. 1, § un.). Esta é a
proposição fundamental e permanente do Estado brasileiro.
E de
onde vem esta proposição? Será que de algum jurista? Ou de algum político? Será
de algum filósofo? Ou de algum magistrado? Não, a proposição singular de que
todo o poder emana do povo, pedra angular da nossa Constituição, provêm de
Francisco Suárez, teólogo jesuíta; portanto, se a pedra angular da Constituição
e do Estado brasileiro - bem como a pedra angular da própria ideia de
Democracia -, provêm da estatura e da pena de um teólogo, como que a invocação,
num Estado Democrático de Direito, da leitura bíblica e do uso da frase “sob a
proteção de Deus” é tida como ADI; é de se estranhar que magistrados
supostamente tão ferrenhos na defesa da Constituição não compreendam o
fundamento daquilo que defendem de maneira tão ferrenha; aliás, como que
invocar a expressão, “sob a proteção de Deus” viola a liberdade religiosa? É
estranho que haja alguém que diga que falar de Deus, ou fazer uma prece a Deus,
é inferir a liberdade religiosa; pelo contrário, falar de Deus, é confirmar e
atestar de maneira apodítica a liberdade religiosa.
Com
isso, a atitude do TJ-SP em declarar como ADI a leitura bíblica e o uso da
frase “sob a proteção de Deus” nas atividades legislativas, seja em que nível
for, não é correta; na verdade, atenta contra o fundamento da Constituição e
contra a própria liberdade religiosa; mas, uma coisa tem que ser dita: provêm
da influência do comunismo no Poder Judiciário a ideia que falar de Deus é
inferir a liberdade religiosa, que é o sofisma mais imbecilizante dos últimos
tempos. A própria unanimidade de tal decisão demonstra o aparelhamento
comunista do Poder Judiciário; pois, a Bíblia é a referência religiosa fundante
da democracia moderna; então, como que a leitura bíblica na atividade
legislativa pode ser uma ADI; o que não pode ocorrer é a obrigatoriedade de
imposição de religião, pois o Estado é laico, mas a leitura bíblica faz parte
indissolúvel da democracia, gostem os comunistas ou não; além disso, a
invocação da prece “sob a proteção de Deus” é o fundamento das liberdades,
pois, sem Deus, não há liberdade; novamente, surge a pergunta ecoando em ecos
cósmicos sobre todo o universo: COMO QUE FALAR DE DEUS É INFERIR A LIBERDADE
RELIGIOSA? Só na intelecção esvoaçada dos comunistas. Qualquer pessoa pública
que tenha um pingo de juízo e inteligência, e que ama a democracia, sabe que a
base para a própria democracia está na ordem estabelecida por Deus.
18 de
julho de 2023.
Texto
33: Existe algum ser humano que é um animal selvagem?
Recentemente,
supostamente um ministro do STF foi escorraçado e seu filho agredido no
Aeroporto Internacional de Roma; é bom que se afirme que agressão física sempre
é errada, inclusive contra aqueles que erram descaradamente contra a
Constituição.
Mas,
o atual presidente veio a público para defender o ministro das supostas
agressões físicas sofridas; até ai não há problema; o problema é a expressão do
atual presidente contra supostamente aqueles que agrediram; os agressores, tem
de ser punidos, de acordo com a lei por causa de agressão, se ela realmente
existiu; mas o atual presidente utilizou-se da seguinte expressão: “Essa
gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem de ser
extirpada”. E existem dois problemas nesta expressão:
1.
Primeiro, a desinformação propagada pelo atual presidente, sobre neofascismo
colocado em prática no Brasil; não existe neofascismo no Brasil; na verdade,
não existe fascismo no Brasil desde Getúlio Vargas; então, como que o atual
presidente fala sobre isso; e esta desinformação é ato de
inconstitucionalidade, devido que na Constituição afirma-se que todos tem
direito a informação: “é assegurado a todos o acesso à informação” (art.
5, inciso XIV); logo, se o presidente da República se utiliza do artifício da
desinformação, é um ato de inconstitucionalidade (e fato comprovado para
protocolar o impeachment).
2.
Segundo, “essa gente... tem de ser extirpada”; como que um presidente
fala em “extirpar’ essa gente, que nem sequer existe, pois, eles as qualificara
como neofascistas; é crime hediondo falar em extirpar pessoas, e isso
publicamente, e pior, por um chefe de Estado; um chefe de Estado que fala em extirpar
pessoas está na incentivando o genocídio, que é crime contra a humanidade (como
disposto no Estatuto de Roma); então como que os comunistas querem ter sequer
um pingo de honra para falar de quem quer que seja; a frase do atual presidente
em querer extirpar, seja quem for, é motivo mais do que gritante para retirá-lo
da função, pois é algo ignominioso internacionalmente ter um presidente que
incentiva o genocídio.
Aliás,
na época na Alemanha nazista, Hitler afirmara que as pessoas que eram contra
seus propósitos deveriam ser extirpadas, e então, iniciou-se o holocausto.
Deste
modo, quando o presidente chama estes que ele diz querer extirpar de animais, é
bom que se saiba que o ser humano é chamado de animal racional pela condição
diante do reino animal, mas nenhum ser humano pode ser chamado de animal por atitudes
racionais, mesmo que erradas e/ou criminosas; pois, senão todos os comunistas
são animais irracionais; pois, a Escritura Sagrada afirma que todos aqueles que
estão contra a razão são como animais embrutecidos (cf. Sl 73.22), e como o
comunismo é uma doutrina anti-razão, logo, os comunistas são irracionais.
Deste
modo, o atual presidente sendo comunista, e chamando outras pessoas de animais,
na verdade está chamando a si mesmo de animal; pois, sendo os comunistas
irracionais, utilizando-se das categorias utilizadas pelo atual presidente,
então, os próprios comunistas são animais irracionais.
19 de
julho de 2023.
Texto 34: É inconstitucional utilizar-se da expressão “sob
a proteção de Deus”?
Recentemente,
foi instituído pelo TJ-SP, que a utilização da expressão “sob a proteção de
Deus” é inconstitucional; ainda que tenha sido algo particular, a respeito de
uma cidade do Estado de São Paulo, a decisão chama a atenção; pois, a proibição
da utilização da expressão “sob a proteção de Deus”, na verdade é violação
hórrida da Constituição.
A
Constituição Federal, fora promulgada feita a prece “sob a proteção de Deus”;
no preâmbulo da Constituição, isto é, naquilo que vem antes, naquilo que
constitui-se o ato formativo para a promulgação da Constituição, se diz: “Nós,
representantes do povo brasileiro [...], promulgamos, sob a proteção de Deus, a
seguinte Constituição da República Federativa do Brasil”. A Constituição
fora promulgada “sob a proteção de Deus”; então, tudo o que for constitucional
no âmbito do Estado brasileiro, somente o é, “sob a proteção de Deus”.
Então,
é de se estranhar como que é proibido tal expressão, e pior, sob o mote de ser
inconstitucional a utilização da expressão “sob a proteção de Deus”; na
verdade, a proibição do uso da expressão “sob a proteção de Deus” é que é uma
grave violação a Constituição, porque despreza a própria instituição da
Constituição; se a constituição foi instituída “sob a proteção de Deus”, então,
tudo o que for constitucional deve ser “sob a proteção de Deus”.
Portanto,
só existe constitucionalidade plena e harmoniosa “sob a proteção de Deus”, tal
como é expressa pela vontade do povo brasileiro, a qual, por seus
representantes, instituiu a Constituição Federal, a qual, os representantes
eleitos pelo povo, os políticos, bem como os magistrados, devem manter,
defender e cumprir; e isto, “sob a proteção de Deus”. A base da Constituição,
bem como a base para se manter, defender e cumprir a Constituição, só existe e
é efetivada “sob a proteção de Deus”, pois assim a Constituição fora
promulgada.
20 de
julho de 2023.
Texto
35: Nota sobre resolução 715 do Conselho Nacional da
Saúde.
1. Recentemente, no dia 20 de julho de 2023, o
Conselho Nacional de Saúde promulgou a resolução 715, na qual, entre tantas
coisas, tenta legalizar o aborto e a liberação das drogas; evidentemente, o
Conselho Nacional de Saúde não tem autoridade para legislar em leis anti-vida;
ainda que o Art. 1º, §1º, da Lei Federal nº 8.142/1990, afirme que é
competência do Conselho Nacional de Saúde avaliar a situação da saúde e propor
diretrizes para a melhoria da saúde nos diversos níveis correspondentes, ainda
sim, tudo o que diz respeito a saúde deve respeitar os princípios básicos pelos
quais é constituído o Estado brasileiro, o que a resolução 715 de 20 de julho
de 2023 viola de maneira colossal.
2. E, mesmo que a Constituição afirme que a saúde é um
direito de todos, é bom que se saiba, e isso como uma OBVIEDADE, que não existe
lei pró-saúde que seja anti-vida; não existe competência constitucional do
Conselho Nacional de Saúde para que alguma lei que seja contrária a vida e a
inteligência humana seja aprovada; o aborto é prática anti-vida, logo, o aborto
é um ato pleno de inconstitucionalidade; do mesmo modo é com a liberação das
drogas, pois, as drogas, como fato comprovado cientificamente, destroem a
inteligência; logo, a liberação das drogas é pressuposto anti-saúde, portanto,
também é um ato pleno de inconstitucionalidade.
3. Logo, toda a baboseira que o Conselho Nacional de
Saúde arrola para si no preâmbulo da resolução 715 é desmontada pelo princípio
constitucional imutável de que a vida é inviolável, mesmo diante de ações do
Conselho Nacional de Saúde que estejam contra a Constituição. Logo, a proposta
de legalizar o aborto e descriminalizar as drogas são princípios anti-saúde,
bem como são princípios anti-vida. Portanto, urge aqueles que tem a competência
legislativa, tanto os deputados como os senadores protestarem contra a
resolução 715, e assim lutarem contra a mesma, porque qualquer mudança na lei é
função do legislativo e não do Conselho Nacional de Saúde, o qual nas propostas
da resolução 715 demonstra a própria inconstitucionalidade de sua existência ao
fazer tais propostas.
I. O que é anti-vida não é pro-saúde.
4. A resolução 715 do Conselho Nacional de Saúde
propõe, entre tantas práticas anti-vida, o aborto; e é de se espantar como que
pessoas com um pingo de juízo aceitem práticas anti-vida como se fossem
monumentos pró-saúde. Aborto é prática anti-vida, logo, é prática anti-saúde; a
Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma categoricamente no Art. 3: “todo
ser humano tem direito à vida”; aborto não é direito a vida; na verdade, o
aborto viola o direito a vida da Declaração dos Direitos Humanos; portanto, o
aborto é prática contrária aos direitos humanos.
5. Além disso, a Constituição afirma que um dos
fundamentos da República Federativa do Brasil, enquanto Estado Democrático de
Direito, é a dignidade da pessoa humana (art. 1, inciso III); logo, qualquer
prática que infira a dignidade da pessoa humana é ato de inconstitucionalidade;
por isso, a prática do aborto além de ser contra os direitos humanos, também é
contra a Constituição. Onde há permissão do Estado para o aborto, onde a
descriminalização do aborto, não há dignidade da pessoa humana. E a própria Constituição
assegura a todos os brasileiros a inviolabilidade da vida (art. 5); por isso, o
aborto é totalmente contra a Constituição.
6. Deste modo, como é que o Conselho Nacional de Saúde
e o Governo querem apoiar uma prática anticonstitucional; é uma obviedade: uma
lei que procura legalizar o aborto é uma lei anti-vida; então, como que o
Conselho Nacional de Saúde, por meio da Conferência para a Saúde, instituída
por lei para preservar e avaliar a saúde, incentiva uma prática anti-vida; se o
Conselho Nacional de Saúde apoia a legalização do aborto, então, a própria
existência do Conselho Nacional de Saúde e da Conferência da Saúde estão
contrários as suas disposições e propósito estabelecido por lei; logo, há no
Conselho Nacional de Saúde um perigo eminente a ordem constitucional e a ordem
democrática do Estado brasileiro; se um conselho nacional incentiva algo
anticonstitucional tal como o aborto, então, há desrespeito para com a lei e a
ordem.
7. Se o Conselho Nacional de Saúde apregoa uma prática
anti-vida, então, o próprio Conselho Nacional de Saúde é anticonstitucional,
cabendo a um dos poderes corrigir e coibir as ações anticonstitucionais de um
conselho nacional; pois, são inferência direta e destrutiva a harmonia
constitucional do país; pois, onde há inconstitucionalidade de um órgão
federal, ou de um conselho nacional, se o Congresso e/ou o Senado aprovarem,
pode haver um GLO, para garantir a lei e a ordem (art. 142) - no caso, para garantir
o cumprimento do direito a vida prescrito pela Constituição e que o Conselho
Nacional de Saúde quer burlar implementando uma prática anti-vida, o aborto. É
uma máxima básica: o que é anti-vida (anticonstitucional) não é pró-saúde;
logo, o que é anti-vida (o aborto) é tentativa de destruir a lei e a ordem.
II. O que é pró-droga é anti-saúde.
8. Além disso, a resolução 715 do Conselho Nacional de
Saúde também procura descriminalizar o consumo de drogas; e é evidente que o
que é pró-droga é anti-saúde; a atitude de se querer descriminalizar as drogas
é um desrespeito para com a própria saúde, a qual, segundo a Constituição é
direito de todos; e o ativismo ideológico pró-droga, é sinal continental das
políticas anti-saúde do governo vigente.
9. Assim sendo, a própria atitude do Conselho Nacional
de Saúde em colocar como pauta a ser buscada a descriminalização das drogas,
evidencia que o mesmo não preza por aquilo que constitui sua razão de ser, a
saber, velar pela saúde e pela preservação e cultivo da mesma. E se o consumo
de drogas ilícitas, como o Crack e a Maconha, ou outra droga de mesma espécie,
causa perdas quase que irreparáveis à saúde humana, como é que os responsáveis
pelo cuidado com a saúde elaboram uma resolução tida como “programa pró-saúde”
em que se quer descriminalizar o aborto e descriminalizar o consumo de drogas.
10. Por isso, toda invectiva pró-droga, seja através
do Conselho Nacional de Saúde, seja através da atividade político-partidária de
magistrados, é sinal clarividente de inconstitucionalidade. A doutrina
pró-droga, assim como a doutrina pró-aborto, talhadas sobre as labaredas do
anticristo, são sinais evidentes de inconstitucionalidade porque violam a vida
e vituperam a saúde; além disso, a descriminalização das drogas, da mesma forma
como a descriminalização do aborto, é contra os Direitos Humanos. Evidentemente,
o que é pró-droga é contra os direitos humanos.
Deste modo, a atitude do Conselho Nacional de Saúde em
querer descriminalizar as drogas é proveniente de práticas hediondas e
doutrinas que rompem com a ordem constitucional, porque violam a vida, e o
direito a vida é uma das bases da ordem constitucional; logo, se há violação ao
direito a vida há desordem constitucional. Portanto, segue-se uma obviedade: O
QUE É PRÓ-DROGA É ANTI-SAÚDE.
E isto basta quanto a análise da resolução 715 do
Conselho Nacional de Saúde.
01 de agosto de 2023.
Texto 36: Edmund Husserl X Paulo Freire.
Certa feita, alguém afirmou que Paulo Freire era o
maior pensador do século; certamente, tal afirmação gera certo desconcerto,
pois, Paulo Freire está longe de ser o maior pensador do século, na verdade
pode, sem sombra de dúvidas, ser chamado de o mais imbecil pensador do século;
e isso se observa fazendo um breve comparativo entre Paulo Freire e Edmund
Husserl.
Husserl é o maior pensador do século, o que é um fato;
e ao se comparar toda a obra de Paulo Freire, com o devido respeito, se observa
que toda a obra de Paulo Freire não chega aos pés de muitas das obras de
Husserl; qual obra de Paulo Freire, respeitada as diferenças entre temas e
assuntos, chega perto das “Investigações Lógicas”, ou das “Meditações
Cartesianas” ou de “A Crise das Ciências Europeias e Fenomenologia
Transcendental”, etc. Não há nenhuma obra de Paulo Freire que sequer chegue
perto destas e de muitas outras obras de Husserl; na verdade, os “Prolegômenos
as Investigações Lógicas” de Husserl vale mais do que toda a obra de Paulo
Freire.
Então, como querem que Paulo Freire seja o maior
pensador do século, se suas obras nem sequer chegam perto da profundidade das
obras do maior filósofo da modernidade; aliás, pode-se afirmar que entre 99%
dos especialistas na obra e no pensamento de Paulo Freire sequer teriam a
capacidade de ler, por exemplo, “A Crise das Ciências Europeias e
Fenomenologia Transcendental”, ou “Coisa e Tempo” de Husserl. Isso
também é um sinal de que o maior pensador do século não foi Paulo Freire, mas
de maneira indiscutível o maior pensador do século, e não somente do séc. XX,
mas o maior e mais importante pensador da modernidade, foi Edmund Husserl,
diante de quem Paulo Freire não passa de um mero raquítico.
07 de outubro de 2023.
Texto 37: O conflito entre Israel e os palestinos.
Golda Meir, que fora primeira-ministra de Israel, e
liderou Israel durante a Guerra do Yom Kippur (1973), certa feita afirmara: “Se
a Palestina baixar as armas: haverá paz. Se Israel baixar as armas: não haverá
mais Israel”.
E a afirmação de Golda Meir está absolutamente
correta; a raiz do conflito é a tentativa de destruir Israel; os inimigos de
Israel, que estão em muitas nações vizinhas, querem destruir Israel; então, o
problema não é a força militar de Israel, mas sim os grupos terroristas e as
nações que querem destruir o Estado de Israel. E Israel se defender de maneira
plena e firme, é uma forma de proteger os próprios Direitos Humanos.
Deste modo, Golda Meir fora cirúrgica em analisar a
raiz da questão; só haverá paz quando os palestinos abaixarem as armas, pois,
são estes que querem destruição e terror; agora se Israel abaixar as armas, o
próprio Israel deixará de existir; a guerra de Israel é pela existência e pela
sobrevivência diante de um cenário repugnante de antissemitismo, propagado inclusive
por muitos semitas; e em várias nações ao redor do mundo, palestinos e árabes
fizeram festas com a morte brutal e cruenta de judeus e outros que estavam em
Israel; não é preciso ter uma grande inteligência e erudição para se ter a
percepção de quem está errado neste conflito são os terroristas palestinos e
todos aqueles que querem a destruição de Israel. Logo, que Israel permaneça com
as armas alçadas, quando os terroristas e todos os antissemitas quiserem atacar
seus cidadãos.
A sabedoria de Golda Meir, em suas afirmações feitas a
tantas décadas atrás continuam a ecoar; pois, embora os tempos sejam outros, a
raiz da questão é a mesma. Por isso, as sábias palavras de Golda Meir
servem-nos de instrução ainda em tempos atuais: “Se a Palestina [ou outros
do Oriente Médio] baixar as armas: haverá paz. Se Israel baixar as armas: não
haverá mais Israel”.
18 de outubro de 2023.
Texto 38: Não ao Halloween, Sim ao Saci.
Hoje, dia 31 de outubro, não somente é a data em que
os protestantes comemoram a Reforma Protestante; mas também é a data de lendas
e de contos de horror.
Nos EUA, o dia 31 de outubro é a comemoração do dia
das bruxas, o Halloween; conquanto seja uma data especificamente americana, a
comemoração se espalhou ao redor do mundo e se tornou corriqueira em muitos
países; todavia, uma coisa chama a atenção no Halloween, que é se comemorar o
dia das bruxas; as bruxas fizeram tantos males inomináveis a humanidade, e como
é que se pode comemorar aquelas que trouxeram inúmeros males ao ser humano.
Pior ainda é que a comemoração do Halloween se tornou
corriqueira até mesmo no Brasil, um país com folclore muito mais rico do que o
folclore americano; fala-se muito do Halloween e muitos comemoram o Halloween,
mas dia 31 de outubro no Brasil é o dia do Saci, e quase ninguém falou no Saci;
os EUA tem muitas coisas excelentes que devem ser copiadas e tidas com muita
admiração; mas, o Halloween não é uma das dessas coisas; o Halloween é uma das
coisas mais destetáveis que a cultura americana legou ao mundo.
Por isso, um povo com cultura folclórica como o Brasil
não precisa copiar ou comemorar o Halloween, uma festa em honra ao mal e a quem
fizera tantos males a humanidade; é melhor se comemorar o Saci, muito mais
propício a educação do imaginário e que faz parte do desenvolvimento da
identidade nacional.
O Saci é muito mais benéfico do que o Halloween; para
se compreender isso basta observar a história de cada um destes aspectos
folclóricos e se saberá qual é maléfico (Halloween) e qual é benéfico (Saci).
31 de outubro de 2023.
Texto 39: A nova onda da direita: o que esperar?
Nas recentes eleições ocorridas em muitos países ao
redor do mundo, houve um fato interessante: muitos políticos ditos de direita
ganharam as eleições gerais em seus países; por exemplo, na Argentina, nos
Países Baixos, entre outros países, houveram vitórias significativas por parte
de políticos com o programa político mais conservador.
Mas estes movimentos, embora significativos e de suma
importância não constituem aquilo que se designa por conservadorismo;
constituem-se de movimentos de resposta as destruições ocasionados pelos
comunistas em seus respectivos países; é um movimento oriundo de políticos com
o viés mais conservador que ao verem seus países serem desfigurados e
corrompidos pela esquerda decidiram tomar as rédeas e propor uma mudança a
partir de uma perspectiva mais sóbria e que visa o crescimento e o
desenvolvimento.
É bom que se faça esta distinção, porque esta ‘nova
onda” da direita pode ser uma bênção, se estes governos se fortalecerem e
fortificarem, mas também pode ser uma maldição, pois, os comunistas ao perderem
nestes países ficaram muito quietos e supostamente sem ação, o que por si é
algo preocupante; pois, estes movimentos mais a direita que surgiram como
resposta, se não seguirem a linha do conservadorismo, servirão para colocar a
esquerda de novo no poder futuramente, já que o comunismo tem desfigurado o
conservadorismo e conseguido fazer do falso conservadorismo uma ideologia
dependente do comunismo, sem que os conservadores se apercebam.
Esta “nova onda” da direita pode ser parte da
estratégia comunista para empreender uma dominação ainda mais englobante nos
próximos anos. Por isso, a “nova onda” da direita ao redor do mundo tem
de ser observada, para poder se observar se são realmente resposta
conservadoras, ou se são permissão do comunismo para que possam assumir o poder
posteriormente.
28 de novembro de 2023.
Texto 40: Os judeus e as nações.
“O Senhor trata as nações como as nações trataram
os judeus”; esta frase de Benjamin Disraeli, o pai do conservadorismo
moderno, é uma máxima que permeia a existência das nações ao longo da história;
além do que é um axioma insubstituível do conservadorismo, bem como um
provérbio inestimável da sabedoria política.
E é um fato comprovado pela história; os babilônios,
que destruíram e queimaram Jerusalém, não existem mais; os assírios, que
tentaram destruir os judeus, não existem mais; os romanos, que os massacraram
sob o comando do general Tito, não existem mais; os nazistas, que quiseram
exterminar o povo judeu, não existem mais; entre tantas outras nações e
impérios que foram dissolvidos e desapareceram porque quiseram destruir os
judeus.
Estas nações infames e vis que lutaram e quiserem
acabar com os judeus deixaram de existir, pois, o Senhor trata as nações a
partir da medida com que as nações tratam os judeus. Na verdade, na história de
Israel se cumpre de maneira peculiar os versos inauditos do salmista: “Se
não fora o Senhor, que esteve ao nosso lado, ora, diga Israel: Se não fora o
Senhor, que esteve ao nosso lado, quando os homens se levantaram contra nós,
eles, então, nos teriam engolido vivos, quando a sua ira se acendeu contra nós”
(Sl 124.1-3).
Assim sendo, se reconhece a dignidade de uma nação e
de um povo pelo modo como esta nação e este povo tratam os judeus; na verdade,
a balança pela qual Deus pesa as nações é o modo como tratam os judeus; as
nações que cuidam e velam pelos judeus são abençoadas e prosperam (cf. Sl
122.6); já as nações que querem destruir os judeus, se cumprem as palavras do
Senhor direcionadas ao rei Belsazar: “Pesado foste na balança e foste achado
em falta” (Dn 5.27).
29 de novembro de 2023.
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