14/04/2025

Brasilidades - Parte 1: Textos 1 a 20

Prólogo.

1. “O Brasil é outro planeta”; esta sentença de Olavo de Carvalho, parece um pouco abrupta e, de certo modo, é até desconcertante; todavia, é de uma precisão matemática e tem a dignidade de ser uma descrição apodítica do que é o Brasil desde os anos finais da monarquia, e que se tornou ainda mais abrupto nos últimos 60 anos; o Brasil, com tantas coisas maravilhosas, foi tornado em outro planeta, posto que as coisas que ocorrem no Brasil são tão indescritíveis, que não tem como se aferir o Brasil como um país normal ou como uma sociedade saudável.

2. Com isso, na tentativa de compreender estes fenômenos humanoides e espiritóides que ocorrem no Brasil, resolvi documentar, de modo bem simples, as atualidades inculturais brasileiras (a expressão é de Olavo de Carvalho!), bem como relembrar aquilo que o país já teve de bom; portanto, intitulo as reflexões e descrições quanto a estes dois aspectos de “Brasilidades”, ou seja, aquilo que constitui o Brasil em seu âmago nos últimos 60 anos, pois o que ocorre em tempos atuais nada mais é do que reflexo do que domina a cultura brasileira nestas últimas décadas.

Assim, são apresentados textos curtos, no geral simplórios, principalmente quanto as atualidades inculturais brasileiras e os acontecimentos mais importantes que rondam o cenário atual da terra de Machado de Assis; por isso, o intuito é bem simples, documentar as loucuras deste tempo, para que sejam conhecidas pelas próximas gerações as doidices inomináveis e inexplicáveis do planeta Brasil. 


Texto 1: A Corrupção da Magistratura.

A magistratura é dom de Deus; os próprios magistrados são ordenados por Deus (cf. Rm 13.4), e por isso devem ser respeitados e honrados; todavia, há o perigo dos magistrados se enveredarem por caminhos que não os sublimes caminhos do direito, do dever e da justiça, e se enveredarem pelos tenebrosos caminhos da usurpação e da injustiça, os quais, desvirtuam o direito, assaltam a verdade e destroem a justiça. Quanto a isso, Rui Barbosa dissera: “Não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito, quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados”.

Quando os magistrados ausentam de suas consciências o senso de dever, perdem o compromisso com a verdade e desonram o senso de justiça; quando isso ocorre, os magistrados não mais são dignos do respeito e da honra que lhes são devidas, pois, desonraram a ordenação de Deus e inocularam na sociedade o veneno da corrupção e da injustiça.

Diante de tal corrupção a justiça se esconde e o dever é surrupiado; por isso, diante da corrupção do senso de dever na magistratura, não há tribunais, sejam nacionais sejam internacionais, para abrigar e honrar o direito.

E os magistrados que se deixam enveredar por estes caminhos tortuosos, desonram não somente o direito e a ordenação divina, mas desonram com infâmia o povo que deveriam representar e proteger; nesta situação, cumpre-se a máxima bíblica: “A justiça é posta de lado, e o direito é afastado. A verdade anda tropeçando no tribunal, e a honestidade não consegue chegar até lá. A verdade desapareceu, e os que procuram ser honestos são perseguidos” (Is 59.14-15 NTLH). Esta é a triste realidade do estamento jurídico no Brasil.

30 de novembro de 2022.

 

Texto 2: O vandalismo em Brasília e a sutil mudança na narrativa.

No último domingo (08/01/2023) houve em Brasília uma série de vandalismos incoerentes e infundados contra o patrimônio público; e vandalismo é punido pela lei, principalmente em se tratando de patrimônio público; um triste acontecimento, pois, qualquer manifestação PACIFICA e NÃO-VIOLENTA é válida e constitucional.

Conquanto a isso, vi outra série de questões que os comunistas colocaram em pauta que desfiguraram o vandalismo em mote para esconder algumas tristes realidades que já assolam o governo comunista em menos de 10 dias de mandato. (10 dias de mandato e já estão esculhambando com os valores fundamentais da sociedade e do ser humano).

(1) um ato de vandalismo não é terrorismo; uma mudança na narrativa de maneira abrupta, e sem que ninguém perceba, a fim de começar a infundir a ideia de que todos que se manifestarem contra o governo vigente são “terroristas”. Aliás, como que algum comunista pode querer falar de terrorismo. (No ditado popular é o chiqueiro querendo falar mal do porco porque este rola na lama!).

(2) algumas centenas, ou para ser mais exato três milhares de pessoas desarmadas (se não me engano foi esse o número de pessoas em Brasília no domingo), e ainda que estivessem com armas, não é um golpe; vandalismo não é golpe; vandalismo é vandalismo; novamente, a desconstrução da narrativa para colocar todos aqueles que criticam e se manifestam contra o governo vigente como “golpistas”.

(3) o vandalismo não é “neo-nazismo”; e ainda, aparece um líder comunista, ditador da América Latina (Maduro), chamando os que cometeram vandalismo em Brasília de “neo-nazistas”; outra loucura; e aliás, como que comunistas ditadores querem falar mal de vandalismo, se os próprios comunistas são os que matam e cometeram os maiores massacres do século 20. Outrossim, foi o comunismo que baseou o nazismo (isto está documentado em inúmeros documentos e livros), e querem chamar os que cometeram vandalismo de “neo-nazistas”.

4) o vandalismo de algumas centenas de pessoas, serviu para colocar “os defensores da democracia” e os “criticadores dos patriotas” em altos ânimos; conquanto a critica ao vandalismo e as providências para que o mesmo não ocorra devam ser tomadas, vandalismo não é derrocada da democracia, vandalismo é vandalismo e deve ser punido como tal. A democracia não se perde com vandalismo, a democracia se perde com o comunismo, como aos poucos está acontecendo novamente.

Também aproveito o ensejo, para observar algo: nenhum dos “defensores da democracia” se manifestou contra o aborto já ventilado pelo governo comunista, o qual, na época de campanha se diziam totalmente contrários; ficam mais preocupados e irados com a depredação de construções do que com os sacrifícios humanos no aborto; enfim, a velha e sempre presente hipocrisia e esquizofrenia cultural comunista; e pior, ainda querem falar mal de vandalismo; vandalismo é crime, mas apoiar quem apoia o aborto é muito pior do que o vandalismo.

Os comunistas então querem falar do que? Como é que pessoas de honra falam e se revoltam contra depredação de construções, mas não falam nada sobre o aborto. É a filosofia e a doutrina comunista, subvertendo a ordem das coisas e tornando as pessoas mais sensíveis a coisas e a animais, do que com seres humanos; e esses se dizem defensores da democracia? Não sei o que é pior, o vandalismo ou os comunistas se dizendo defensores da democracia; pelo menos, o vandalismo pode ser contido, enquanto que os comunistas continuam soltos. Enfim, a triste realidade do Brasil.

10 de janeiro de 2023.

 

Texto 3: A distinção entre manifestação e vandalismo.

Nos atos ocorridos no último domingo (08/01/2023), há de se fazer uma simples e não observada distinção: entre a manifestação e seus manifestantes e o vandalismo; houve aqueles que se manifestaram, e houve aqueles que vandalizaram; e os que vandalizaram, como a lei prevê punição a quem pratica tais atos, não há o que falar.

Todavia, há o que falar sobre os que se manifestaram. Entre estes haviam homens, mulheres, crianças, idosos, que foram para se manifestar pacificamente, e se tornaram mote de marketing da máquina de propaganda comunista; pois, prenderam mulheres e crianças que não vandalizaram, e ainda chamaram estes de “terroristas”; e a propaganda comunista, ao filmar e tirar fotos destes que apenas se manifestaram tratou de humilhar e desprezar estes, muitos dos quais cristãos, e trataram de esculhambar a fé cristã ao condenarem os que se manifestaram pacificamente.

A condenação e a prisão daqueles que se manifestaram pacificamente, e que foram chamados de “terroristas” se torna expressão da derrocada do bom senso e da razão; da usurpação do propósito e da natureza do Direito, e do pífio desprezo pela Constituição.

Onde que quem se manifesta pacificamente é preso? Somente em países que são dominados pela ditadura comunista, ou onde a mesma está a passos largos de ser implementada.

A condenação de mulheres e crianças, e pior, a maledicência da propaganda comunista dos supostos atos de “fé” destes que foram presos injustamente, tornam a prisão quase que como a mesma filosofia por traz da propaganda nazista em relação aos campos de concentração ou dos “Gulags” (campo de concentração comunista na União Soviética), dizendo que eram necessários e que as prisões eram para a manutenção da democracia e da paz; como que a prisão de quem se manifesta pacificamente é para a manutenção e preservação da democracia? Só para quem teve a inteligência destruída pelo comunismo.

A prisão de quem vandalizou é prevista pela lei, mas a prisão de quem apenas se manifestou pacificamente é reflexo do motivo religioso básico por detrás da filosofia comunista, a saber, a destruição de todos aqueles que se opõem a diabólica doutrina comunista.

11 de janeiro de 2023.

 

Texto 4: O comunismo e a neurose política do golpismo.

A visão de mundo comunista, essa sim, destituída de racionalidade e estruturação, no mais das vezes, coloca-se como defensora da democracia, quando na verdade, surrupia e vilipendia a liberdade e, como consequência, a própria democracia; na verdade, o comunismo, como cosmovisão totalitária e antidemocrática, se viabiliza através dos meios que tornam a própria razão imperita e ineficiente; na verdade, se estabelece que o comunismo para se manter no poder acusa outros de golpistas e coisas similares.

Um exemplo são os atos ocorridos no último mês, onde centenas de vândalos, foram chamados de “golpistas” por parte do governo comunista vigente; na verdade, o comunismo possui uma neurose política a respeito do golpismo; pois, toda manifestação (que não seja vandalismo), eles chamam de golpe; para os comunistas é como se o governo comunista fosse intocável e que não pudesse ser criticado; por isso, o comunismo sofre de uma neurose política do golpismo; pois, um golpe não tem nada a ver com o vandalismo que ocorrera no dia 08/01/2023; chamar estes atos de vandalismo de golpe é o mesmo que dizer que um bando de caipiras com foices e enxadas estão começando a terceira guerra mundial.

Portanto, toda vez que o comunismo infere sobre supostas tentativas de golpismo, estão, na verdade, afirmando algo de si mesmos; quando um comunista chama outra pessoa que não seja comunista de golpista, o comunista está na verdade afirmando a si mesmo como “golpista”; donde, a dúvida de todas as pessoas de bem contra tudo o que o governo comunista fala sobre democracia.

Pois, historicamente e filosoficamente, os que fizeram mais revoluções e deram mais golpes e fizeram as maiores atrocidades da história, foram os comunistas. Nada mais antirracional, nada mais ultrajante, nada mais embrutecedor do que o comunismo. No comunismo sim, as neuroses políticas se afloram e se tornam patentes e latentes naqueles que com a inteligência destruída apoiam o maior dos males da modernidade, a saber, o marxismo-comunismo; ou como dissera Vilmar, a pior das perturbações.

01 de fevereiro de 2023.

 

Texto 5: Não a regulamentação das redes sociais!

A perspectiva destoada de se regulamentar as redes sociais, ou se regulamentar o que quer que seja, infere os princípios do direito, da reta razão e da Revelação; nunca houve uma tentativa de regulamentar o que quer que seja, quanto a vida humana, que desse certo para o bem; todas as tentativas de regulamentar sempre acabaram por desviar e destruir a liberdade humana, e servir de aporte para crimes horrendos.

Os nazistas diziam que regulamentavam as mídias para o bem do povo, enquanto enviavam milhares de judeus e outras pessoas para o extermínio nos campos de concentração; os leninistas, e depois os stalinistas, nem sequer falavam sobre isso, pois tinham o plano traçado de controle hegemônico dos meios de comunicação, para evitar que o mundo soubesse das atrocidades do comunismo. E, é de se surpreender que mesmo em meio ao século XXI, e entre pessoas que falam da democracia, e que apregoam o desenvolvimento, falando e aprovando regulamentação de “mídias sociais”, não por problemas causados pelas mesmas, mas para silenciar a opinião pública.

Duas coisas se apresentam em relação a proposta da regulamentação das redes sociais: primeiro, se estão tentando regulamentar a internet, as redes sociais, porque então, não estão tentando regulamentar as grandes redes de rádio e de televisão; das duas uma: ou se esqueceram da rádio ou da televisão, ou então, já controlaram e manipularam estes meios sem que ninguém perceba; ou então, ainda pior, já amedrontaram estes meios de modo a silenciá-los pela coerção.

Segundo, se estão tentando regulamentar as redes sociais, então, tem-se algum pressuposto (mesmo que qualquer pressuposto para regulamentação seja invalido por si mesmo); e o pressuposto veiculado é que as redes sociais são instrumento de desinformação; neste quesito surge uma pergunta: a suposta desinformação de que falam, é vencida por silenciar os que a propagam? Não, nenhuma “desinformação” é vencida pela regulamentação da internet, das redes sociais; desinformação somente é vencida com informação.

Todavia, se a desinformação que tanto se critica, for na verdade a critica informada e certeira contra governos despóticos, então, a tentativa de regulamentar a internet, na verdade, é a tentativa de silenciar aqueles que se pronunciam contra o governo e/ou contra práticas errôneas daqueles que estão imbuídos de autoridade, mas não cumprem com seus deveres estabelecidos pelas diversas leis magnas dos países onde esta questão se coloca em pauta.

Por isso, se deve lutar para que não haja regulamentação da internet e das redes sociais! E os cristãos, católicos e protestantes, sejam leigos, sejam pastores ou padres, ou bispos, e principalmente os teólogos, não podem aceitar a regulamentação social dizendo que isto nada tem a ver, ou que não infere em nada a vida eclesial; qualquer tentativa de regulamentação deve ser motivo de protesto e de critica severa por parte da Igreja, pois, violar a liberdade é violar os direitos humanos; e neste quesito é também violar os princípios básicos da vida cristã e da existência da Igreja.

23 de fevereiro de 2023.

 

Texto 6: A comitiva brasileira na China e a síndrome de Chamberlain.

A visita da comitiva brasileira a China, acompanhada do atual presidente da República, constitui-se uma questão a se pensar; como que um país que tem recursos e possibilidades de ser autossuficiente, precisa se relegar a dependência de um país comunista e que não valora pela liberdade; como é que pode haver dialogo econômico e comercial com um país que controla os meios de comunicação; como é que pode haver desenvolvimento econômico sadio para aqueles que bajulam ditadores e déspotas.

A visita a comitiva brasileira a China demonstra uma triste realidade; enquanto muitos buscam parcerias econômicas com tiranos, o que a curto prazo pode trazer algum benefício mas a longo prazo não traz benefícios para a nação, como se demonstra já desde as primeiras visitas do atual presidente a China em seu primeiro mandato (2002-2006); nada houve de bom para o país desde então; e nada haverá de bom a partir de então com essa visita.

Vale lembrar da lendária expressão de Winston Churchill em meio a Segunda Guerra, relatada por um de seus ajudantes, o Sr. W. Thompson: “não se pode dialogar com um tigre com a cabeça dentro da boca dele”. Isto é verdade em tempos de guerra; mas também é verdade em tempos de negociação; se querem negociar e conseguir frutos salutares em sentido comercial e econômico, que dialoguem e negociem com nações não-marxistas e que prezem pela liberdade; pois sem a liberdade não há nação que cresça e se desenvolva.

Além do que, a história é sempre severa com quem bajula e negocia com tiranos, pois, sobre os escombros da perseguição contra inocentes, da perseguição contra religiosos (sejam cristãos, ou judeus, ou muçulmanos, ou de qualquer outra religião), da manipulação, da mentira, não se pode construir nada de bom; e os países e líderes que apoiam os déspotas e tiranos incorrem no mesmo erro deles, pois, aqueles que consentem, isto é, apoiam e se colocam ao lado de quem pratica atrocidades, é digno da mesma culpa de quem as comete deliberadamente.

É lei infalível da existência de um país enquanto nação: “dialogar” com nações tiranas e comunistas, é o mesmo que cavar a própria cova; ou, aplicando a expressão de Churchill, é colocar a cabeça dentro da boca do tigre e reclamar porque o tigre a mordeu e a despedaçou.

Na verdade, a bajulação e subserviência para com tiranos é a síndrome de Neville Chamberlain, o primeiro-ministro britânico que fez acordo com Hitler, para ter paz e não guerra; a síndrome de Chamberlain é uma doença política que assola as potestades políticas, quando os líderes e governantes de nações fazem acordos e travam diálogos com aqueles que oprimem inocentes e surrupiam a ordem da justiça, do direito e da paz.

O político ou governante que dialoga com tiranos e ditadores, com quem devia-se saber que é impossível ter-se um dialogo sincero e frutífero, têm a síndrome de Chamberlain, que sendo em tempo de guerra ou não, sempre deixa em situação critica e de crise as nações que seus líderes assim agem. Quando a síndrome de Chamberlain ocorre, certamente, é prelúdio de agudas tempestades que virão.

11 de abril de 2023.

 

Texto 7: A crítica ao dólar, novo pressuposto da dominação comunista.

A crescente critica ao dólar (moeda norte-americana), traz uma questão de fundamental importância para o entendimento da nova tentativa global de dominação comunista; aonde a filosofia do comunismo chinês adentra, já que é o comunismo chinês o ponto forte do comunismo mundial, donde saem as estratégias e princípios para os comunistas ao redor do mundo, tem-se a critica ao dólar.

E a critica a uma moeda chama a atenção; pois, no caso de uma moeda ser criticada, isto é, algo inanimado ser criticado por seres animados, das duas uma: ou quem faz a critica é doente mental, porque não se critica algo inanimado como se fosse algo animado; ou, então, a critica é ao que representa tal algo inanimado; no caso da critica ao dólar, é critica ao que o dólar representa, com todos os valores da liberdade, da economia, do desenvolvimento, da cultura, da religião. A crítica ao dólar, é ao mesmo tempo, crítica a liberdade, ao desenvolvimento, a cultura e a religião.

A crítica ao dólar não é por conta de suposta vassalagem, ou algo do tipo; é uma crítica as bases pelas quais toda a cultura ocidental está disposta e pelas quais fora fundada e sob as quais está fundamentada. A critica ao dólar, portanto, é crítica a religião cristã, a filosofia grega e ao direito romano, que são os pilares da sociedade ocidental. O dólar, conquanto seja uma moeda, é também e antes de tudo, o símbolo, desde a fundação dos EUA, daquilo que o desenvolvimento sadio sob a liberdade tem a oferecer. Uma moeda que representa economicamente e culturalmente a liberdade e os valores da religião, e, portanto, quem as critica, também critica a liberdade e os valores da religião.

Tanto o é, que nas notas do dólar se vê estampado os rostos de figuras históricas, de presidentes que foram gigantes como políticos, e que fizeram os valores ocidentais crescerem sob a liberdade, como por exemplo, com George Washington e Abraham Lincoln. Estes são figuras de suma importância, pois foram líderes que elevaram sua nação sob o cultivo da liberdade, da justiça e da religião.

Pensemos no seguinte: que líder comunista, ou dos que atualmente estão servindo como vassalos do comunismo ao criticar o dólar, e ao criticarem os valores culturais da liberdade, podem se igualar em importância, maestria, sabedoria, conhecimento e destreza com George Washington ou com Abraham Lincoln? Ou como qualquer outro dos grandes heróis da liberdade? A resposta é: nenhum. E por que? Simples, porque os comunistas querem crescer sem a liberdade, sem a justiça, sem a religião e sem a filosofia verdadeira; sem estas, não existe crescimento, o que prova não somente a história, mas também a vida sociocultural dos países dominados pelo comunismo, onde, em nenhum destes houvera um desenvolvimento sociocultural e econômico significativo e produtivo.

O comunismo, como movimento de dominação mundial, tem tentado se infiltrar nos diversos países, a fim de derrotar o dólar como moeda comercial; mas a verdadeiro propósito não é derrotar uma moeda comercial, mas a partir do mote de “relações comerciais” com a China, destruir e desfigurar toda a cultura ocidental, a fim de facilitar a dominação e a implementação dos novos marxismos e do comunismo ao redor do mundo. É simples, onde chegam os líderes chineses, logo, as nações, e muitos dos líderes destas nações são enfeitiçados pelos grimórios do marxismo, e assim passam a ser enganados e surrupiados intelectualmente pelos venenos mortíferos do comunismo. Eis a raiz da crítica do dólar, que nada mais é do que a crítica a toda a ordem e a todos os fundamentos da sociedade ocidental.

13 de abril de 2023.

 

Texto 8: Governo e des-governo.

Entre os termos comuns e essenciais na Ciência Política está o vocábulo governo.

E governo significa o aparato executivo que governa um Estado; e a partir da acepção do termo em cotejos com a ciência jurídica, governo significa o núcleo administrativo de um Estado, que existe para gerir os interesses estatais e exercer o poder político em prol do bem do povo, pois tal poder fora conferido pelo próprio povo.

A instituição de um governo, se entende basicamente a partir do entendimento de república, a coisa pública, coisa do povo (res-publica); portanto, um governo, para ser legítimo, tem de estar definido para o bem do povo, pois, é responsável para administrar para o povo a coisa pública que é do povo; portanto, um governo que não cumpre este papel intrínseco a natureza do que é o governo e que se coaduna com o entendimento do que é uma república, logo não é um governo, mas um des-governo.

Por isso, como Thomas Jefferson diz: “Sempre que qualquer forma de governo se torna destrutiva desses fins [a vida, a liberdade e a busca da felicidade], é direito do povo alterá-la ou aboli-la e instituir um novo governo”. Ou dito em outros termos, sempre que um governo se torna um des-governo, é direito do povo abolir e/ou alterar tal governo. E um des-governo é percebido através de pelo menos três aspectos básicos; um des-governo procura destruir a vida, procura destruir a liberdade e proíbe a busca da felicidade (que cada um busca, em sua liberdade, como bem entender, em consonância com a vida, com a liberdade e com a justiça).

Um des-governo é um “governo” que se torna, ou busca ser um “governo total”; e onde há a busca por um “governo total”, ocorre as ditaduras sanguinárias; um Estado Total, é o que o nazismo buscara, é o que fascismo buscara e é o que o comunismo busca incessantemente.

Por isso, quando ocorre um des-governo, novamente uma máxima de Thomas Jefferson é aplicada: “Um verdadeiro patriota não hesitará defender seu país de seu governo”.

21 de abril de 2023.

 

Texto 9: Os comunistas e as mentiras sobre o cuidado com a natureza.

Hoje é o dia da terra; o dia em que se promulga o cuidado com a Criação; o dia em que se relembra a necessidade de responsabilidade para com a nossa casa comum.

Mas também é um dia para refletir sobre as mentiras dos comunistas sobre o cuidado com a natureza; os comunistas dizem velar pela natureza, dizem que procuram acabar com o desmatamento, dizem que valorizam as chamadas iniciativas verdes; mas é o comunismo a mais terrível ideologia que causa a destruição da natureza; o marxismo-comunismo, possui uma cosmovisão cientificista-materialista que procura destruir a Criação, e que vilipendia a dignidade humana.

Sobre isso, Jürgen Moltmann, ao pensar no diálogo entre ciência natural e teologia, em vista ao cuidado com a Criação, assevera: “O marxismo, que em grande medida nos apresenta esse positivismo científico de leis estabelecidas na natureza e na sociedade, não é nada senão um retrocesso a uma época pré-critica e, com suas visões da necessidade da determinação estabelecida, é ele próprio uma traição dialética - descoberta por Marx - do processo histórico de mediação entre homem e natureza. Sua fé científica materialista é hostil à história e ao homem”.

Portanto neste dia da terra, faz-se necessário entender também as mentiras do comunismo em relação ao cuidado com a Criação, que são propagadas a fim de jogar uma nuvem de fumaça sobre as verdadeiras causas da destruição da natureza, que inicia-se no ódio e na amargura comum ao comunismo, que depois, manifesta-se no desrespeito com a Criação e para com o ser humano; o marxismo é a filosofia da destruição da criação e da destruição da dignidade humana.

22 de abril de 2023.

 

Texto 10: Os decolonialistas são imperialitas.

Uma tendência muito sorrateira que impregnou-se nas ciências humanas – pasme-se, inclusive na teologia - nos últimos decênios, é a respeito da filosofia do decolonialismo. Na verdade, onde se propugna decolonialismo, na verdade, se propaga o marxismo-comunismo; conquanto o colonialismo, inferido como um imperialismo agressivo e destrutivo, sempre deve ser evitado, a critica decolonialista é pressuposto comunista; e fora criada pelos comunistas não para acabar com a agressão do imperialismo destrutivo, mas sim para uma substituição dos imperialistas capitalistas pelos imperialistas comunistas.

Assim, surge a pergunta: donde é que surgiu a perspectiva decolonialista? A resposta está nas formulações comunistas; principalmente com Stálin, que assevera: “O Ocidente, cheio de canibais imperialistas, tornou-se um viveiro de trevas e escravidão. Nossa tarefa está em destruir esse viveiro e trazer felicidade e consolo a todas as nações de trabalhadores” (em 15/10/1918). Desta expressão de Stálin, e de muitas outras, nasce na Internacional Comunista a ideia de decolonialismo; aliás, ideia impregnada com o verdadeiro sentido de fascismo; e assim, o comunismo começou propagar a ideia decolonialista.

Mas uma coisa chama a atenção: é que os propagadores do decolonialismo, foram os piores imperialistas da história, mais do que as nações que tanto criticaram por serem imperialistas; o exemplo é o próprio Stálin, que dera início a um plano de domínio total, e como um estrategista colocara o mundo em guerra, a Segunda Guerra, e após a mesma, tomara mais da metade da Europa; então, quem foi mais imperialista? Ora, justamente um dos maiores propugnadores do decolonialismo.

Além do que a afirmação de Stálin de que o Ocidente está cheio de canibais imperialistas é devido a que o próprio comunismo é que é um viveiro de canibais imperialistas; pois, quem fez coisas piores, os antigos imperialistas e colonialistas ou os comunistas; ora, se se somar o número de mortes e de estragos, os comunistas são muitíssimo piores do que qualquer imperialismo do passado.

Portanto, diante de tal realidade, todo decolonialista é imperialista; mas imperialista do comunismo; imperialista da Internacional Comunista; donde, em se ser imperialista ao modo antigo e em se ser imperialista ao modo comunista, sem sombra de dúvidas, o imperialismo antigo é bem menos pior do que o imperialismo comunista.

Na verdade, o decolonialismo é uma critica aos fundamentos da sociedade ocidental, a religião cristã, a filosofia grega e o direito humano, a fim de desfigurar estes para que a dominação comunista possa ser efetivada a nível global.

E é de se assustar que mesmo na teologia tenha-se infiltrado as perspectivas decolonialistas; na verdade, onde há perspectiva decolonialista na teologia, a teologia é desfigurada pelo marxismo proveniente da seiva do decolonialismo; e teologia marxista não é mais teologia, e sim invenção do anticristo. Portanto, não ao colonialismo destruidor; e não ao decolonialismo, que é comunismo velado como critica ao colonialismo.

24 de abril de 2023.

 

Texto 11: Os militares devem ser julgados pela lei militar ou pela lei comum?

Os militares enquanto em função militar, se cometerem algum crime ou forem omissos na prática do crime, devem ser julgados pela lei militar e pelo tribunal militar; e enquanto civis, se cometerem algum crime fora da função militar, devem ser julgados pela lei comum.

Esta distinção é de suma importância.

Pois, após os atos de vandalismo de 08/01/2023, ficou posta uma questão um pouco dificultosa, a saber, se a justiça comum ou se a justiça militar deve julgar as condutas dos militares que supostamente estavam ou não envolvidos, direta ou indiretamente, nos atos de vandalismo. Diante disso, se estabeleceu que a justiça comum deve julgar os atos militares.

Todavia, isso é um erro crasso; militares, enquanto em função no exercício de competência militar, devem unicamente serem julgados pelo STM (Superior Tribunal Militar), conforme descrito pelo art. 124 da Constituição; a atitude de colocar militares, enquanto no exercício de função militar estabelecida em justiça comum é desrespeito a Constituição, bem como atitude intimidatória com relação aos militares. Os atos de vandalismo, se foram ou não apoiados por militares, devem ser julgados, em relação aos militares por conivência ou não enquanto militares exercendo a função, e não como civis que cometeram vandalismo.

Atos de vandalismo, e outros atos de mesmo tipo, em se tratando dos militares, que por lei civil e militar não podem apoiar tais atos de depredação, devem ser analisados por militares, e não pela justiça comum; e isso pelo simples fato de que, os militares, neste quesito, protegidos pelo art. 142 da Constituição, em suas funções, com erros ou crimes, ou por alguma falta grave ou não, como prescreve o art. 5 do Código Penal Militar, devem ser julgados pela lei militar. Este é um princípio básico que não deve ser negligenciado, o qual, se continuar sendo descumprido, novamente gerará desequilíbrio por parte poder judiciário.

O princípio de se colocar em tribunal comum supostos julgamentos de militares, na verdade, deveria acender os faróis do bom senso e da compreensão equilibrada da Constituição; pois, os militares, enquanto no exercício da função militar, em questão de crime ou de omissão criminosa, devem ser julgados pelo STM, e não outro tribunal não-militar; é este um princípio básico da Constituição.

Se os militares, por suposta omissão ou falta no dia 08/01 estão sendo julgados com “atos de terrorismo” ou “atos golpistas”, o que é loucura, pois vandalismo é vandalismo e não terrorismo, então, porque os líderes do executivo não estão sendo julgados por terem permitido aportar no Brasil navios iranianos de 26/02 a 04/03, de um estado declaradamente terrorista; se os pressupostos são os mesmos, e o são, as atitudes não podem ser diferentes; senão, há parcialidade política por parte do judiciário, pois o art. 102.II.b da Constituição, diz que é função do STF julgar crime político, o qual, se configura como crime de responsabilidade por parte do executivo em permitir navios de um estado terrorista aportar no Brasil.

Ou, então, os iranianos deixaram de ser terroristas e os vândalos de 08/01 tornaram-se os piores terroristas; o que, não precisa de muita inteligência para perceber a parcialidade e a manipulação diante de tais acontecimentos.

25 de abril de 2023.

 

Texto 12: A mentira do socialismo.

A perspectiva do socialismo, enquanto mentira reinante por parte dos comunistas tem gerado confusões até mesmo entre os conservadores.

Mas a questão do socialismo, é que o mesmo é uma mentira, em todos os sentidos da palavra. Ou seja, tudo que os comunistas falam sobre o socialismo é uma mentira, o próprio socialismo é uma mentira, e a infiltração da mentira do socialismo no conservadorismo também tem feito com que os conservadores falem da mentira do socialismo.

1. O próprio socialismo é uma mentira. O socialismo, como todo mundo sabe, não funciona; por isso, que a escola filosófica e sociológica que ganhou este nome, o socialismo francês do séc. XIX, também é chamado de socialismo utópico; isto é, é uma utopia que não funciona; os próprios socialistas que assim se definiam no século XIX, e que seguiam esta doutrina, sabiam e confessaram que o mesmo não funcionava.

2. Tudo o que os comunistas falam sobre o socialismo é uma mentira. Os próprios comunistas não acreditam no socialismo; os antigos socialistas, do socialismo utópico, os representantes intelectuais do socialismo utópico no séc. XIX, escorraçavam os comunistas; os filósofos e pensadores que foram influenciados pelo socialismo francês do séc. XIX, demoliam as ideias de Marx e Engels. Isto só para se ter uma ideia da aversão que os socialistas utópicos tinham com o comunismo nascente, pois, percebiam já naquela época que o comunismo se utilizava do mote do socialismo para enganar as pessoas.

O exemplo mais clássico é da celebre e mortífera critica de Anton Menger contra a teoria econômica de Marx; Marx morrera sem poder responder, mas Engels se encarregou de uma resposta a critica do jurista alemão, que foi tão pesada que o próprio Engels precisou de ajuda de Karl Kautsky para responder.

A critica de Anton Menger, além de mortífera, também identificou o plágio de Marx das teorias de economistas ingleses da época. Ou seja, um socialista utópico, Anton Menger, conseguiu demolir os argumentos econômicos e sociais do comunismo, e os plágios de Marx aos economistas ingleses da escola ricardiana; e ainda hoje tem gente que acredita que os comunistas são socialistas.

3. A infiltração da mentira do socialismo no conservadorismo. O comunismo, em alguns casos, conseguiu emburrecer os conservadores, ao semear nestes para que falem da mentira do socialismo; e isto, através do uso que os conservadores fazem da palavra socialismo: chamam outros de socialistas; comunistas são comunistas, e não socialistas; e não adianta chamar comunistas de socialistas, é isso que os comunistas querem para que possam velar os verdadeiros propósitos do comunismo.

Isto se demonstra pelo fato de que socialistas no sentido próprio do termo não existem mais desde o século XIX; ou seja, quem quer que se diga socialista desde então mente descaradamente, ou quem quer que chame outro de socialista, também cai na mesma mentira; pois, não existem mais socialistas!

Os comunistas criaram esta mentira em torno do socialismo para enfeitiçar as pessoas, de modo que, dizem-se socialistas, mas não o são, ao passo que ao enfeitiçarem as pessoas para implantarem a ditadura comunista com o pretexto dos feitiços do socialismo; e como o socialismo não funciona, logo, o motivo é clarividente: implantar a ditadura comunista, para que o povo sofra e seja colocado como gado e os chefes do comunismo enriqueçam.

29 de abril de 2023.

 

Texto 13: A PL da censura e a Alemanha nazista de 1934.

A atual PL (Projeto de Lei) da censura, como assim tem sido chamada, nada mais é do que a antiga atitude ditatorial de fazer censura para implementar a ditadura; o primeiro passo na implementação de uma ditatura é a imposição de alguma forma de censura. E sobre isso, a história está recheada de exemplos.

O exemplo mais incisivo sobre a censura provém da época da Alemanha nazista. Quando em 1933 Hitler e os nazistas chegaram ao poder, a Constituição alemã tinha como base a liberdade de imprensa (liberdade de expressão); no entanto, a partir de 1934, Hitler e os teóricos do partido nazista (entre os quais Martin Heidegger, Carl Schmitt, e os apoiadores do positivismo jurídico), elaboraram uma série de leis e decretos para abolir e minar tal liberdade, destruindo assim toda a estrutura da democracia alemã; e tirando a liberdade de expressão os nazistas minaram e censuraram todos aqueles que falavam contra o governo; e assim estabeleceu-se várias formas de censura: todos aqueles que falavam contra o governo eram censurados; jornais que falavam contra o governo eram fechados; todas as notícias tinham de passar por uma aprovação prévia feita pelo ministério da propaganda comandado por Joseph Goebbels; e tudo aquilo que poderia ser “perigoso” para o regime nazista era censurado e tirado de cena.

Os nazistas utilizaram-se da censura e da propaganda deificatória para implementarem as loucuras que queriam fazer; os comunistas também fazem o mesmo; e qualquer tentativa de censura é a tentativa de implementar uma propaganda favorável a algum des-governo, seja de maneira direta, efetuando uma propaganda direta, seja de maneira indireta, coibindo e proibindo que se fale contra o governo.

E no Brasil, a situação não parece diferente; a censura está começando a tomar forma; se se falar algo contra o governo vigente, ou a “estrutura pública” procura perseguir, ou silenciar, ou então, manda prender e coisas similares; e com isso, a Constituição não é respeitada nem por aqueles que existem para protegê-la.

Assim, a censura começa a ganhar forma, e a propaganda comunista começa novamente a se fortalecer; onde a censura se estabelece, a propaganda comunista se fortalece; outrossim, é sobre a estrutura do material didático que é entregue as escolas, onde todo o múnus e o húmus de tal material serve, de maneira velada, a propaganda comunista no Brasil; é quase uma regra absoluta, ensina-se às crianças doutrinas comunistas sem perceberem através de pressupostos comunistas velados em práticas e materiais “didáticos”.

Novamente, a diferença entre a Alemanha nazista em 1934, quando Hitler intensificou a censura de maneira total, e o Brasil, é simplesmente que a ditadura na Alemanha começara a galopes na velocidade da luz, e no Brasil, na velocidade da tartaruga; mas as ideias e os princípios são os mesmos; e as consequências também são as mesmas; no caso do comunismo, a diferença para o nazismo, é que na implementação da ditadura comunista as consequências são incontavelmente piores.

29 de abril de 2023.

 

Texto 14: O pressuposto filosófico sob a ideia de um novo arcabouço fiscal.

A proposta de um novo arcabouço fiscal, sem a necessidade premente de um, traz a tona uma pergunta fundamental: qual o pressuposto filosófico sob a ideia de um novo arcabouço fiscal?

Tal pergunta, se apresenta não somente devido a esta ideia de um novo arcabouço fiscal, mas também para a identificação do pressuposto filosófico, isto é, o motivo-base que guia tal ideia.

Historicamente, as formulações de arcabouços fiscais sempre se deram sob o mote de um plano econômico; portanto, toda e qualquer ideia de arcabouço fiscal, é imbuída de um plano ou pacote econômico. E os que mais utilizaram-se de ideias de planos econômicos, principalmente como propaganda, foram os comunistas.

Lênin, já na revolução russa, tinha preparado um plano econômico, a Nova Política Econômica, a fim de sustentar o mantimento da ditadura comunista imposta na Rússia; e os pressupostos utilizados por Lênin foram: liberdade para o comércio interno, liberdade de salário aos trabalhadores, permissão de entrada de capitais estrangeiros para a reconstrução do país, etc. Evidentemente, os comunistas, ao lidarem com a economia, ou quando falam de planos econômicos, ainda seguem, em linhas gerais, a padronização de Lênin do plano econômico.

Mas, os comunistas, como não entendem de economia, pois o comunismo destrói a verdade, e sem verdade não há economia, então, as invectivas por parte dos comunistas em se tratando de pacotes e planos econômicos é uma cortina de fumaça para enganar as pessoas ou para tirar o foco dos erros do governo comunista; pois, a ideia de um plano econômico, na verdade, levanta os ânimos, mas, o verdadeiro propósito de planos econômicos por parte dos comunistas sempre é o mesmo, a saber: manipular para implementar a ditadura comunista. Pois, a implementação da ditadura comunista, quando não é feita de forma violenta e revolucionária, é feita de maneira velada, e uma das maneiras de cegar racionalmente as pessoas para implementar uma ditadura sem que ninguém perceba, é através de um suposto “plano econômico”, que sendo proveniente dos comunistas nunca funciona.

Mas a ideia de um novo arcabouço fiscal, conquanto pareça boa, deve ser observada com cautela; pois, sendo proveniente de comunistas, tem algum fim nefasto por detrás dos panos; principalmente por parte de um governo que, conjuntamente com esferas dos outros poderes, quer implementar uma PL da censura; são contradições de termos, pois, como que um novo arcabouço fiscal, supostamente elencado para o crescimento econômico pode dar certo, se uma das prioridades do governo é a censura; não existe economia que se desenvolva com censura, com a morte da liberdade de expressão; portanto, ou o governo vigente está esvoaçado, ou então, o plano de implementação de uma ditadura velada está a todo vapor, a qual passa por estes dois estágios: a implementação de uma PL da censura, matando a liberdade de expressão, e a implementação do novo arcabouço fiscal, para atinar os ânimos e tirar o foco da censura.

02 de maio de 2023.

 

Texto 15: Os jornalistas e a Bíblia.

Há alguns dias, desde a tentativa dos comunistas de se implementar a PL Censura, que circula uma ideia para proibir que textos bíblicos que circulem na internet, alegando que tais textos são “homofóbicos”, pois, alguns jornalistas e alguns políticos estão criticando os textos sagrados.

E me parece que tais jornalistas, não todos evidentemente, são muito competentes para falarem dos textos bíblicos, quando não dominam sequer a arte interpretativa (hermenêutica); e como querem falar e interpretar os textos bíblicos se nem sequer dominam a hermenêutica; e pior, não conhecem os padres da Igreja; imagino que estes jornalistas, tão competentes, no mínimo já leram toda a patrologia latina (217 volumes) e toda a patrologia grega (161 volumes), ou que conheçam plenamente os doutores da Igreja, para falarem e interpretarem um texto bíblico a ponto de afirmar que tais textos estão errados; é um princípio básico do conhecimento, para se dizer que algo estabelecido e confirmado esteja errado é preciso superar este algo e/ou sustentar com argumentos plenos o erro arrolado a partir da estrutura teorética deste próprio algo.

Então, é de se perguntar, será que existe algum jornalista, ou algum político, ou algum filósofo, ou algum magistrado, que tenha capacidade de criticar a teologia? Criticar até podem; mas, nem o direito, nem a filosofia, nem o jornalismo, ou outra ciência, superam a ciência sagrada em substância, teor, princípios, axiomas, precisão, rigor, apriorismas, teoremas; que permanece e permanecerá pairando absoluta como rainha das ciências. E ainda existem os jornalistas, vejam bem “jornalistas”, que deveriam transmitir as informações e não militar ideologicamente, que pensam que podem taxar os textos bíblicos de “homofóbicos”.

A Bíblia Sagrada não é homofóbica; se algumas pessoas se arrolam o direito de serem “homossexuais”, porque nós cristãos não podemos criticá-las; a critica a alguém ou a uma prática não é “fobia” a este alguém ou a esta prática; senão, os jornalistas e/ou o homossexualismo, por afirmarem tais proposições, são “bibliofóbicos”.

O princípio é o mesmo; se querem taxar os cristãos de homofóbicos por falarem sobre as Escrituras, então, quem nos taxa de homofóbicos por pregarmos a Bíblia Sagrada são “bibliofóbicos”; se processam os cristãos por “homofobia”, então estes devem ser processados por “bibliofobia”.

07 de maio de 2023.

 

Texto 16: As lavas ardentes do vulcão bolchevista.

Cícero Romão Batista, ou simplesmente, Pe. Cícero, figura de suma importância da cultura nacional, e ícone da cultura nordestina, é sem sombra de dúvida o religioso de história mais respeitada entre o povo do Nordeste; figura polêmica, de aguda participação nos acontecimentos populares, Pe. Cícero, é herói do nordeste; e há poucos dias, é um herói da Pátria, tal como promulgado pelo governo vigente.

Esta figura de tanta controvérsia não deixa de ser admirável, pois, dedicara a vida ao cuidado do povo, seja aconselhando, pregando, batizando, realizando casamentos, repreendendo políticos, tornando em sua época, a cidade de Juazeiro do Norte sinônimo de ordem e decência, etc.; o Pe. Cícero foi exemplo no cuidado e na vida dedicada ao pastoreio dos mais pobres, sem com isso ser comunista.

Aliás, Pe. Cícero era anti-comunista convicto e conservador resoluto; isso se atesta pelo manifesto anti-comunista escrito por ele em 1930, no qual assevera: “A horda vermelha ameaça, com suas garras de abutre, destruir a nossa felicidade, perturbando a paz do Brasil em seus fundamentos seculares – a própria organização da família, célula-mater da sociedade cristã. A Igreja de Jesus Cristo, que tem sido em todos os tempos visada com ódio e rancor pelos pregadores de ideias subversivas, é, nesta hora de graves apreensões para a grande pátria do Cruzeiro, o alvo predileto dos emissários de Satanás”. E continua dizendo: “Ai daqueles que prestarem seu auxílio aos inimigos de Deus”. Isto é, ai daqueles que estão ao lado do comunismo, a horda vermelha.

Esta horda vermelha, é tal qual vulcão com lavas ardentes; e Pe. Cícero continua dizendo: “As lavas ardentes do vulcão bolchevista [comunista] lamberão a face da terra, e, sob os escombros da fé, calcinada pelas labaredas do Anticristo, ressurgirão Sodoma e Gomorra”. Este manifesto anti-comunista constitui-se um dos mais ricos tesouros legados pelo Pe. Cícero a posteridade; talvez, poder-se-ia falar que este manifesto anti-comunista é quase que uma voz profética em relação ao cenário ideológico vivenciado pelo Brasil nos últimos 60 anos.

12 de maio de 2023.

 

Texto 17: Os conservadores e o ódio.

Não há nada mais contraditório na filosofia política conservadora do que os conservadores sejam cultores de ódio; ódio é prática comunista; o comunismo é a filosofia do ódio; se alguém dito conservador seja impregna com o ódio comunista, logo, deixa de ser conservador.

E é uma lástima que conservadores esbravejem com ódio contra quem não está errado; é licito sim querer justiça, e ficar indignado com a injustiça; mas querer o mal, desejar sofrimento a outrem é prática comunista viciosa; na verdade, quando algum conservador deseja o mal a outrem, é uma transmutação do conservadorismo em braço do comunismo.

Que aqueles que se digam conservadores não nutram ódio contra ninguém; nutram indignação contra a injustiça e veemência em clamor pela justiça, mas jamais que esta indignação seja contra quem não está errado, contra quem não é digno de tal indignação; na verdade, que não seja disferida às boas intenções de outrem, pois, senão, tal indignação, ao invés de se indignar justamente torna-se em ódio, evidenciando uma grande inveja.

Indignação contra injustiça é um bom sinal, e é o que se espera de pessoas de bem, mas indignação contra outrem sem provas materiais que fulano ou ciclano está errado ou que cometera algum erro é inveja, é ódio comunista; são os comunistas que tem inveja e ódio dos bons costumes e do bom testemunho de outras pessoas; conservadores verdadeiros se alegram quando alguém faz algo virtuoso e digno de honra.

Além disso, é preceito fundamental das Sagradas Escrituras: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12). É uma máxima bíblica imutável e inegável; na verdade, se pessoas ditas conservadoras desejam mal, sofrimento, dor a outras pessoas, na verdade, atraem isso para si mesmas; é máxima bíblica: tudo o que se quer que outros vos façam, fazei vós também a eles; se alguém deseja mal, sofrimento, dor, rancor, ou outros sentimentos medonhos à outra pessoa, só atrai isso para si mesmo.

Se uma pessoa deseja que outra pessoa sofra, e pior, ainda delineia os caracteres deste desejo medonho, que ao se demonstrar assim, evidencia-se como maléfico e diabólico, esse praguejo recai sobre quem o desejou. Por exemplo, esses dias ouvi de um “pastor” evangélico a seguinte frase: “fulano deve sofrer para aprender”; vejam bem, um pastor desejando o sofrimento para outrem; e, conquanto o sofrimento seja pedagógico, desejar o sofrimento a outrem para que supostamente se aprenda isso ou aquilo, é sinal de inveja e de ódio; e pela máxima bíblica, tal desejo recai da mesma maneira em quem assim o desejou.

17 de maio de 2023.

 

Texto 18: A distinção entre fato e narrativa.

Uma noção muito necessária para a compreensão de muitos dos acontecimentos, seja os históricos sejam os atuais, é sobre a distinção entre fato e narrativa.

Fato é aquilo que por si mesmo se comprova, porque atestado, verificado e confirmado; uma narrativa é uma forma de se entender um acontecimento ou uma questão qualquer, mas que não tem precisão e confirmação de fato.

Portanto, um fato não deixa de ser fato, porque alguém, por manipulação ou outro motivo escuso, queira torná-lo uma narrativa. E uma narrativa não se torna um fato sem a comprovação necessária.

Os comunistas, utilizando-se os meios de comunicação, torcem os fatos para tentar torná-los narrativas; pois, os fatos do que o comunismo faz são testemunhas imorredouras contra o próprio comunismo; por causa disso, o comunismo busca torcer os fatos que são contra o comunismo e tentam enganar as pessoas dizendo-os como narrativa. Mas, apesar da manipulação comunista, os fatos não deixam de ser fatos porque os comunistas o querem; na verdade, em meio as manipulações comunistas os fatos cada vez mais se demonstram como fatos.

Portanto, a atual tentativa do governo vigente em querer mudar os fatos tornando-os em narrativas, é uma amostra da completa defasagem da doutrina comunista; pois, os fatos, principalmente aqueles que envolvem a condenação nacional e internacional dos comunistas na América Latina e no mundo não deixam de serem fatos porque os comunistas, mentirosos por excelência, querem torcê-los para supostamente se livrarem das consequências de práticas hediondas.

Um exemplo, é a visita recente de Nicolas Maduro ao Brasil, onde o governo vigente declarou que os fatos comprovados tanto na Venezuela quanto no mundo todo contra as práticas hediondas de Maduro, são apenas narrativas; isso é sinal da manipulação comunista que quer torcer os fatos que comprovam crimes hediondos, por parte de um governo comunista amigável com tais crimes, e, portanto, um governo conivente com práticas hediondas.

30 de maio de 2023.

 

Texto 19: A questão da liberação das drogas.

A questão da liberação das drogas voltara recentemente a tramitar diante do estamento jurídico, por iniciativa do comunismo.

E, sob hipótese nenhuma se pode haver liberação das drogas; droga não se combate com droga; as drogas são um mal em si, e constituem não só a porta de entrada para o vício, mas também para o mal social.

Pois, a liberação das drogas não possui nem fundamentação racional nem fundamentação jurídica; pois, as drogas, primeiro obnubilam a inteligência e, depois, destroem a razão, fato comprovado por inúmeros estudos científicos; portanto, se não há fundamentação racional para a liberação das drogas, não há fundamentação jurídica para a liberação das drogas, pois, o que não é racional evidentemente não pode ser jurídico. Por isso, é de se espantar que o estamento jurídico esteja tão aparelhado para a liberação das drogas; o que, por si, é sinal evidente do socialismo jurídico.

Portanto, se há a iniciativa de liberação das drogas, e a mesma não é racional, só resta a alternativa de que quem apoia a liberação das drogas está imbuído da doutrina comunista - no caso da tão aclamada liberação das drogas pelo estamento jurídico, é sinal evidentemente do comunismo no direito, o socialismo jurídico.

Pois, o comunismo tanto quer a liberação das drogas para gerar confusão e convulsão social, para que assim as pessoas se tornem manipuláveis e se tornem “zumbis” do comunismo; pois, a destruição da razão que o consumo das drogas ocasiona, torna as pessoas suscetíveis ao comunismo e as barbáries do comunismo.

Por isso, que todas as pessoas de bem lutem contra a liberação das drogas!

10 de junho de 2023.

 

Texto 20: O aparelhamento comunista do poder judiciário.

É uma vileza que alguns políticos ditos conservadores e de direita, apoiem o aparelhamento comunista do poder judiciário; toda tentativa do comunismo em relação a indicações, nomeações e ações a respeito do poder judiciário, é para aparelhar e subverter o mesmo.

Recentemente, o atual presidente indicou alguém que trabalhou como seu advogado pessoal para uma vaga no STF; pessoalmente ou moralmente, nada contra o indicado; mas quem o indicou e os parâmetros estabelecidos de indicação e ação no STF feitos desde o primeiro mandato (2002-2006), são para aparelhar o poder judiciário aos ditames do comunismo, o que se mostrou evidente com as indicações feitas nos anos posteriores, e como se percebe até os dias atuais.

Por isso, é de fundamental importância que os políticos conservadores se posicionem e lutem contra esta indicação; pois, num futuro próximo, o indicado será instrumento para fazer o mesmo que fora feito nos últimos anos, principalmente na última eleição; o comunismo não muda, apenas maquia os verdadeiros propósitos através destas indicações.

Que se apoie a indicação de um magistrado de carreira, com notável saber jurídico, conforme diz a Constituição. Se alguém se encaixar nos requisitos prescritos pela Constituição, que seja aprovado; se não, que seja rejeitado; o que, por si, é motivo de sobra para a rejeição do indicado pelo atual presidente para a vaga no STF.

12 de junho de 2023.


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