Prólogo.
1. “O Brasil é outro planeta”; esta sentença de
Olavo de Carvalho, parece um pouco abrupta e, de certo modo, é até
desconcertante; todavia, é de uma precisão matemática e tem a dignidade de ser
uma descrição apodítica do que é o Brasil desde os anos finais da monarquia, e
que se tornou ainda mais abrupto nos últimos 60 anos; o Brasil, com tantas
coisas maravilhosas, foi tornado em outro planeta, posto que as coisas que
ocorrem no Brasil são tão indescritíveis, que não tem como se aferir o Brasil
como um país normal ou como uma sociedade saudável.
2. Com isso, na tentativa de compreender estes
fenômenos humanoides e espiritóides que ocorrem no Brasil, resolvi documentar,
de modo bem simples, as atualidades inculturais brasileiras (a expressão é de
Olavo de Carvalho!), bem como relembrar aquilo que o país já teve de bom;
portanto, intitulo as reflexões e descrições quanto a estes dois aspectos de “Brasilidades”,
ou seja, aquilo que constitui o Brasil em seu âmago nos últimos 60 anos, pois o
que ocorre em tempos atuais nada mais é do que reflexo do que domina a cultura
brasileira nestas últimas décadas.
Assim, são apresentados textos curtos, no geral simplórios, principalmente quanto as atualidades inculturais brasileiras e os acontecimentos mais importantes que rondam o cenário atual da terra de Machado de Assis; por isso, o intuito é bem simples, documentar as loucuras deste tempo, para que sejam conhecidas pelas próximas gerações as doidices inomináveis e inexplicáveis do planeta Brasil.
Texto 1: A Corrupção da Magistratura.
A magistratura é dom de Deus; os
próprios magistrados são ordenados por Deus (cf. Rm 13.4), e por isso devem ser
respeitados e honrados; todavia, há o perigo dos magistrados se enveredarem por
caminhos que não os sublimes caminhos do direito, do dever e da justiça, e se
enveredarem pelos tenebrosos caminhos da usurpação e da injustiça, os quais,
desvirtuam o direito, assaltam a verdade e destroem a justiça. Quanto a isso,
Rui Barbosa dissera: “Não há tribunais, que bastem, para abrigar o direito,
quando o dever se ausenta da consciência dos magistrados”.
Quando os magistrados ausentam de
suas consciências o senso de dever, perdem o compromisso com a verdade e
desonram o senso de justiça; quando isso ocorre, os magistrados não mais são
dignos do respeito e da honra que lhes são devidas, pois, desonraram a
ordenação de Deus e inocularam na sociedade o veneno da corrupção e da
injustiça.
Diante de tal corrupção a justiça
se esconde e o dever é surrupiado; por isso, diante da corrupção do senso de
dever na magistratura, não há tribunais, sejam nacionais sejam internacionais,
para abrigar e honrar o direito.
E os magistrados que se deixam
enveredar por estes caminhos tortuosos, desonram não somente o direito e a
ordenação divina, mas desonram com infâmia o povo que deveriam representar e
proteger; nesta situação, cumpre-se a máxima bíblica: “A justiça é posta de
lado, e o direito é afastado. A verdade anda tropeçando no tribunal, e a
honestidade não consegue chegar até lá. A verdade desapareceu, e os que
procuram ser honestos são perseguidos” (Is 59.14-15 NTLH). Esta é a triste
realidade do estamento jurídico no Brasil.
30 de novembro de 2022.
Texto 2: O vandalismo em Brasília e a sutil mudança na narrativa.
No último domingo (08/01/2023)
houve em Brasília uma série de vandalismos incoerentes e infundados contra o
patrimônio público; e vandalismo é punido pela lei, principalmente em se
tratando de patrimônio público; um triste acontecimento, pois, qualquer
manifestação PACIFICA e NÃO-VIOLENTA é válida e constitucional.
Conquanto a isso, vi outra série
de questões que os comunistas colocaram em pauta que desfiguraram o vandalismo
em mote para esconder algumas tristes realidades que já assolam o governo
comunista em menos de 10 dias de mandato. (10 dias de mandato e já estão
esculhambando com os valores fundamentais da sociedade e do ser humano).
(1) um ato de vandalismo não é
terrorismo; uma mudança na narrativa de maneira abrupta, e sem que ninguém
perceba, a fim de começar a infundir a ideia de que todos que se manifestarem
contra o governo vigente são “terroristas”. Aliás, como que algum comunista
pode querer falar de terrorismo. (No ditado popular é o chiqueiro querendo
falar mal do porco porque este rola na lama!).
(2) algumas centenas, ou para ser
mais exato três milhares de pessoas desarmadas (se não me engano foi esse o
número de pessoas em Brasília no domingo), e ainda que estivessem com armas,
não é um golpe; vandalismo não é golpe; vandalismo é vandalismo; novamente, a
desconstrução da narrativa para colocar todos aqueles que criticam e se
manifestam contra o governo vigente como “golpistas”.
(3) o vandalismo não é “neo-nazismo”;
e ainda, aparece um líder comunista, ditador da América Latina (Maduro),
chamando os que cometeram vandalismo em Brasília de “neo-nazistas”; outra
loucura; e aliás, como que comunistas ditadores querem falar mal de vandalismo,
se os próprios comunistas são os que matam e cometeram os maiores massacres do século
20. Outrossim, foi o comunismo que baseou o nazismo (isto está documentado em
inúmeros documentos e livros), e querem chamar os que cometeram vandalismo de “neo-nazistas”.
4) o vandalismo de algumas
centenas de pessoas, serviu para colocar “os defensores da democracia” e os “criticadores
dos patriotas” em altos ânimos; conquanto a critica ao vandalismo e as
providências para que o mesmo não ocorra devam ser tomadas, vandalismo não é
derrocada da democracia, vandalismo é vandalismo e deve ser punido como tal. A
democracia não se perde com vandalismo, a democracia se perde com o comunismo,
como aos poucos está acontecendo novamente.
Também aproveito o ensejo, para
observar algo: nenhum dos “defensores da democracia” se manifestou contra o
aborto já ventilado pelo governo comunista, o qual, na época de campanha se
diziam totalmente contrários; ficam mais preocupados e irados com a depredação
de construções do que com os sacrifícios humanos no aborto; enfim, a velha e
sempre presente hipocrisia e esquizofrenia cultural comunista; e pior, ainda
querem falar mal de vandalismo; vandalismo é crime, mas apoiar quem apoia o
aborto é muito pior do que o vandalismo.
Os comunistas então querem falar
do que? Como é que pessoas de honra falam e se revoltam contra depredação de
construções, mas não falam nada sobre o aborto. É a filosofia e a doutrina
comunista, subvertendo a ordem das coisas e tornando as pessoas mais sensíveis
a coisas e a animais, do que com seres humanos; e esses se dizem defensores da
democracia? Não sei o que é pior, o vandalismo ou os comunistas se dizendo
defensores da democracia; pelo menos, o vandalismo pode ser contido, enquanto
que os comunistas continuam soltos. Enfim, a triste realidade do Brasil.
10 de janeiro de 2023.
Texto 3: A distinção entre manifestação e vandalismo.
Nos atos ocorridos no último
domingo (08/01/2023), há de se fazer uma simples e não observada distinção:
entre a manifestação e seus manifestantes e o vandalismo; houve aqueles que se
manifestaram, e houve aqueles que vandalizaram; e os que vandalizaram, como a
lei prevê punição a quem pratica tais atos, não há o que falar.
Todavia, há o que falar sobre os
que se manifestaram. Entre estes haviam homens, mulheres, crianças, idosos, que
foram para se manifestar pacificamente, e se tornaram mote de marketing da
máquina de propaganda comunista; pois, prenderam mulheres e crianças que não
vandalizaram, e ainda chamaram estes de “terroristas”; e a propaganda
comunista, ao filmar e tirar fotos destes que apenas se manifestaram tratou de
humilhar e desprezar estes, muitos dos quais cristãos, e trataram de
esculhambar a fé cristã ao condenarem os que se manifestaram pacificamente.
A condenação e a prisão daqueles
que se manifestaram pacificamente, e que foram chamados de “terroristas” se
torna expressão da derrocada do bom senso e da razão; da usurpação do propósito
e da natureza do Direito, e do pífio desprezo pela Constituição.
Onde que quem se manifesta
pacificamente é preso? Somente em países que são dominados pela ditadura
comunista, ou onde a mesma está a passos largos de ser implementada.
A condenação de mulheres e
crianças, e pior, a maledicência da propaganda comunista dos supostos atos de “fé”
destes que foram presos injustamente, tornam a prisão quase que como a mesma
filosofia por traz da propaganda nazista em relação aos campos de concentração
ou dos “Gulags” (campo de concentração comunista na União Soviética),
dizendo que eram necessários e que as prisões eram para a manutenção da
democracia e da paz; como que a prisão de quem se manifesta pacificamente é
para a manutenção e preservação da democracia? Só para quem teve a inteligência
destruída pelo comunismo.
A prisão de quem vandalizou é
prevista pela lei, mas a prisão de quem apenas se manifestou pacificamente é
reflexo do motivo religioso básico por detrás da filosofia comunista, a saber,
a destruição de todos aqueles que se opõem a diabólica doutrina comunista.
11 de janeiro de 2023.
Texto 4: O comunismo e a neurose política do golpismo.
A visão de mundo comunista, essa
sim, destituída de racionalidade e estruturação, no mais das vezes, coloca-se
como defensora da democracia, quando na verdade, surrupia e vilipendia a
liberdade e, como consequência, a própria democracia; na verdade, o comunismo,
como cosmovisão totalitária e antidemocrática, se viabiliza através dos meios
que tornam a própria razão imperita e ineficiente; na verdade, se estabelece
que o comunismo para se manter no poder acusa outros de golpistas e coisas
similares.
Um exemplo são os atos ocorridos
no último mês, onde centenas de vândalos, foram chamados de “golpistas” por
parte do governo comunista vigente; na verdade, o comunismo possui uma neurose
política a respeito do golpismo; pois, toda manifestação (que não seja
vandalismo), eles chamam de golpe; para os comunistas é como se o governo
comunista fosse intocável e que não pudesse ser criticado; por isso, o
comunismo sofre de uma neurose política do golpismo; pois, um golpe não tem
nada a ver com o vandalismo que ocorrera no dia 08/01/2023; chamar estes atos
de vandalismo de golpe é o mesmo que dizer que um bando de caipiras com foices
e enxadas estão começando a terceira guerra mundial.
Portanto, toda vez que o
comunismo infere sobre supostas tentativas de golpismo, estão, na verdade,
afirmando algo de si mesmos; quando um comunista chama outra pessoa que não
seja comunista de golpista, o comunista está na verdade afirmando a si mesmo como
“golpista”; donde, a dúvida de todas as pessoas de bem contra tudo o que o
governo comunista fala sobre democracia.
Pois, historicamente e
filosoficamente, os que fizeram mais revoluções e deram mais golpes e fizeram
as maiores atrocidades da história, foram os comunistas. Nada mais
antirracional, nada mais ultrajante, nada mais embrutecedor do que o comunismo.
No comunismo sim, as neuroses políticas se afloram e se tornam patentes e
latentes naqueles que com a inteligência destruída apoiam o maior dos males da
modernidade, a saber, o marxismo-comunismo; ou como dissera Vilmar, a pior das
perturbações.
01 de fevereiro de 2023.
Texto 5: Não a regulamentação das redes sociais!
A perspectiva destoada de se
regulamentar as redes sociais, ou se regulamentar o que quer que seja, infere
os princípios do direito, da reta razão e da Revelação; nunca houve uma
tentativa de regulamentar o que quer que seja, quanto a vida humana, que desse
certo para o bem; todas as tentativas de regulamentar sempre acabaram por
desviar e destruir a liberdade humana, e servir de aporte para crimes
horrendos.
Os nazistas diziam que
regulamentavam as mídias para o bem do povo, enquanto enviavam milhares de
judeus e outras pessoas para o extermínio nos campos de concentração; os
leninistas, e depois os stalinistas, nem sequer falavam sobre isso, pois tinham
o plano traçado de controle hegemônico dos meios de comunicação, para evitar
que o mundo soubesse das atrocidades do comunismo. E, é de se surpreender que
mesmo em meio ao século XXI, e entre pessoas que falam da democracia, e que
apregoam o desenvolvimento, falando e aprovando regulamentação de “mídias
sociais”, não por problemas causados pelas mesmas, mas para silenciar a opinião
pública.
Duas coisas se apresentam em
relação a proposta da regulamentação das redes sociais: primeiro, se estão
tentando regulamentar a internet, as redes sociais, porque então, não estão
tentando regulamentar as grandes redes de rádio e de televisão; das duas uma:
ou se esqueceram da rádio ou da televisão, ou então, já controlaram e
manipularam estes meios sem que ninguém perceba; ou então, ainda pior, já
amedrontaram estes meios de modo a silenciá-los pela coerção.
Segundo, se estão tentando
regulamentar as redes sociais, então, tem-se algum pressuposto (mesmo que
qualquer pressuposto para regulamentação seja invalido por si mesmo); e o
pressuposto veiculado é que as redes sociais são instrumento de desinformação; neste
quesito surge uma pergunta: a suposta desinformação de que falam, é vencida por
silenciar os que a propagam? Não, nenhuma “desinformação” é vencida pela
regulamentação da internet, das redes sociais; desinformação somente é vencida
com informação.
Todavia, se a desinformação que
tanto se critica, for na verdade a critica informada e certeira contra governos
despóticos, então, a tentativa de regulamentar a internet, na verdade, é a
tentativa de silenciar aqueles que se pronunciam contra o governo e/ou contra
práticas errôneas daqueles que estão imbuídos de autoridade, mas não cumprem
com seus deveres estabelecidos pelas diversas leis magnas dos países onde esta
questão se coloca em pauta.
Por isso, se deve lutar para que
não haja regulamentação da internet e das redes sociais! E os cristãos,
católicos e protestantes, sejam leigos, sejam pastores ou padres, ou bispos, e
principalmente os teólogos, não podem aceitar a regulamentação social dizendo
que isto nada tem a ver, ou que não infere em nada a vida eclesial; qualquer
tentativa de regulamentação deve ser motivo de protesto e de critica severa por
parte da Igreja, pois, violar a liberdade é violar os direitos humanos; e neste
quesito é também violar os princípios básicos da vida cristã e da existência da
Igreja.
23 de fevereiro de 2023.
Texto 6: A comitiva brasileira na China e a síndrome de Chamberlain.
A visita da comitiva brasileira a
China, acompanhada do atual presidente da República, constitui-se uma questão a
se pensar; como que um país que tem recursos e possibilidades de ser
autossuficiente, precisa se relegar a dependência de um país comunista e que
não valora pela liberdade; como é que pode haver dialogo econômico e comercial
com um país que controla os meios de comunicação; como é que pode haver
desenvolvimento econômico sadio para aqueles que bajulam ditadores e déspotas.
A visita a comitiva brasileira a
China demonstra uma triste realidade; enquanto muitos buscam parcerias
econômicas com tiranos, o que a curto prazo pode trazer algum benefício mas a
longo prazo não traz benefícios para a nação, como se demonstra já desde as
primeiras visitas do atual presidente a China em seu primeiro mandato
(2002-2006); nada houve de bom para o país desde então; e nada haverá de bom a
partir de então com essa visita.
Vale lembrar da lendária
expressão de Winston Churchill em meio a Segunda Guerra, relatada por um de
seus ajudantes, o Sr. W. Thompson: “não se pode dialogar com um tigre com a
cabeça dentro da boca dele”. Isto é verdade em tempos de guerra; mas também
é verdade em tempos de negociação; se querem negociar e conseguir frutos
salutares em sentido comercial e econômico, que dialoguem e negociem com nações
não-marxistas e que prezem pela liberdade; pois sem a liberdade não há nação
que cresça e se desenvolva.
Além do que, a história é sempre
severa com quem bajula e negocia com tiranos, pois, sobre os escombros da
perseguição contra inocentes, da perseguição contra religiosos (sejam cristãos,
ou judeus, ou muçulmanos, ou de qualquer outra religião), da manipulação, da
mentira, não se pode construir nada de bom; e os países e líderes que apoiam os
déspotas e tiranos incorrem no mesmo erro deles, pois, aqueles que consentem,
isto é, apoiam e se colocam ao lado de quem pratica atrocidades, é digno da
mesma culpa de quem as comete deliberadamente.
É lei infalível da existência de
um país enquanto nação: “dialogar” com nações tiranas e comunistas, é o mesmo
que cavar a própria cova; ou, aplicando a expressão de Churchill, é colocar a
cabeça dentro da boca do tigre e reclamar porque o tigre a mordeu e a despedaçou.
Na verdade, a bajulação e
subserviência para com tiranos é a síndrome de Neville Chamberlain, o
primeiro-ministro britânico que fez acordo com Hitler, para ter paz e não
guerra; a síndrome de Chamberlain é uma doença política que assola as
potestades políticas, quando os líderes e governantes de nações fazem acordos e
travam diálogos com aqueles que oprimem inocentes e surrupiam a ordem da
justiça, do direito e da paz.
O político ou governante que
dialoga com tiranos e ditadores, com quem devia-se saber que é impossível
ter-se um dialogo sincero e frutífero, têm a síndrome de Chamberlain, que sendo
em tempo de guerra ou não, sempre deixa em situação critica e de crise as nações
que seus líderes assim agem. Quando a síndrome de Chamberlain ocorre,
certamente, é prelúdio de agudas tempestades que virão.
11 de abril de 2023.
Texto 7: A crítica ao dólar, novo pressuposto da dominação comunista.
A crescente critica ao dólar
(moeda norte-americana), traz uma questão de fundamental importância para o
entendimento da nova tentativa global de dominação comunista; aonde a filosofia
do comunismo chinês adentra, já que é o comunismo chinês o ponto forte do
comunismo mundial, donde saem as estratégias e princípios para os comunistas ao
redor do mundo, tem-se a critica ao dólar.
E a critica a uma moeda chama a
atenção; pois, no caso de uma moeda ser criticada, isto é, algo inanimado ser
criticado por seres animados, das duas uma: ou quem faz a critica é doente
mental, porque não se critica algo inanimado como se fosse algo animado; ou,
então, a critica é ao que representa tal algo inanimado; no caso da critica ao
dólar, é critica ao que o dólar representa, com todos os valores da liberdade,
da economia, do desenvolvimento, da cultura, da religião. A crítica ao dólar, é
ao mesmo tempo, crítica a liberdade, ao desenvolvimento, a cultura e a
religião.
A crítica ao dólar não é por
conta de suposta vassalagem, ou algo do tipo; é uma crítica as bases pelas
quais toda a cultura ocidental está disposta e pelas quais fora fundada e sob
as quais está fundamentada. A critica ao dólar, portanto, é crítica a religião
cristã, a filosofia grega e ao direito romano, que são os pilares da sociedade
ocidental. O dólar, conquanto seja uma moeda, é também e antes de tudo, o
símbolo, desde a fundação dos EUA, daquilo que o desenvolvimento sadio sob a
liberdade tem a oferecer. Uma moeda que representa economicamente e
culturalmente a liberdade e os valores da religião, e, portanto, quem as
critica, também critica a liberdade e os valores da religião.
Tanto o é, que nas notas do dólar
se vê estampado os rostos de figuras históricas, de presidentes que foram
gigantes como políticos, e que fizeram os valores ocidentais crescerem sob a
liberdade, como por exemplo, com George Washington e Abraham Lincoln. Estes são
figuras de suma importância, pois foram líderes que elevaram sua nação sob o
cultivo da liberdade, da justiça e da religião.
Pensemos no seguinte: que líder
comunista, ou dos que atualmente estão servindo como vassalos do comunismo ao
criticar o dólar, e ao criticarem os valores culturais da liberdade, podem se
igualar em importância, maestria, sabedoria, conhecimento e destreza com George
Washington ou com Abraham Lincoln? Ou como qualquer outro dos grandes heróis da
liberdade? A resposta é: nenhum. E por que? Simples, porque os comunistas
querem crescer sem a liberdade, sem a justiça, sem a religião e sem a filosofia
verdadeira; sem estas, não existe crescimento, o que prova não somente a
história, mas também a vida sociocultural dos países dominados pelo comunismo,
onde, em nenhum destes houvera um desenvolvimento sociocultural e econômico
significativo e produtivo.
O comunismo, como movimento de
dominação mundial, tem tentado se infiltrar nos diversos países, a fim de
derrotar o dólar como moeda comercial; mas a verdadeiro propósito não é
derrotar uma moeda comercial, mas a partir do mote de “relações comerciais” com
a China, destruir e desfigurar toda a cultura ocidental, a fim de facilitar a
dominação e a implementação dos novos marxismos e do comunismo ao redor do
mundo. É simples, onde chegam os líderes chineses, logo, as nações, e muitos
dos líderes destas nações são enfeitiçados pelos grimórios do marxismo, e assim
passam a ser enganados e surrupiados intelectualmente pelos venenos mortíferos
do comunismo. Eis a raiz da crítica do dólar, que nada mais é do que a crítica
a toda a ordem e a todos os fundamentos da sociedade ocidental.
13 de abril de 2023.
Texto 8: Governo e des-governo.
Entre os termos comuns e
essenciais na Ciência Política está o vocábulo governo.
E governo significa o aparato
executivo que governa um Estado; e a partir da acepção do termo em cotejos com
a ciência jurídica, governo significa o núcleo administrativo de um Estado, que
existe para gerir os interesses estatais e exercer o poder político em prol do
bem do povo, pois tal poder fora conferido pelo próprio povo.
A instituição de um governo, se
entende basicamente a partir do entendimento de república, a coisa pública,
coisa do povo (res-publica); portanto, um governo, para ser legítimo,
tem de estar definido para o bem do povo, pois, é responsável para administrar
para o povo a coisa pública que é do povo; portanto, um governo que não cumpre
este papel intrínseco a natureza do que é o governo e que se coaduna com o
entendimento do que é uma república, logo não é um governo, mas um des-governo.
Por isso, como Thomas Jefferson
diz: “Sempre que qualquer forma de governo se torna destrutiva desses fins
[a vida, a liberdade e a busca da felicidade], é direito do povo alterá-la ou
aboli-la e instituir um novo governo”. Ou dito em outros termos, sempre que
um governo se torna um des-governo, é direito do povo abolir e/ou alterar tal
governo. E um des-governo é percebido através de pelo menos três aspectos
básicos; um des-governo procura destruir a vida, procura destruir a liberdade e
proíbe a busca da felicidade (que cada um busca, em sua liberdade, como bem
entender, em consonância com a vida, com a liberdade e com a justiça).
Um des-governo é um “governo” que
se torna, ou busca ser um “governo total”; e onde há a busca por um “governo
total”, ocorre as ditaduras sanguinárias; um Estado Total, é o que o nazismo
buscara, é o que fascismo buscara e é o que o comunismo busca incessantemente.
Por isso, quando ocorre um
des-governo, novamente uma máxima de Thomas Jefferson é aplicada: “Um
verdadeiro patriota não hesitará defender seu país de seu governo”.
21 de abril de 2023.
Texto 9: Os comunistas e as mentiras sobre o cuidado com a natureza.
Hoje é o dia da terra; o dia em
que se promulga o cuidado com a Criação; o dia em que se relembra a necessidade
de responsabilidade para com a nossa casa comum.
Mas também é um dia para refletir
sobre as mentiras dos comunistas sobre o cuidado com a natureza; os comunistas
dizem velar pela natureza, dizem que procuram acabar com o desmatamento, dizem
que valorizam as chamadas iniciativas verdes; mas é o comunismo a mais terrível
ideologia que causa a destruição da natureza; o marxismo-comunismo, possui uma
cosmovisão cientificista-materialista que procura destruir a Criação, e que
vilipendia a dignidade humana.
Sobre isso, Jürgen Moltmann, ao
pensar no diálogo entre ciência natural e teologia, em vista ao cuidado com a
Criação, assevera: “O marxismo, que em grande medida nos apresenta esse
positivismo científico de leis estabelecidas na natureza e na sociedade, não é
nada senão um retrocesso a uma época pré-critica e, com suas visões da
necessidade da determinação estabelecida, é ele próprio uma traição dialética -
descoberta por Marx - do processo histórico de mediação entre homem e natureza.
Sua fé científica materialista é hostil à história e ao homem”.
Portanto neste dia da terra,
faz-se necessário entender também as mentiras do comunismo em relação ao
cuidado com a Criação, que são propagadas a fim de jogar uma nuvem de fumaça
sobre as verdadeiras causas da destruição da natureza, que inicia-se no ódio e
na amargura comum ao comunismo, que depois, manifesta-se no desrespeito com a
Criação e para com o ser humano; o marxismo é a filosofia da destruição da
criação e da destruição da dignidade humana.
22 de abril de 2023.
Texto 10: Os decolonialistas são imperialitas.
Uma tendência muito sorrateira
que impregnou-se nas ciências humanas – pasme-se, inclusive na teologia - nos
últimos decênios, é a respeito da filosofia do decolonialismo. Na verdade, onde
se propugna decolonialismo, na verdade, se propaga o marxismo-comunismo;
conquanto o colonialismo, inferido como um imperialismo agressivo e destrutivo,
sempre deve ser evitado, a critica decolonialista é pressuposto comunista; e
fora criada pelos comunistas não para acabar com a agressão do imperialismo
destrutivo, mas sim para uma substituição dos imperialistas capitalistas pelos
imperialistas comunistas.
Assim, surge a pergunta: donde é
que surgiu a perspectiva decolonialista? A resposta está nas formulações
comunistas; principalmente com Stálin, que assevera: “O Ocidente, cheio de
canibais imperialistas, tornou-se um viveiro de trevas e escravidão. Nossa
tarefa está em destruir esse viveiro e trazer felicidade e consolo a todas as
nações de trabalhadores” (em 15/10/1918). Desta expressão de Stálin, e de
muitas outras, nasce na Internacional Comunista a ideia de decolonialismo;
aliás, ideia impregnada com o verdadeiro sentido de fascismo; e assim, o
comunismo começou propagar a ideia decolonialista.
Mas uma coisa chama a atenção: é
que os propagadores do decolonialismo, foram os piores imperialistas da
história, mais do que as nações que tanto criticaram por serem imperialistas; o
exemplo é o próprio Stálin, que dera início a um plano de domínio total, e como
um estrategista colocara o mundo em guerra, a Segunda Guerra, e após a mesma,
tomara mais da metade da Europa; então, quem foi mais imperialista? Ora, justamente
um dos maiores propugnadores do decolonialismo.
Além do que a afirmação de Stálin
de que o Ocidente está cheio de canibais imperialistas é devido a que o próprio
comunismo é que é um viveiro de canibais imperialistas; pois, quem fez coisas
piores, os antigos imperialistas e colonialistas ou os comunistas; ora, se se
somar o número de mortes e de estragos, os comunistas são muitíssimo piores do
que qualquer imperialismo do passado.
Portanto, diante de tal
realidade, todo decolonialista é imperialista; mas imperialista do comunismo;
imperialista da Internacional Comunista; donde, em se ser imperialista ao modo
antigo e em se ser imperialista ao modo comunista, sem sombra de dúvidas, o
imperialismo antigo é bem menos pior do que o imperialismo comunista.
Na verdade, o decolonialismo é
uma critica aos fundamentos da sociedade ocidental, a religião cristã, a
filosofia grega e o direito humano, a fim de desfigurar estes para que a
dominação comunista possa ser efetivada a nível global.
E é de se assustar que mesmo na
teologia tenha-se infiltrado as perspectivas decolonialistas; na verdade, onde
há perspectiva decolonialista na teologia, a teologia é desfigurada pelo
marxismo proveniente da seiva do decolonialismo; e teologia marxista não é mais
teologia, e sim invenção do anticristo. Portanto, não ao colonialismo
destruidor; e não ao decolonialismo, que é comunismo velado como critica ao
colonialismo.
24 de abril de 2023.
Texto 11: Os militares devem ser julgados pela lei militar ou pela lei comum?
Os militares enquanto em função
militar, se cometerem algum crime ou forem omissos na prática do crime, devem
ser julgados pela lei militar e pelo tribunal militar; e enquanto civis, se
cometerem algum crime fora da função militar, devem ser julgados pela lei
comum.
Esta distinção é de suma
importância.
Pois, após os atos de vandalismo
de 08/01/2023, ficou posta uma questão um pouco dificultosa, a saber, se a
justiça comum ou se a justiça militar deve julgar as condutas dos militares que
supostamente estavam ou não envolvidos, direta ou indiretamente, nos atos de
vandalismo. Diante disso, se estabeleceu que a justiça comum deve julgar os
atos militares.
Todavia, isso é um erro crasso;
militares, enquanto em função no exercício de competência militar, devem
unicamente serem julgados pelo STM (Superior Tribunal Militar), conforme
descrito pelo art. 124 da Constituição; a atitude de colocar militares, enquanto
no exercício de função militar estabelecida em justiça comum é desrespeito a
Constituição, bem como atitude intimidatória com relação aos militares. Os atos
de vandalismo, se foram ou não apoiados por militares, devem ser julgados, em
relação aos militares por conivência ou não enquanto militares exercendo a
função, e não como civis que cometeram vandalismo.
Atos de vandalismo, e outros atos
de mesmo tipo, em se tratando dos militares, que por lei civil e militar não
podem apoiar tais atos de depredação, devem ser analisados por militares, e não
pela justiça comum; e isso pelo simples fato de que, os militares, neste
quesito, protegidos pelo art. 142 da Constituição, em suas funções, com erros
ou crimes, ou por alguma falta grave ou não, como prescreve o art. 5 do Código
Penal Militar, devem ser julgados pela lei militar. Este é um princípio básico
que não deve ser negligenciado, o qual, se continuar sendo descumprido,
novamente gerará desequilíbrio por parte poder judiciário.
O princípio de se colocar em
tribunal comum supostos julgamentos de militares, na verdade, deveria acender
os faróis do bom senso e da compreensão equilibrada da Constituição; pois, os
militares, enquanto no exercício da função militar, em questão de crime ou de
omissão criminosa, devem ser julgados pelo STM, e não outro tribunal
não-militar; é este um princípio básico da Constituição.
Se os militares, por suposta
omissão ou falta no dia 08/01 estão sendo julgados com “atos de terrorismo” ou “atos
golpistas”, o que é loucura, pois vandalismo é vandalismo e não terrorismo,
então, porque os líderes do executivo não estão sendo julgados por terem
permitido aportar no Brasil navios iranianos de 26/02 a 04/03, de um estado
declaradamente terrorista; se os pressupostos são os mesmos, e o são, as
atitudes não podem ser diferentes; senão, há parcialidade política por parte do
judiciário, pois o art. 102.II.b da Constituição, diz que é função do STF
julgar crime político, o qual, se configura como crime de responsabilidade por
parte do executivo em permitir navios de um estado terrorista aportar no
Brasil.
Ou, então, os iranianos deixaram
de ser terroristas e os vândalos de 08/01 tornaram-se os piores terroristas; o
que, não precisa de muita inteligência para perceber a parcialidade e a
manipulação diante de tais acontecimentos.
25 de abril de 2023.
Texto 12: A mentira do socialismo.
A perspectiva do socialismo,
enquanto mentira reinante por parte dos comunistas tem gerado confusões até
mesmo entre os conservadores.
Mas a questão do socialismo, é
que o mesmo é uma mentira, em todos os sentidos da palavra. Ou seja, tudo que
os comunistas falam sobre o socialismo é uma mentira, o próprio socialismo é
uma mentira, e a infiltração da mentira do socialismo no conservadorismo também
tem feito com que os conservadores falem da mentira do socialismo.
1. O próprio socialismo é uma
mentira. O socialismo, como todo mundo sabe, não funciona; por isso, que a
escola filosófica e sociológica que ganhou este nome, o socialismo francês do
séc. XIX, também é chamado de socialismo utópico; isto é, é uma utopia que não
funciona; os próprios socialistas que assim se definiam no século XIX, e que
seguiam esta doutrina, sabiam e confessaram que o mesmo não funcionava.
2. Tudo o que os comunistas falam
sobre o socialismo é uma mentira. Os próprios comunistas não acreditam no
socialismo; os antigos socialistas, do socialismo utópico, os representantes
intelectuais do socialismo utópico no séc. XIX, escorraçavam os comunistas; os
filósofos e pensadores que foram influenciados pelo socialismo francês do séc.
XIX, demoliam as ideias de Marx e Engels. Isto só para se ter uma ideia da
aversão que os socialistas utópicos tinham com o comunismo nascente, pois,
percebiam já naquela época que o comunismo se utilizava do mote do socialismo
para enganar as pessoas.
O exemplo mais clássico é da
celebre e mortífera critica de Anton Menger contra a teoria econômica de Marx;
Marx morrera sem poder responder, mas Engels se encarregou de uma resposta a
critica do jurista alemão, que foi tão pesada que o próprio Engels precisou de
ajuda de Karl Kautsky para responder.
A critica de Anton Menger, além
de mortífera, também identificou o plágio de Marx das teorias de economistas
ingleses da época. Ou seja, um socialista utópico, Anton Menger, conseguiu
demolir os argumentos econômicos e sociais do comunismo, e os plágios de Marx
aos economistas ingleses da escola ricardiana; e ainda hoje tem gente que
acredita que os comunistas são socialistas.
3. A infiltração da mentira do
socialismo no conservadorismo. O comunismo, em alguns casos, conseguiu
emburrecer os conservadores, ao semear nestes para que falem da mentira do
socialismo; e isto, através do uso que os conservadores fazem da palavra socialismo:
chamam outros de socialistas; comunistas são comunistas, e não socialistas; e
não adianta chamar comunistas de socialistas, é isso que os comunistas querem
para que possam velar os verdadeiros propósitos do comunismo.
Isto se demonstra pelo fato de
que socialistas no sentido próprio do termo não existem mais desde o século
XIX; ou seja, quem quer que se diga socialista desde então mente
descaradamente, ou quem quer que chame outro de socialista, também cai na mesma
mentira; pois, não existem mais socialistas!
Os comunistas criaram esta
mentira em torno do socialismo para enfeitiçar as pessoas, de modo que,
dizem-se socialistas, mas não o são, ao passo que ao enfeitiçarem as pessoas
para implantarem a ditadura comunista com o pretexto dos feitiços do socialismo;
e como o socialismo não funciona, logo, o motivo é clarividente: implantar a
ditadura comunista, para que o povo sofra e seja colocado como gado e os chefes
do comunismo enriqueçam.
29 de abril de 2023.
Texto 13: A PL da censura e a Alemanha nazista de 1934.
A atual PL (Projeto de Lei) da
censura, como assim tem sido chamada, nada mais é do que a antiga atitude
ditatorial de fazer censura para implementar a ditadura; o primeiro passo na
implementação de uma ditatura é a imposição de alguma forma de censura. E sobre
isso, a história está recheada de exemplos.
O exemplo mais incisivo sobre a
censura provém da época da Alemanha nazista. Quando em 1933 Hitler e os
nazistas chegaram ao poder, a Constituição alemã tinha como base a liberdade de
imprensa (liberdade de expressão); no entanto, a partir de 1934, Hitler e os
teóricos do partido nazista (entre os quais Martin Heidegger, Carl Schmitt, e
os apoiadores do positivismo jurídico), elaboraram uma série de leis e decretos
para abolir e minar tal liberdade, destruindo assim toda a estrutura da
democracia alemã; e tirando a liberdade de expressão os nazistas minaram e
censuraram todos aqueles que falavam contra o governo; e assim estabeleceu-se
várias formas de censura: todos aqueles que falavam contra o governo eram
censurados; jornais que falavam contra o governo eram fechados; todas as
notícias tinham de passar por uma aprovação prévia feita pelo ministério da
propaganda comandado por Joseph Goebbels; e tudo aquilo que poderia ser “perigoso”
para o regime nazista era censurado e tirado de cena.
Os nazistas utilizaram-se da
censura e da propaganda deificatória para implementarem as loucuras que queriam
fazer; os comunistas também fazem o mesmo; e qualquer tentativa de censura é a
tentativa de implementar uma propaganda favorável a algum des-governo, seja de
maneira direta, efetuando uma propaganda direta, seja de maneira indireta,
coibindo e proibindo que se fale contra o governo.
E no Brasil, a situação não
parece diferente; a censura está começando a tomar forma; se se falar algo
contra o governo vigente, ou a “estrutura pública” procura perseguir, ou
silenciar, ou então, manda prender e coisas similares; e com isso, a
Constituição não é respeitada nem por aqueles que existem para protegê-la.
Assim, a censura começa a ganhar
forma, e a propaganda comunista começa novamente a se fortalecer; onde a
censura se estabelece, a propaganda comunista se fortalece; outrossim, é sobre
a estrutura do material didático que é entregue as escolas, onde todo o múnus e
o húmus de tal material serve, de maneira velada, a propaganda comunista no
Brasil; é quase uma regra absoluta, ensina-se às crianças doutrinas comunistas
sem perceberem através de pressupostos comunistas velados em práticas e
materiais “didáticos”.
Novamente, a diferença entre a
Alemanha nazista em 1934, quando Hitler intensificou a censura de maneira
total, e o Brasil, é simplesmente que a ditadura na Alemanha começara a galopes
na velocidade da luz, e no Brasil, na velocidade da tartaruga; mas as ideias e
os princípios são os mesmos; e as consequências também são as mesmas; no caso
do comunismo, a diferença para o nazismo, é que na implementação da ditadura
comunista as consequências são incontavelmente piores.
29 de abril de 2023.
Texto 14: O pressuposto filosófico sob a ideia de um novo arcabouço fiscal.
A proposta de um novo arcabouço
fiscal, sem a necessidade premente de um, traz a tona uma pergunta fundamental:
qual o pressuposto filosófico sob a ideia de um novo arcabouço fiscal?
Tal pergunta, se apresenta não
somente devido a esta ideia de um novo arcabouço fiscal, mas também para a
identificação do pressuposto filosófico, isto é, o motivo-base que guia tal
ideia.
Historicamente, as formulações de
arcabouços fiscais sempre se deram sob o mote de um plano econômico; portanto,
toda e qualquer ideia de arcabouço fiscal, é imbuída de um plano ou pacote
econômico. E os que mais utilizaram-se de ideias de planos econômicos,
principalmente como propaganda, foram os comunistas.
Lênin, já na revolução russa,
tinha preparado um plano econômico, a Nova Política Econômica, a fim de
sustentar o mantimento da ditadura comunista imposta na Rússia; e os
pressupostos utilizados por Lênin foram: liberdade para o comércio interno,
liberdade de salário aos trabalhadores, permissão de entrada de capitais
estrangeiros para a reconstrução do país, etc. Evidentemente, os comunistas, ao
lidarem com a economia, ou quando falam de planos econômicos, ainda seguem, em
linhas gerais, a padronização de Lênin do plano econômico.
Mas, os comunistas, como não
entendem de economia, pois o comunismo destrói a verdade, e sem verdade não há
economia, então, as invectivas por parte dos comunistas em se tratando de
pacotes e planos econômicos é uma cortina de fumaça para enganar as pessoas ou
para tirar o foco dos erros do governo comunista; pois, a ideia de um plano
econômico, na verdade, levanta os ânimos, mas, o verdadeiro propósito de planos
econômicos por parte dos comunistas sempre é o mesmo, a saber: manipular para
implementar a ditadura comunista. Pois, a implementação da ditadura comunista,
quando não é feita de forma violenta e revolucionária, é feita de maneira
velada, e uma das maneiras de cegar racionalmente as pessoas para implementar
uma ditadura sem que ninguém perceba, é através de um suposto “plano econômico”,
que sendo proveniente dos comunistas nunca funciona.
Mas a ideia de um novo arcabouço
fiscal, conquanto pareça boa, deve ser observada com cautela; pois, sendo
proveniente de comunistas, tem algum fim nefasto por detrás dos panos;
principalmente por parte de um governo que, conjuntamente com esferas dos outros
poderes, quer implementar uma PL da censura; são contradições de termos, pois,
como que um novo arcabouço fiscal, supostamente elencado para o crescimento
econômico pode dar certo, se uma das prioridades do governo é a censura; não
existe economia que se desenvolva com censura, com a morte da liberdade de
expressão; portanto, ou o governo vigente está esvoaçado, ou então, o plano de
implementação de uma ditadura velada está a todo vapor, a qual passa por estes
dois estágios: a implementação de uma PL da censura, matando a liberdade de
expressão, e a implementação do novo arcabouço fiscal, para atinar os ânimos e
tirar o foco da censura.
02 de maio de 2023.
Texto 15: Os jornalistas e a Bíblia.
Há alguns dias, desde a tentativa
dos comunistas de se implementar a PL Censura, que circula uma ideia para
proibir que textos bíblicos que circulem na internet, alegando que tais textos
são “homofóbicos”, pois, alguns jornalistas e alguns políticos estão criticando
os textos sagrados.
E me parece que tais jornalistas,
não todos evidentemente, são muito competentes para falarem dos textos
bíblicos, quando não dominam sequer a arte interpretativa (hermenêutica); e
como querem falar e interpretar os textos bíblicos se nem sequer dominam a
hermenêutica; e pior, não conhecem os padres da Igreja; imagino que estes
jornalistas, tão competentes, no mínimo já leram toda a patrologia latina (217
volumes) e toda a patrologia grega (161 volumes), ou que conheçam plenamente os
doutores da Igreja, para falarem e interpretarem um texto bíblico a ponto de
afirmar que tais textos estão errados; é um princípio básico do conhecimento,
para se dizer que algo estabelecido e confirmado esteja errado é preciso
superar este algo e/ou sustentar com argumentos plenos o erro arrolado a partir
da estrutura teorética deste próprio algo.
Então, é de se perguntar, será
que existe algum jornalista, ou algum político, ou algum filósofo, ou algum
magistrado, que tenha capacidade de criticar a teologia? Criticar até podem;
mas, nem o direito, nem a filosofia, nem o jornalismo, ou outra ciência,
superam a ciência sagrada em substância, teor, princípios, axiomas, precisão,
rigor, apriorismas, teoremas; que permanece e permanecerá pairando absoluta
como rainha das ciências. E ainda existem os jornalistas, vejam bem “jornalistas”,
que deveriam transmitir as informações e não militar ideologicamente, que
pensam que podem taxar os textos bíblicos de “homofóbicos”.
A Bíblia Sagrada não é
homofóbica; se algumas pessoas se arrolam o direito de serem “homossexuais”,
porque nós cristãos não podemos criticá-las; a critica a alguém ou a uma
prática não é “fobia” a este alguém ou a esta prática; senão, os jornalistas
e/ou o homossexualismo, por afirmarem tais proposições, são “bibliofóbicos”.
O princípio é o mesmo; se querem
taxar os cristãos de homofóbicos por falarem sobre as Escrituras, então, quem
nos taxa de homofóbicos por pregarmos a Bíblia Sagrada são “bibliofóbicos”; se
processam os cristãos por “homofobia”, então estes devem ser processados por “bibliofobia”.
07 de maio de 2023.
Texto 16: As lavas ardentes do vulcão bolchevista.
Cícero Romão Batista, ou
simplesmente, Pe. Cícero, figura de suma importância da cultura nacional, e
ícone da cultura nordestina, é sem sombra de dúvida o religioso de história
mais respeitada entre o povo do Nordeste; figura polêmica, de aguda participação
nos acontecimentos populares, Pe. Cícero, é herói do nordeste; e há poucos
dias, é um herói da Pátria, tal como promulgado pelo governo vigente.
Esta figura de tanta controvérsia
não deixa de ser admirável, pois, dedicara a vida ao cuidado do povo, seja
aconselhando, pregando, batizando, realizando casamentos, repreendendo
políticos, tornando em sua época, a cidade de Juazeiro do Norte sinônimo de
ordem e decência, etc.; o Pe. Cícero foi exemplo no cuidado e na vida dedicada
ao pastoreio dos mais pobres, sem com isso ser comunista.
Aliás, Pe. Cícero era
anti-comunista convicto e conservador resoluto; isso se atesta pelo manifesto
anti-comunista escrito por ele em 1930, no qual assevera: “A horda vermelha
ameaça, com suas garras de abutre, destruir a nossa felicidade, perturbando a
paz do Brasil em seus fundamentos seculares – a própria organização da família,
célula-mater da sociedade cristã. A Igreja de Jesus Cristo, que tem sido em
todos os tempos visada com ódio e rancor pelos pregadores de ideias subversivas,
é, nesta hora de graves apreensões para a grande pátria do Cruzeiro, o alvo
predileto dos emissários de Satanás”. E continua dizendo: “Ai daqueles
que prestarem seu auxílio aos inimigos de Deus”. Isto é, ai daqueles que
estão ao lado do comunismo, a horda vermelha.
Esta horda vermelha, é tal qual
vulcão com lavas ardentes; e Pe. Cícero continua dizendo: “As lavas ardentes
do vulcão bolchevista [comunista] lamberão a face da terra, e, sob os escombros
da fé, calcinada pelas labaredas do Anticristo, ressurgirão Sodoma e Gomorra”.
Este manifesto anti-comunista constitui-se um dos mais ricos tesouros legados
pelo Pe. Cícero a posteridade; talvez, poder-se-ia falar que este manifesto
anti-comunista é quase que uma voz profética em relação ao cenário ideológico
vivenciado pelo Brasil nos últimos 60 anos.
12 de maio de 2023.
Texto 17: Os conservadores e o ódio.
Não há nada mais contraditório na
filosofia política conservadora do que os conservadores sejam cultores de ódio;
ódio é prática comunista; o comunismo é a filosofia do ódio; se alguém dito
conservador seja impregna com o ódio comunista, logo, deixa de ser conservador.
E é uma lástima que conservadores
esbravejem com ódio contra quem não está errado; é licito sim querer justiça, e
ficar indignado com a injustiça; mas querer o mal, desejar sofrimento a outrem
é prática comunista viciosa; na verdade, quando algum conservador deseja o mal
a outrem, é uma transmutação do conservadorismo em braço do comunismo.
Que aqueles que se digam
conservadores não nutram ódio contra ninguém; nutram indignação contra a
injustiça e veemência em clamor pela justiça, mas jamais que esta indignação
seja contra quem não está errado, contra quem não é digno de tal indignação; na
verdade, que não seja disferida às boas intenções de outrem, pois, senão, tal
indignação, ao invés de se indignar justamente torna-se em ódio, evidenciando
uma grande inveja.
Indignação contra injustiça é um
bom sinal, e é o que se espera de pessoas de bem, mas indignação contra outrem
sem provas materiais que fulano ou ciclano está errado ou que cometera algum
erro é inveja, é ódio comunista; são os comunistas que tem inveja e ódio dos
bons costumes e do bom testemunho de outras pessoas; conservadores verdadeiros
se alegram quando alguém faz algo virtuoso e digno de honra.
Além disso, é preceito
fundamental das Sagradas Escrituras: “Portanto, tudo o que vós quereis que
os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas”
(Mt 7.12). É uma máxima bíblica imutável e inegável; na verdade, se pessoas
ditas conservadoras desejam mal, sofrimento, dor a outras pessoas, na verdade,
atraem isso para si mesmas; é máxima bíblica: tudo o que se quer que outros vos
façam, fazei vós também a eles; se alguém deseja mal, sofrimento, dor, rancor,
ou outros sentimentos medonhos à outra pessoa, só atrai isso para si mesmo.
Se uma pessoa deseja que outra
pessoa sofra, e pior, ainda delineia os caracteres deste desejo medonho, que ao
se demonstrar assim, evidencia-se como maléfico e diabólico, esse praguejo
recai sobre quem o desejou. Por exemplo, esses dias ouvi de um “pastor”
evangélico a seguinte frase: “fulano deve sofrer para aprender”; vejam
bem, um pastor desejando o sofrimento para outrem; e, conquanto o sofrimento
seja pedagógico, desejar o sofrimento a outrem para que supostamente se aprenda
isso ou aquilo, é sinal de inveja e de ódio; e pela máxima bíblica, tal desejo
recai da mesma maneira em quem assim o desejou.
17 de maio de 2023.
Texto 18: A distinção entre fato e narrativa.
Uma noção muito necessária para a
compreensão de muitos dos acontecimentos, seja os históricos sejam os atuais, é
sobre a distinção entre fato e narrativa.
Fato é aquilo que por si mesmo se
comprova, porque atestado, verificado e confirmado; uma narrativa é uma forma
de se entender um acontecimento ou uma questão qualquer, mas que não tem
precisão e confirmação de fato.
Portanto, um fato não deixa de
ser fato, porque alguém, por manipulação ou outro motivo escuso, queira
torná-lo uma narrativa. E uma narrativa não se torna um fato sem a comprovação
necessária.
Os comunistas, utilizando-se os
meios de comunicação, torcem os fatos para tentar torná-los narrativas; pois,
os fatos do que o comunismo faz são testemunhas imorredouras contra o próprio
comunismo; por causa disso, o comunismo busca torcer os fatos que são contra o
comunismo e tentam enganar as pessoas dizendo-os como narrativa. Mas, apesar da
manipulação comunista, os fatos não deixam de ser fatos porque os comunistas o
querem; na verdade, em meio as manipulações comunistas os fatos cada vez mais
se demonstram como fatos.
Portanto, a atual tentativa do
governo vigente em querer mudar os fatos tornando-os em narrativas, é uma
amostra da completa defasagem da doutrina comunista; pois, os fatos,
principalmente aqueles que envolvem a condenação nacional e internacional dos
comunistas na América Latina e no mundo não deixam de serem fatos porque os
comunistas, mentirosos por excelência, querem torcê-los para supostamente se
livrarem das consequências de práticas hediondas.
Um exemplo, é a visita recente de
Nicolas Maduro ao Brasil, onde o governo vigente declarou que os fatos
comprovados tanto na Venezuela quanto no mundo todo contra as práticas
hediondas de Maduro, são apenas narrativas; isso é sinal da manipulação comunista
que quer torcer os fatos que comprovam crimes hediondos, por parte de um
governo comunista amigável com tais crimes, e, portanto, um governo conivente
com práticas hediondas.
30 de maio de 2023.
Texto 19: A questão da liberação das drogas.
A questão da liberação das drogas
voltara recentemente a tramitar diante do estamento jurídico, por iniciativa do
comunismo.
E, sob hipótese nenhuma se pode
haver liberação das drogas; droga não se combate com droga; as drogas são um
mal em si, e constituem não só a porta de entrada para o vício, mas também para
o mal social.
Pois, a liberação das drogas não
possui nem fundamentação racional nem fundamentação jurídica; pois, as drogas,
primeiro obnubilam a inteligência e, depois, destroem a razão, fato comprovado
por inúmeros estudos científicos; portanto, se não há fundamentação racional
para a liberação das drogas, não há fundamentação jurídica para a liberação das
drogas, pois, o que não é racional evidentemente não pode ser jurídico. Por
isso, é de se espantar que o estamento jurídico esteja tão aparelhado para a
liberação das drogas; o que, por si, é sinal evidente do socialismo jurídico.
Portanto, se há a iniciativa de
liberação das drogas, e a mesma não é racional, só resta a alternativa de que
quem apoia a liberação das drogas está imbuído da doutrina comunista - no caso
da tão aclamada liberação das drogas pelo estamento jurídico, é sinal
evidentemente do comunismo no direito, o socialismo jurídico.
Pois, o comunismo tanto quer a
liberação das drogas para gerar confusão e convulsão social, para que assim as
pessoas se tornem manipuláveis e se tornem “zumbis” do comunismo; pois, a
destruição da razão que o consumo das drogas ocasiona, torna as pessoas
suscetíveis ao comunismo e as barbáries do comunismo.
Por isso, que todas as pessoas de
bem lutem contra a liberação das drogas!
10 de junho de 2023.
Texto 20: O aparelhamento comunista do poder judiciário.
É uma vileza que alguns políticos
ditos conservadores e de direita, apoiem o aparelhamento comunista do poder
judiciário; toda tentativa do comunismo em relação a indicações, nomeações e
ações a respeito do poder judiciário, é para aparelhar e subverter o mesmo.
Recentemente, o atual presidente
indicou alguém que trabalhou como seu advogado pessoal para uma vaga no STF;
pessoalmente ou moralmente, nada contra o indicado; mas quem o indicou e os
parâmetros estabelecidos de indicação e ação no STF feitos desde o primeiro
mandato (2002-2006), são para aparelhar o poder judiciário aos ditames do
comunismo, o que se mostrou evidente com as indicações feitas nos anos
posteriores, e como se percebe até os dias atuais.
Por isso, é de fundamental
importância que os políticos conservadores se posicionem e lutem contra esta
indicação; pois, num futuro próximo, o indicado será instrumento para fazer o
mesmo que fora feito nos últimos anos, principalmente na última eleição; o
comunismo não muda, apenas maquia os verdadeiros propósitos através destas
indicações.
Que se apoie a indicação de um
magistrado de carreira, com notável saber jurídico, conforme diz a
Constituição. Se alguém se encaixar nos requisitos prescritos pela
Constituição, que seja aprovado; se não, que seja rejeitado; o que, por si, é
motivo de sobra para a rejeição do indicado pelo atual presidente para a vaga
no STF.
12 de junho de 2023.
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