Texto 41: A inviolabilidade da correspondência.
O Supremo Tribunal Federal (STF), que tem por função
velar pela constituição e pela lei, bem como preservar o encargo constitucional
brasileiro em consonância e respeito supremos para com a Declaração Universal
dos Direitos Humanos, cometera uma vileza constitucional e um ato contra os
direitos humanos ao permitir a violação da correspondência; embora a lei
permita que sejam abertas correspondências com autorização judicial, a
permissividade para com a violação da correspondência sem esta normativa prescrita
pela lei, como o STF recentemente permitira, ocasiona ato inconstitucional e de
desrespeito agressivo para com os direitos humanos. Pois, com esta nova decisão
não será mais preciso aguardar uma decisão judicial para autorizar tal
procedimento, o que em si já é um crime.
Mas vejamos as razões do porque a correspondência é
inviolável, tanto no direito internacional quanto no direito constitucional
brasileiro:
1. “Ninguém será sujeito à interferências em sua
vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a
ataques à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei
contra tais interferências ou ataques” (Declaração Universal dos Direitos
Humanos, art. 12).
2. “é inviolável o sigilo da correspondência e das
comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no
último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer
para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”
(Constituição da República Federativa do Brasil, art. 5, inciso XII).
3. Lei de Serviços Postais: Lei n. 6.538 de
22-06-1978.
Art. 5º - O sigilo da correspondência é inviolável. -
A ninguém é permitido intervir no serviço postal ou no serviço de telegrama,
salvo nos casos e na forma previstos em lei.
Art. 6º - As pessoas encarregadas do serviço postal ou
do serviço de telegrama são obrigadas a manter segredo profissional sobre a
existência de correspondência e do conteúdo de mensagem de que tenham
conhecimento em razão de suas funções.
Art. 40, § 1: Incorre nas mesmas penas quem se apossa
indevidamente de correspondência alheia, embora não fechada, para sonegá-la ou
destruí-la, no todo ou em parte.
Art. 41 - Violar segredo profissional, indispensável à
manutenção do sigilo da correspondência mediante: I - divulgação de nomes de
pessoas que mantenham, entre si, correspondência; II - divulgação, no todo ou
em parte, de assunto ou texto de correspondência de que, em razão ao oficio, se
tenha conhecimento; III - revelação do nome de assinante de caixa postal ou o
número desta, quando houver pedido em contrário do usuário.
Estas são as leis que comprovam, atestam, corroboram e
ratificam de maneira apodítica a inviolabilidade da correspondência.
Assim sendo, a atitude do STF viola a constituição e
denigre os direitos humanos; isso, por si, configura em inconstitucionalidade
do STF enquanto um dos três poderes. Além do que, é mais uma prova da
influência infame do comunismo na suprema corte brasileira, gerando
desequilíbrio e desarmonia constitucional. Por isso, a atitude do STF em
relação a esta questão, que infere diretamente a Constituição e a Declaração
Universal dos Direitos Humanos tem de ser combatida pelo poder legislativo de
forma urgente.
01 de dezembro de 2023.
Texto 42: Democracia para o povo e ditadura para a
reação.
Mao Tsé-Tung, o pai do comunismo chinês, e artífice do
“novo comunismo”, estabeleceu o pressuposto de uma ditadura da
democracia popular, isto é, uma ditadura sem a carranca e as crueldades
visíveis das ditaduras sanguinárias; numa expressão bem simples, uma ditadura
de “luvas brancas”, mas tão ferrenha quanto as ditaduras sanguinárias;
e, para implementar este tipo de ditadura, que é um pressuposto do movimento
comunista mundial, Mao estabelece um axioma: “democracia para o povo e
ditadura para a reação”; isto é, o comunismo estabelece os caracteres do
que é uma democracia, a partir das bases das antigas democracias, ao mesmo
tempo em que persegue e age como uma ditadura para aqueles que reagem contra o
comunismo. Cria-se uma democracia para os comunistas e uma ditadura para os
anticomunistas.
Por isso, ao estabelecer os caracteres de uma
democracia, o comunismo então propugna tudo aquilo que deve ser considerado
como uma democracia; e o vocábulo democracia passa a ser a palavra de ordem,
mas democracia sob as categorias comunistas; então, ao se estabelecer este
formato de democracia, o comunismo, a partir do aparato estatal, passa a agir e
a perseguir, como numa ditadura, aqueles que se opõem ou são potenciais
opositores aos ditames do comunismo; e para isso, os comunistas se utilizam das
polícias e da justiça do Estado como uma arma para oprimir as classes que
reagem aos ditames do comunismo; como Mao diz: “O exército, a polícia e a
justiça do Estado são uma arma de classe para oprimir outras classes. Para as
classes hostis, o aparelho estatal é uma arma de opressão”. Logo, para
aqueles que se opõem aos ditames do comunismo, o aparelho estatal age com
ferrenha opressão, para silenciar, dissipar e desmotivar toda reação e ação
contra os ditames comunistas.
E se observa que as perseguições políticas que se
efetuam no país de maneira programática e sempre contínua, é fruto desta
perspectiva; o comunismo no Brasil estabeleceu os caracteres do que entende por
democracia, e quem se opor a estes princípios eles perseguirão tal como numa
ditadura.
Os comunistas enganam o povo falando de democracia, e
até concedem alguns benefícios, em alguns casos muitos benefícios para o povo,
enquanto perseguem de maneira contínua aqueles que se opõem e procuram oprimir
e desfibrar a força da oposição ao comunismo, com a perseguição do aparelho
estatal para que possam efetuar a reeducação das classes reacionárias ou dos
reacionários, que para os comunistas são todos aqueles que se opõem aos ditames
do comunismo.
E isso ocorre não somente no Brasil, mas onde o
comunismo chinês se infiltra, ocorre o princípio da democracia para o povo e
ditadura para a reação. Aliás, afirme-se de maneira contundente, que o
princípio básico, um dos princípios indiscutíveis do lulo-petismo, é este
axioma de Mao: “democracia para o povo e ditadura para a reação”. E
isto, na prática, está ocorrendo de maneira escandalosa e infamante no Brasil.
09 de fevereiro de 2024.
Texto 43: O que é regulamentação?
Por esses dias, um magistrado, mais especificamente,
um ministro do STF, voltou novamente a proclamar em ecos continentais a
necessidade urgente da regulamentação; e é de se estranhar o enfoque desmedido
e veemente na regulamentação, enquanto há coisas muito mais importantes que
estão sendo notadamente solapadas, inclusive por atos anticonstitucionais;
portanto, se faz necessário entender o que realmente é regulamentação, pois,
pelas palavras deste ministro, aqueles que criticam e dizem que a
regulamentação é contra a liberdade de expressão são mentirosos.
Analisemos brevemente a questão.
A regulamentação é uma forma; como os arautos da
regulamentação afirmam, é uma forma de “preservar” a democracia; todavia, surge
um problema básico, que nem os mentirosos e nem os verdadeiros conseguem
escapar, a saber: a regulamentação é uma forma, e forma, ou é racional ou é
antirracional, e isso é proposição indiscutível; se for racional, pode ser constitucional;
se for irracional, é evidentemente anticonstitucional; logo, uma forma, seja
ela qual for, seja regulamentação, seja imposto, seja qualquer outra coisa,
pode ser constitucional se for racional, e é indiscutivelmente
anticonstitucional se for irracional.
Ora, o que é racional, é aquilo que é prescrito pela
racionalidade humana e que é provado como parte da realidade pelas leis da
lógica.
E, como a regulamentação é uma forma - e isso é
indiscutível -, compete agora saber se é uma forma racional; a regulamentação é
uma forma que procura regular um ato; e o ato aqui é a liberdade de expressão;
ora, forma não regula ato, e isso também é princípio indiscutível, imutável,
inegável e irrevogável da racionalidade humana, o que, por si, é comprovado
pelas leis da lógica, particularmente pela lei do terceiro excluído; pois, uma
coisa ou é X ou é Y; logo, a regulamentação ou é favorável a liberdade de
expressão ou é contra a liberdade de expressão; e, como a regulamentação é uma
forma que quer regular o ato (a liberdade de expressão), então, a
regulamentação é contra a liberdade; pois, a forma que quer regular o ato, é,
por isso mesmo, logicamente, contra o ato.
Então, a regulamentação não é racional, pois é uma
forma que procura regular um ato (a liberdade de expressão); e toda forma que
quer regular o ato é antirracional. Portanto, a regulamentação é antirracional,
logo, é declaradamente anticonstitucional; por isso, a regulamentação é
ABSOLUTAMENTE contra a liberdade de expressão; logo, a regulamentação é contra
a Constituição e contra os Direitos Humanos.
28 de fevereiro de 2024.
Texto 44: Nárnia e a Democracia.
A literatura é o melhor meio de se compreender a vida
real; sem o conhecimento da literatura não se consegue aperceber o modo como a
vida se desenrola; por isso, os clássicos da literatura são sempre testemunho
da vida real, da realidade, através dos diversos gêneros literários; qualquer
pessoa que tenha algum conhecimento sobre a literatura, sabe que a partir da
literatura se consegue aperceber e entender os princípios preponderantes para a
vida e para a sociedade. Se aprende mais sobre a vida em sociedade, e até mesmo
sobre política, lendo as obras de Goethe do que lendo Maquiável; se aprende
mais sobre democracia lendo os grandes clássicos da literatura do que lendo
Kelsen ou qualquer jurista (com a exceção de Cícero); etc.
Diante desta questão, recentemente, houve uma espécie
de “confusão”, em relação a Nárnia, onde houve acusações de um político com um
magistrado, e vice-versa, sobre a suposta democracia em Nárnia; ora, não se
entrará nos méritos ou não desta discussão; mas apenas se fará algumas
ponderações.
As Crônicas de Nárnia, clássico de C. S. Lewis, livro
escrito para crianças e adolescentes, mas que encanta adultos e velhos, é uma
obra de literatura fantástica; e, mesmo que se utilize de elementos
fantásticos, é uma descrição da vida real, tal como qualquer outra obra de
literatura; por isso, aquilo que se pode aprender de Nárnia, é parte da vida
real e serve como exemplo da vida real; aliás, se aprende mais com Nárnia sobre
a vida real do que com qualquer obra jurídica ou qualquer tratado formal.
E uma das coisas mais cristalinas que se aprende com
Nárnia é a respeito da democracia; poucas obras da literatura, ensinam tão bem
e de maneira tão límpida - sob os instrumentos ditos fantásticos -, o que
realmente é a democracia; Nárnia é um reino da democracia, até mesmo mais
democrático do que qualquer das grandes democracias; quem realmente leu e
compreendeu As Crônicas de Nárnia sabe muito bem isso; por isso, se os
políticos e/ou os magistrados realmente conhecerem o que é Nárnia, não
afirmariam imbecilidades sobre esta peça inigualável da literatura mundial.
Oxalá que realmente políticos e magistrados
conhecessem Nárnia, para pelo menos poderem aprender, com uma peça escrita para
crianças, qual o propósito e o verdadeiro encargo da democracia; nisto, Lewis,
mandou muito bem em velar sob uma história fantástica, os princípios que devem
guiar a vida na realidade, e, por consequência, da vida em sociedade, da
verdadeira democracia.
Nárnia, na literatura fantástica, apesar de ser um
reino com um rei, é uma democracia muito superior àquela que se diz prevalecer
na República Federativa do Brasil. Oxalá aprendêssemos com os “narnianos” o que
realmente é viver, o que é existir na realidade. Certamente, teriam muito mais
a nos ensinar do que qualquer intelectual ou acadêmico do mundo hodierno.
01 de março de 2024.
Texto 45: A favor da vida; mas também, quando
necessário, a favor da guerra!
Hoje li uma frase que me chamou a atenção; alguém, na
rede social, tentando ridicularizar e/ou encontrar discrepâncias afirmou sobre
certo grupo que segue uma determinada linha ideológica: “é a favor da vida,
mas defende a guerra”; ora, esta expressão, que busca tentar ridicularizar
o grupo ideológico mais a direita, na verdade, é um vilipêndio ao próprio
espectro ideológico de esquerda; pois, quem mais fez guerras e provocou guerras
durante a história, foram os comunistas, e as guerras atuais continuam tendo a
influência decisiva do comunismo para ocorrerem; pois, o comunismo é a doutrina
da guerra contra tudo o que existe!
E em se tratando da questão de se ser favorável ou não
a guerra, isto não está relacionado moralmente em relação a defesa da vida;
qualquer pessoa normal, que esteja com a saúde mental em estado perfeito, sabe
dos horrores da guerra; e absolutamente ninguém, a não ser os ditadores
sanguinários comunistas querem fazer guerra por simplesmente fazer guerra; a
guerra só é permitida, no sentido racional, para se defender a liberdade e a
dignidade humana de ditadores e déspotas (a maior parte são líderes comunistas).
E isso, sim, racionalmente e logicamente, é compatível com a defesa da vida e
com o que significa ser cristão.
Winston Churchill, no discurso de Guerra, quando a
Grã-Bretanha declarou guerra a Alemanha nazista, afirmou: “Isto não é uma
guerra de dominação ou de engrandecimento imperial ou de ganho material;
nenhuma guerra para excluir qualquer país da sua luz solar e dos meios de
progresso. É uma guerra, vista na sua qualidade inerente, para estabelecer,
sobre rochas inexpugnáveis, os direitos do indivíduo, e é uma guerra para
estabelecer e reavivar a estatura do homem”; e a expressão de Churchill, o
maior político e estadista do séc. XX e o maior prosador de língua inglesa,
confirma absolutamente o que fora dito.
Na verdade, há discrepância e hipocrisia naqueles que,
querendo defender uma ideologia nefasta (comunismo), tentam acusar de
incoerência aqueles que pelo menos tem o senso e a consciência do certo e do
errado e do dever de cada ação e sua respectiva necessidade.
Por isso, não há discrepância entre a defesa da vida e
a defesa da necessidade da guerra, quando se faz necessário; na verdade, ser
cristão e pessoa de bem, amparado na reta razão, também significa saber
defender a vida em todo o tempo, e saber que, em circunstâncias específicas, a
guerra é necessária.
Agora, se Churchill pensasse esta imbecilidade de que
quem defende a vida não defende a guerra, o mundo estaria nas mãos da tirania
nazista. Portanto, aqueles que não sabem fazer a distinção entre o que é
defender a vida e o que é defender a guerra, são analfabetos. Defender a vida
sempre; defender a guerra quando necessário; são pressupostos amalgamados e que
são parte inegável da vida humana. Por isso, a favor da vida, mas também,
quando necessário, a favor da guerra.
13 de abril de 2024.
Texto 46: O STF, o Socialismo e o Planeta Brasil.
Ontem, dia 12/06, no plenário do STF, houve uma
espécie de “brincadeira” entre os ministros; e não estamos aqui para julgar se
isso é certo ou errado; mas, existe um axioma auto-evidente, que para se
debochar de algo há de se conhecer muito bem este algo ou o assunto do qual é
falado; e o assunto que fora falado nesta “brincadeira” entre os ministros do
STF é uma mistura de socialismo e de religião; ora, seja quem for, da mais alta
autoridade ao mais simples cidadão - isto vale para todos indistintamente - para
poder debochar e/ou ridicularizar alguma coisa a respeito de religião ou de
socialismo, pelo menos teriam de conhecer alguma coisa sobre religião ou sobre
socialismo.
Ora, não há no STF nenhum ministro que conheça o que é
socialismo e nem que possa fazer uma análise adequada sobre o socialismo e nem
que tenha condições de fazer uma análise racional sobre o fenômeno religioso
(com a provável exceção, no quesito de religião, de um ministro que é pastor);
e isso é fato constatado; então, se debocharam de assunto que desconhecem, é
porque calcificou-se a imbecilidade; pois, o deboche do que se desconhece e de
assuntos que não se pode raciocinar de maneira adequada, é sinal de
imbecilização.
Mas, este é apenas um dentre os tantos acontecimentos
que demonstram a irracionalidade geral que toma conta do Poder Judiciário, e
que é caractere indiscutível do planeta Brasil.
E o planeta Brasil continua sua saga, do STF as
escolas públicas, dos tribunais as salas de aula, a irracionalidade total toma
conta e todo mundo ri; talvez, seja o cumprimento da máxima de Pascal: “O
homem evoca para si divertimentos, para cegá-lo de sua miséria”.
Certamente, essa a atitude do deboche do que se desconhece, é o que demonstra a
evocação de um divertimento que esconde por detrás de si a miséria de quem
assim age. Isto é fato constatado não somente analiticamente, mas pela própria
constituição psicológica do ser humano.
Mas, como isso não importa para as excelências dos
poderes constituídos, a saga do planeta Brasil continua a todo vapor.
13 de junho de 2024.
Texto 47: A promessa da picanha e a dialética da
maconha.
Não poderia me eximir de fazer um breve comentário, em
tom sério, sobre um episódio peculiar da recente história do planeta Brasil, a
saber, a descriminalização do porte de maconha.
E o planeta Brasil tem fatos peculiares; pois,
libera-se a maconha, antes de se cumprir a promessa da picanha; há quem diga
que a promessa da picanha é apenas uma metáfora; mas, será que eles, os
comunistas, sabem o que é metáfora? - Aliás, esta é uma das indagações maiores
da história recente do planeta Brasil.
Mas, voltemos aos fatos atuais, pois, se constata que
promete-se uma coisa, libera-se outra; promete-se picanha, libera-se maconha;
será isso uma coincidência? Certamente não; pois, ou então não se sabe o que é
picanha ou então não se sabe o que é maconha; ou, então confundiram picanha com
maconha; mas, será que se confundiu uma coisa com outra? Esta deve ser a
proposição mais adequada da dialógica entre a promessa da picanha e a dialética
da maconha, pois, se a picanha é uma metáfora, quem sabe esta metáfora não se
referia a maconha; as metáforas utilizadas pelos comunistas sempre são
escatológicas, cumprem-se de um ou outro modo; e, certamente, a promessa da
picanha (metáfora) cumpriu-se na liberação da maconha.
Agora resta saber, se a picanha é o novo “símbolo” dos
comunistas para se referir a maconha.
E assim o planeta Brasil vai avançando no Universo, na
velocidade da luz, para ainda mais longe da ordem, mais longe da decência e
mais longe da sobriedade.
E, diga-se de passagem, este é um tema de profunda
investigação; aguardemos os novos episódios da saga do planeta Brasil para
chegarmos a uma conclusão definitiva.
29 de junho de 2024.
Texto 48: Do ódio super-fundamentalista dos
não-fundamentalistas.
Em tempos coevos, se tornou corriqueiro que imbecis e
luxuriosos acusem de fundamentalistas aqueles que não são levados pelos motes
da “fraqueza moral” e da “displicência intelectual” que tem se tornado a face
da intelectualidade hodierna.
Assim, os que criticam os outros de fundamentalistas
decaem em erros piores do que os que criticam; pois, a critica aos
fundamentalistas é permeada por um ódio super-fundamentalista; e assim, todos
os que são chamados de fundamentalistas na verdade são menos fundamentalistas
dos que assim os definem.
E é um fato atordoante, que tenha se tornado comum
intitular alguém de fundamentalista como uma espécie de desprezo, que na
verdade demonstra luxuria e superficialidade naqueles que assim o fazem; pois,
toda tentativa de desprezo e/ou escárnio ao se intitular alguém de
fundamentalista, acaba por demonstrar o ódio super-fundamentalista dos que se
dizem não-fundamentalistas.
Por isso, se constata duas coisas nos
não-fundamentalistas:
1. Todo não-fundamentalista ou rejeita o que chama de
fundamentalismo por razões morais, seja porque vive na promiscuidade seja
porque não vive uma viva reta, sincera e na verdade; ou então rejeita porque
não tem capacidade ou conhecimento para raciocinar adequadamente naquilo que
precisa, e com isso, todos aqueles que rejeitam as bolotas do não-conhecimento
passam a ser taxados como fundamentalistas; e para estes toda atitude moral
digna e toda asseveração sobre a necessidade da moralidade é tida como
fundamentalismo; e além disso, toda firmeza com relação as verdades eternas
também é tida como fundamentalismo. Então, se constata que os
não-fundamentalistas, as mais das vezes, são indivíduos fracos moralmente e
negligentes intelectualmente.
2. Todo não-fundamentalista rejeita o que chama de
fundamentalismo não por causa de algum erro ou algo similar, mas porque está
preso nos tentáculos de alguma ideologia, geralmente o comunismo, ou alguma das
ideologias subservientes ao comunismo; logo, todo não-fundamentalista é
permeado pelo ódio comunista para com aqueles que possuem retidão moral e
firmeza intelectual; tanto o é, que os não-fundamentalistas entram em “erupção
vulcânica” sempre que ouvem ou vem alguém com retidão moral e firmeza intelectual
afirmar algo que vai contra a castificação da mediocridade propagada pelos
não-fundamentalistas, o que na verdade é apenas mais um subterfúgio dos
comunistas para lutarem contra o que protege a sociedade contra os males do
marxismo, a saber, as verdades eternas, a família e a Igreja. E se observa que
toda critica de fundamentalismo feita pelos não-fundamentalistas sempre se
volta ou contra as verdades eternas, ou contra a família ou contra a Igreja, ou
como se torna comum contra todos estes juntos.
17 de dezembro de 2024.
Texto 49: O que é populismo?
Uma das definições mais corriqueiras da ciência
política é a respeito do populismo; e não tem havido dúvida quanto ao
significado e referência deste termo em relação a correta compreensão da
ciência da política.
No entanto, parece que nos últimos decênios tem se
tornado costumeiro afirmar algo sobre o populismo a partir de visões
ideológicas e não tanto a partir da compreensão sobre a essência deste fenômeno
sócio-político.
Ora, o populismo, essencialmente se refere a um modo
de açambarcar as opiniões populares a fim de engendrá-las para algum propósito.
Todavia, no âmbito da ciência da política, as únicas
ideologias que se utilizam do populismo para fins escusos, isto é, para alguma
prática nefasta, são as ideologias dependentes do comunismo; somente a esquerda
marxista é que se utiliza do populismo para fins nefastos, como a história
testemunha de maneira gritante com o próprio comunismo, com o fascismo e com o
nazismo.
Porém, se tornado costumeiro tentar intitular os
movimentos ditos de “direita” como cultores do populismo; e se tem tornado moda
falar em “populismo” de extrema-direta; evidentemente, não existe sequer uma
direita abalizada, que o comunismo chinês procurou destruir paulatinamente de
modo velado desde a morte de Stálin; logo, sequer se pode falar de
extrema-direta; e pior, se falar de populismo de extrema-direta, é contradição
de termos, porque o extremismo ideológico, se realmente ocorrer em se tratando
da direita, não se tem mais direita; logo, mesmo que algum movimento dito de
direita se enquadra na manipulação popular, então, obviamente, este movimento
deixa de ser de direta.
Pois, um caractere indiscutível da direita, do
conservadorismo verdadeiro, é o diálogo e a compreensão sobre as necessidades
reais do povo; e isto não é populismo; na verdade, é parte indiscutível do que
concerne ao conservadorismo.
Logo, se constata uma distinção entre apoio popular e
populismo; pois, o apoio popular, quando uma sociedade é sóbria, sempre será em
torno dos conservadores; e, isto tanto pode gerar algum populismo, e assim
desfigurar o movimento conservador, quanto pode gerar a reação dos esquerdistas
em insuflar o populismo para dominarem o que a direita domina e assim causar as
revoluções inerentes a doutrina marxista.
Deste modo, se pode afirmar que o populismo em si
mesmo nunca é ruim; o problema é a utilização do mesmo para fins escusos, que
sempre ocorre a partir dos comunistas, da esquerda comunista, a qual manipula
mesmo o populismo dito de extrema-direita, a fim de ocasionar uma série de
problemas insolúveis para aqueles que se dizem conservadores e os colocar sob
um jugo quase que intransponível, o que é utilizado pelos comunistas para
manipularem o populismo e o estamento estatal para cometerem atrocidades e implementarem
vícios terríveis.
Assim, se observa que se compreende mais sobre
populismo a partir do que se é falado e por quem fala sobre o populismo, do que
propriamente através do que se está explicando sobre o significado de
populismo.
19 de dezembro de 2024.
Texto 50: O que é maturidade?
Há alguns dias vi uma reflexão de um pastor
presbiteriano a respeito do tema da maturidade; e tal reflexão me chamou a
atenção; não tanto pela certeza ou coerência da mesma, que é algo difícil de se
encontrar na “presbiterianada” da vida, mas pela “lógica da manada” que
tem permeado quase que sem exceção as Igrejas; pois, a maturidade não é
embasada nas vias manipulativas das Igrejas e da percepção do senso comum dos
pastores; mas fundamentalmente a maturidade diz respeito ao exercício da
liberdade.
Quem é maduro exerce a liberdade com consciência e de
maneira correta, quem não é maduro não; e constata-se que quase nenhum pastor
da Igreja Evangélica brasileira pode falar de maturidade, pois, nas Igrejas,
inclusive no elitismo terrível do presbiterianismo, se há alguém que possa com
honra falar da liberdade, eu não conheço; assim, é vergonhoso que ainda haja a “lógica
da manada” em relação a concepção de maturidade.
Mas, para esclarecer o que é maturidade, é bom que se
saiba, que em se tratando do Brasil, ninguém é maduro, absolutamente ninguém,
já que o país é um terrível antro de despersonalização; e maturidade é a posse
plena da personalidade e não tanto aquilo que que se tornou palavras de modo
com a expressão “assumir a própria vida”.
Há aqueles que não tem o “assumir a própria vida”
e são maduros; portanto, que se entenda maturidade como posse plena da
personalidade e não a baboseira propagada de “assumir a própria vida”,
que está imbuída, mas não é caractere imprescindível para a maturidade. Pois,
há aqueles que “assumem a própria vida”, e são maioria quase que
absoluta, sem terem tomado posse de sua personalidade; e, se tem aqueles que
não “assumem a própria vida”, mas tem posse de sua personalidade, que
são pouquíssimos.
Enfim, maturidade diz respeito a viver em liberdade e
ao tomar posse da personalidade e não o “assumir a própria vida”; pois,
a ideia de “assumir a própria vida” é, na verdade, um preceito
materialista e pagão que é usado para manipular os símplices e
despersonalizados quanto ao verdadeiro propósito de Deus para a maturidade.
23 de dezembro de 2024.
Texto 51: O problema da pedagogia de Paulo Freire.
A pedagogia, numa definição bem simples, é a arte do
ensino, a arte do modo adequado de se ensinar; e enquanto arte, a pedagogia é
um instrumento tanto para o ensino quanto sobre o ensino.
E, dois são os pilares inalteráveis da pedagogia, a
saber: primeiro, teoria pedagógica, ou simplesmente, a doutrina pedagógica;
segundo, a aplicação prática, ou simplesmente, a práxis pedagógica. E, uma
doutrina pedagógica racional e correta, há de ter estes dois pilares em ordem e
de modo sequencial para ser valorada e utilizada.
Ora, estes pilares são necessários para que a
pedagogia cumpra seu propósito e se estabeleça racionalmente; e um sistema
pedagógico, ou um pedagogo, que busca edificar ensinamentos pedagógicos, há de
se conformar a estes dois pilares evocados, os quais estão em ordem ao próprio
modo do intelecto operar, pois, se há um sistema pedagógico ou um pedagogo que
busca ensinar sobre pedagogia e não se conforma a estes dois pilares, nem
sequer se deve adotar e nem subscrever o pensamento pedagógico deste autor seja
ele qual for; lembrando o dito de Dewey, uma pedagogia deve ser descartada caso
se descubra que não funciona.
E é de surpreender como que um autor como Paulo Freire
tenha sido tão valorado como pedagogo, se sua doutrina pedagógica não se
conforma a estes dois pilares; na verdade, a pedagogia de Paulo Freire se
estabelece apenas a partir do segundo pilar, isto é, somente em termos
aplicativos da pedagogia, o que faz com que a pedagogia de Paulo Freire seja
somente uma possibilidade instrumental-prática a mais, mas jamais deve ser
tomada como norte pedagógico para nada, pois não possui estrutura teorética
adequada para formar o que é necessário para o desenvolvimento pedagógico.
Por isso, a pedagogia de Paulo Freire, em suma, é uma
doutrina anti-pedagogia. Assim, se compreende que o mais “valorado” pedagogo
brasileiro é aquele que mais desfigurou o verdadeiro propósito da pedagogia,
tanto na doutrina quanto na prática.
Deste modo, se constata que o problema da pedagogia de
Paulo Freire é terrível; e as consequências são catastróficas, como se constata
de maneira irrefutável no sistema de ensino brasileiro; pois, todas as obras
pedagógicas de Paulo Freire, prescrevem um problema, não resolvem este
problema, e pior, ainda tornam este problema ainda mais aporético; e isto, pelo
simples fato de ser uma doutrina pedagógica que nega e vilipendia os próprios
fundamentos da pedagogia, o que, em si, é uma contradição tenebrosa que se
instaurou, e que não se precisa ser muito estudado para compreender os efeitos
que disto são provenientes.
Além disso, a pedagogia pura e simples há de ser livre
de ideologização programada, isto é, há de ser livre de uma única e exclusiva
doutrinação ideológica; a pedagogia de Paulo Freire, além de ser baseada
filosoficamente em Hegel - o que por si já é motivo para rejeitá-la! -,
subscreve inconscientemente, nas entrelinhas, o pensamento marxista; ora, se
fosse um marxista falando de pedagogia, mas falasse de maneira correta, tudo
bem; mas é um marxista, que sob o pensamento hegeliano, corrompe a pedagogia e
busca instituir uma pedagogia em função dos propósitos nefastos do
marxismo-comunismo; e isso é totalmente errado; o mesmo seria dito se Paulo
Freire fosse um conservador ou algo do tipo que tentasse fazer o mesmo em
função de qualquer ideologia que fosse.
Então, é mais do que evidente, tanto de acordo com a
pedagogia quanto de acordo com a reta razão, que se pode afirmar em alto e bom
tom que a pedagogia de Paulo Freira é ruim, desfiguradora, emburrecedora e
terrivelmente irracional; e esta é apenas uma descrição inicial do que é a
pedagogia de Paulo Freire.
E isto certamente é uma bomba no parque de diversões
dos defensores apaixonados de Paulo Freire, os quais, defendem Paulo Freire
mais a partir da ideologia do que propriamente pela reta razão; na verdade, não
há como defender a pedagogia de Paulo Freire pela reta razão, através da qual
se constata que a pedagogia paulofreiriana é inócua, vil e improdutiva.
05 de fevereiro de 2025.
Texto 52: Aborto é homicídio!
Em dezembro do ano passado, novamente o governo
federal voltou a autorizar o aborto; e é estranho que um governo que se arrole
defender a democracia tenha aprovado algo sem a aquiescência da Câmara e do
Senado, num aspecto de fundamental importância que requer a participação dos
representantes do povo. E pior, esperam o recesso das atividades legislativas
para poder aprovar uma permissão inócua e vil.
Pois, goste-se ou não, aceite-se ou não, aborto é
homicídio, já que segundo a ciência - comprovado e atestado centenas e centenas
de textos científicos abalizados -, a vida inicia no momento da concepção;
então, se se mata uma vida não nascida, o que há é homicídio; o que, por si, é
obviedade.
E como que é um país ou uma sociedade vai avançar com
permissividade e legalização da morte de inocentes; o aborto, como alguém já
disse, é holocausto silencioso; é morte de inocentes em nome de supostos “direitos”
que vituperam o direito; e como pode haver “direitos” onde há permissividade
legal para com homicídio; na verdade, a permissividade com o aborto é a
destruição do direito e da justiça.
Ora, se há permissividade para com o aborto, então,
não há direito e nem justiça, muito menos saúde; pois, a vida é transcendental
dos direitos humanos; além do que, cientificamente, é tida como inviolável
desde a concepção até a morte.
Então, se o governo federal, calcinado por uma
imbecilidade acachapante e por uma desordem hedionda, permite e propaga a
legalidade do aborto, então, no estado brasileiro não há mais direito e nem
justiça, já que a legalização do aborto é pôr o direito de lado em nome da
vontade de poder; e como dissera Agostinho: “Se se põe de parte o direito,
em que se distingue então o Estado de uma grande quadrilha de ladrões?”.
Portanto, a permissividade e a legalização do aborto
pelo governo federal, através da instrumentalização ideológica do Ministério da
Saúde, demonstra que o governo federal e aqueles que apoiam o aborto fazem
parte de uma grande quadrilha de ladrões; pois, como a permissividade para com
o aborto viola a Constituição Federal (art. 5) e viola a Declaração Universal
dos Direitos Humanos (art. 3), então, não há direito e nem justiça; logo, o
Estado que viabilizou e legalizou o aborto, na verdade, é uma grande quadrilha
de ladrões.
14 de fevereiro de 2025.
Texto 53: Os efeitos da pedagogia de Paulo Freire.
Uma doutrina pedagógica deve ser avaliada por seus
efeitos ou consequências; ora, se uma doutrina pedagógica conduz os homens a
seu devido fim, a saber, o bem na busca pela virtude, então é uma doutrina
pedagógica correta, racional e produtiva; todavia, se uma doutrina pedagógica
não conduz os homens a seu devido fim, ou pior, se os conduz a vícios e a
práticas anti-naturais, então é uma doutrina pedagógica incorreta, irracional e
improdutiva.
Assim, ao se colocar em evidência os efeitos da
pedagogia de Paulo Freire, se constata que não só é uma doutrina pedagógica
indigna e abjeta, mas que também vitupera todos os preceitos racionais da
própria pedagogia; por isso, se afirma categoricamente que os efeitos da
pedagogia de Paulo Freire são terríveis.
Por exemplo, a pedagogia de Paulo Freire coloca os
adolescente e jovens no caminho dos vícios, pois a maior parte, cerca de 95%
dos adolescentes e jovens que são educados na pedagogia paulofreiriana, não
tendem ao caminho da virtude, isto é, não buscam o bem, o que se demonstra nas
mais variadas espécies de vícios a qual estão sujeitos. Ora, estes vícios podem
são açambarcados na descrição de Cícero a respeito da morbus animi, e
podem ser sumariados da seguinte maneira: ganância, inquietude, busca de fama,
garanhice, glutonaria, vício de guloseimas e lanches, bebericar habitual de
vinho, irascibilidade, misoginia, misantropia (cf. Disc. Tusc., IV,
23-32); etc.
Pois, conquanto o catálogo de Cícero seja antigo, não
deixa de ser assustador sua atualidade; e os vícios que provêm de uma falsa
doutrina pedagógica imbui seus educandos nestes vícios; pois, como a pedagogia paulofreiriana
não conduz ao devido ato de raciocinar, então, coloca no lugar do raciocínio
alguns outros vícios. Ora, quem lega para si ou se deixa enveredar por
doutrinas que impedem o raciocínio, certamente acabará por substituir a
dignidade do raciocínio pela vileza dos vícios; e é justamente isso que a
pedagogia paulofreiriana produz, como é indiscutível nos milhões de
jovens que foram educados nesta inócua doutrina pedagógica.
Além disso, uma pedagogia sóbria deve conduzir os
adolescentes e os jovens a vida na virtude quanto a prática da sexualidade; todavia,
uma pedagogia hedionda e terrível engendrará nos jovens a perversão da
sexualidade. Ora, a pedagogia de Paulo Freire tem colocado os jovens para
viverem na perversão sexual, pois, raríssimos são os adolescentes e jovens que
tem se guardado e preservado para o casamento; uma pedagogia que não ensina a
moral sexual natural (e aqui nem se fala no sentido da doutrina cristã, mas da
pura e simples lei da natureza), ou que não consegue adequar seus educandos na
mesma, não é uma pedagogia digna de ser respeitada nem sequer utilizada; e a
pedagogia paulofreiriana tem se mostrado como uma pervertedora dos bons
costumes e da moral sexual natural, pois os educandos da pedagogia paulofreiriana
acabam por se tornarem como que animais irracionais pela perversão da
sexualidade.
E esta simples descrição de dois dos efeitos da
pedagogia paulofreiriana, é por si suficiente para esclarecer e
demonstrar que a pedagogia de Paulo Freire não é adequada e é totalmente emburrecedora
e ocasiona a imbecilização programada de seus educandos, isto é, de basicamente
toda a população brasileiras nas últimas cinco décadas.
25 de fevereiro de 2025.
Texto 54: O aborto é a destruição de um direito
fundamental e de um direito social.
O aborto, além de ser homicídio e de estar contra os
direitos humanos, em se tratando da Constituição Federal, se pode intitular
ainda que o aborto é contra um dos direitos fundamentais e contra um dos
direitos sociais. Portanto, o aborto é a vituperação de um dos direitos
fundamentais, bem como o aborto é a vituperação de um dos direitos sociais.
Ora, o aborto é contra o direito fundamental, o
direito a vida; pois, a Constituição Federal prescreve o direito a vida como
direito inviolável (art. 5); logo, se se viola o que a Constituição descreve
como inviolável, então, logicamente, se tem a destruição de um direito
fundamental. Portanto, como aborto é a violação hedionda de um direito
fundamental, a legalização do aborto é ao mesmo tempo a violação dos direitos
fundamentais. E a violação dos direitos fundamentais foi talhada nas tábuas de
bronze da história como prática indiscutível dos Estados totalitários.
Além disso, o aborto é contra um direito social, a
proteção a maternidade; pois, a Constituição Federal descreve a proteção a
maternidade como parte dos direitos que são instituídos em benefício do povo
(art. 6); logo, se se viola o que a Constituição descreve como direito social,
então, logicamente, se tem a destruição de um direito social, e a destruição do
mais importante dos direitos sociais, posto que é expressão inalterável de um
direito fundamental; além do que, o aborto vitupera o mais importante dos
direitos sociais. Portanto, como o aborto é a violação de um direito social, a
legalização do aborto é ao mesmo tempo a violação dos direitos sociais tanto
quanto é a destruição da verdadeira demanda social. E a violação dos direitos
sociais é descrita como a destruição do que concerne ao bem-estar social.
Assim sendo, o aborto é tanto uma violação contra um
direito fundamental quanto uma violação de um direito social. Por isso, a
destruição destes direitos atesta de maneira garrafal que os aparatos estatais
colocaram o direito a parte, para garantir falsos direitos que violam a própria
dignidade humana.
28 de fevereiro de 2025.
Texto 55: Trump e a destruição do legado de Reagan.
Não são muitas as vezes quando, de maneira pública e
deslavada, um presidente de uma grande nação repudia e desfigura o legado de um
de seus predecessores que também fora um maiores líderes de sua nação; e em se
tratando da maior nação do mundo, isto chega a ser bizarro e ao mesmo tempo
terrível; ora, é justamente isso que o atual presidente dos EUA, Donald Trump,
está fazendo com o legado construído por Ronald Reagan contra o ímpeto russo de
domínio mundial, iniciado por Lênin a partir da revolução russa.
O lendário presidente Reagan, estabeleceu os
parâmetros adequados para lutar contra os imperialismos do comunismo soviético;
e, nos últimos anos este imperialismo ganhou nova forma com o
nacional-bolchevismo, o verdadeiro sonho de Lênin para a implementação do
comunismo; todavia, este tipo de imperialismo, que criticava e tentava combater
veementemente os EUA, era repudiado totalmente pelos EUA; no entanto, algo
estranho tem ocorrido como os líderes ditos conservadores do EUA nas últimas
duas décadas, a saber, a aproximação e a sujeição para com o
nacional-bolchevismo.
E isto se tornou ainda pior desde a possa de Trump
para seu segundo mandato como presidente dos EUA; nunca antes um presidente
norte-americano demonstrou tanto despreparo e tanta imbecilidade ao lidar com o
maior inimigo que os EUA já tiverem desde a sua fundação; a ideologia russa, é
uma nova forma de destruir os EUA, só que não na luta direta, mas pela
manipulação indireta; esta pífia e inócua alegação de que os EUA e a Rússia
estão lutando contra o globalismo é um sofisma hediondo; pois, a Rússia é uma das
maiores cultivadores do globalismo para enfraquecer e destruir as instituições internacionais
erigidas com o propósito de frear os avanços das ideologias nefastas.
Deste modo, a atitude vil de Trump em apoiar a Rússia
e o presidente russo, tornou os EUA uma nação sujeita a uma ideologia
carniceira; nunca antes na história os EUA se sujeitaram a uma ideologia
nefasta; e agora, no primeiro quarto do séc. XXI, se tem um fato inédito na
história mundial, a saber: os EUA apoiando e defendendo uma ideologia
carniceira tão terrível quanto o fascismo, o nazismo e o comunismo; na verdade,
o nacional-bolchevismo é uma tentativa comunista de retomar de maneira mais
aperfeiçoada aquilo que o fascismo e o nazismo não conseguiram realizar.
E, se Reagan fosse vivo certamente teria uma decepção
muito grande; pois, tudo que ele combateu, em conjunto com Margaret Thatcher,
está sendo desfigurado por Trump em sua atitude de apoiar a Rússia; e pior com
uma obstinação tão fétida quanto dos líderes totalitários; certamente, o
profundo e duradouro legado de Reagan está tomando um golpe forte pelas mãos de
um de seus compatriotas; e, o que talvez seja pior, num apoio que tornará os
EUA uma nação fraca, tropega e sujeita aos males inomináveis que advêm as
grandes democracias quando estas se tornam em instrumento das ideologias
nefastas.
E é uma inesperada contradição: os EUA decaindo a
partir de uma das coisas que mais ajudou a combater; um mistério das épocas?
Talvez sim; mas, certamente, fruto da imbecilidade e da falta de conhecimento
por parte das lideranças políticas da maior nação do mundo, e que muitos tem
como um povo desenvolvido; ora, um povo desenvolvido não apoia ideologias
nefastas. E, como se sabe desde os tempos antigos, a consequência da falta de
conhecimento é a destruição.
03 de março de 2025.
Texto 56: Nenhum homem é capaz de trazer a paz!
Nestes últimos dias, o mundo tem visto uma completa e
hedionda panaceia por parte dos líderes dos EUA; e pior em se tratando de uma
situação que o lado correto é mais do que evidente.
Ora, o apoio dos EUA a Rússia tem sido algo alarmante,
e toda a “retórica” da maledicência que os EUA, subvertidos pela Rússia, tem
propagado contra a Ucrânia e contra o presidente ucraniano, é algo fétido, para
não dizer pior.
E agora que todo o mundo livre acordou para as pífias
atitudes do presidente dos EUA, parece que a propaganda norte-americana tem
tentado colocar Donald Trump como um arauto da paz; o próprio secretário de
Estado do EUA afirmou nas últimas horas que o único capaz de trazer a paz é
Trump.
E, provavelmente, nunca se ouviu afirmação tão inepta
proveniente da maior nação do mundo; e, ainda mais terrível, afirmar que um
presidente que apoia uma ideologia nefasta é alguém que pode trazer a paz é o
mesmo que acreditar que Hitler ou Stálin eram santos.
Por isso, em alto e bom tom, se faz necessário
reafirmar que nenhum homem é capaz de trazer a paz; somente Jesus Cristo é o
Principe da Paz; somente Cristo e nenhum outro; querer afirmar que Trump pode
trazer a paz é uma blasfêmia contra Cristo.
E é ainda algo mais imbecilizador, principalmente ao
se saber que não existirá paz verdadeira e duradoura enquanto a justiça não for
feita; não existe paz sem justiça, já que não existe paz onde a liberdade foi
violada.
E mais, em se tratando da guerra não existe paz sem a
defesa absoluta da liberdade: tanto no sentido de proteção da nação agredida
quanto no sentido da justiça e da luta contra a nação agressora.
Deste modo, nenhum homem pode trazer a paz; menos
ainda quem apoia uma carnificina que tem sido propagada contra uma nação
pacifica.
Na verdade, os que apoiam a Rússia são inimigos da
paz; pois, não há amizade com a paz por parte daqueles que apoiam uma ideologia
nefasta; e o nacional-bolchevismo, a ideologia russa, é uma ideologia
nefastíssima.
E se pode concluir que Trump está parecendo com
Neville Chamberlain de quando da invasão de Hitler a Checoslováquia em 1938; e
por mais incrível que possa parecer, a história, infelizmente, está se
repetindo.
Por isso, se afirma, principalmente diante dos atuais
acontecimentos, que nenhum homem pode trazer a paz se antes não for cumprida
plenamente a justiça; aliás, querer paz sem justiça é próprio de homens iníquos
e dos tiranos. Além disso, a paz, em relação as coisas humanas, provêm da
justiça e não de um ser humano.
04 de março de 2025.
Texto 57: Reagan e os inimigos da liberdade.
Ronald Reagan afirmara: “E seremos amigos da
liberdade em todos os lugares, e os inimigos da liberdade serão nossos inimigos”;
ora, os inimigos da liberdade são inimigos de todos os que defendem a
liberdade, de todos os que prezam e valoram a liberdade; por isso, é de se
estranhar como que o atual presidente dos EUA esteja apoiando e esteja sendo
subvertido pela ideologia russa; pois, o presidente russo e toda a ideologia
russa são inimigos da liberdade.
Assim, é preceito inviolável do conservadorismo a luta
pela liberdade ao mesmo tempo em que se apregoa a amizade com os amigos da
liberdade e a inimizade com os inimigos da liberdade; o nacional-bolchevismo,
ideologia russa inimiga absoluta da liberdade, jamais pode ser apoiada, pois
além de buscarem a não-liberdade também perpetram crimes hediondos contra a
humanidade; com isso, a antiga sabedoria de Reagan deveria ser novamente
recuperada, principalmente contra a vil atitude do presidente dos EUA em apoiar
um império carniceiro.
Certamente, seria um desgosto e uma decepção para Reagan
ver Trump apoiando e usando de camaradagem com Putin e com a Rússia.
17 de março de 2025.
Texto 58: Se as crianças estão sendo sensualizadas?
Esta indagação tem de ser respondida por partes; num
sentido as crianças, sim, estão sendo sensualizadas; e noutro sentido, não.
Ora, quanto a resposta afirmativa, se constata que as
crianças estão sendo sensualizadas, pelos seguintes meios: filmes com mensagens
subliminares, que são muito mais terríveis do que mesmo os mais
sensacionalistas afirmam, princípios educacionais marxistas que pervertem a
sexualidade, abusos emocionais excessivos que tendem a corromper o ímpeto
natural da sexualidade podendo transmutá-la, músicas que provocam animosidade
que sempre desemboca em sensualização, sexualização e similares; neste sentido,
há vários meios sendo empregados pelas ideologias nefastas para a sensualização
das crianças, e pasme-se, com quase nenhuma atitude por parte daqueles que
deveriam defender as crianças.
E, quanto a resposta negativa, se constata que,
situações como pais ou avós querendo que filhos ou netos casem com fulano ou
ciclano não é sensualização de crianças; é apenas uma vontade que, quando a
criança for de maior, caberá ou não seguir; desejo e intenções de bons
casamentos não é sensualizar as crianças, pelo contrário, é ensinar o caminho
correto desde cedo; assim, se constata que as crianças tem de ser ensinadas o
caminho correto, mesmo em relação ao que é o casamento; isso não é sensualizar
crianças.
Além disso, no âmbito da cultura brasileira, há de se
ensinar as crianças desde cedo, pois a cultura brasileira, sem nenhuma exceção,
é permeada pela sexualização; então, goste-se ou não, ensine-se ou não, a
obcenidade, em dado momento toma conta de todos; se uma criança for ensinada no
caminho correto, não será dominada por esta sexualização, mas se uma criança
for ensinada de maneira errada, tal como as imbecilidades de se afirmar que
crianças são sensualizadas onde não são, então, certamente, no futuro serão
dominadas pela sensualização.
18 de março de 2025.
Texto 59: A honra, a desonra e a guerra.
A existência dos povos é permeada pela honra e pela
desonra; na verdade, se pode afirmar que os povos são medidos pela honra.
E a honra de um povo, de uma nação, nunca é tão medida
quanto diante do enfrentamento de tiranos e déspotas. Pois, a glória e a honra
de uma nação são evidenciadas pela atitude firme e resoluta contra os males
hediondos da não-liberdade.
Por isso, sempre quando algum tirano surge querendo
fazer guerra e carnificinas contra os povos humildes e pacatos, se coloca
diante dos povos o tribunal da honra, através do qual se decide se a humanidade
terá as benesses da honra ou as maldições da desonra.
Ora, Sir Winston Churchill, o mestre das letras
inglesas, certa vez disse que diante da tirania se tem a honra e a desonra; se
escolheres a desonra, certamente terá a guerra; por isso, diante da crescente e
vil negligência para com o enfrentamento da tirania, ao que parece as nações,
principalmente as grandes nações, tem escolhido a desonra; então, certamente
terão guerra.
Nunca a honra e a desonra das nações são tão
manifestas como quando na antessala da guerra. As atitudes e as ações tomadas
devem ser preventivas, pois o custo da prevenção é menor do que o do reparo.
No entanto, se as ações não forem preventivas, e se os
líderes das grandes nações ainda continuarem a escolher dialogar com a cabeça
dentro da boca do tigre, então, a desonra se instaurará; e como juízo pela
infâmia desta desonra, novamente recairá sobre os homens a maldição da guerra.
E esta maldição é medida pelo grau da desonra; quanto
maior a desonra, mais abrupta e terrível será a guerra.
E por mais incrível que pareça os homens não
aprenderam a lição que devem guardar no mais profundo de seus corações, a
saber, a honra pode ser pesada e até custar a vida, mas a honra é muito mais
digna e valorosa do que a desonra; pois, a honra pode até trazer prejuízos e muitas
dificuldades, mas nunca traz consequências malditas; no entanto, a desonra não
traz prejuízos, mas sempre traz a carranca da maldição expressa em sua mais
terrível face, a guerra.
23 de abril de 2025.
Texto 60: “Of the king, the power...”, um novo
fenômeno espiritoide.
Recentemente, tomou conta do cenário das Igrejas, a
figura de um jovem pregador; mais propriamente, um adolescente pregador; e suas
falas repercutiram tanto, que por mais incrível que pareça, se tornaram até
conteúdo de “pregações”. E, isto chamou a atenção, pois pareceu se
tratar de um “fenômeno espiritual”.
E, os fenômenos espirituais, que podem ser acometidos
a novos ou a velhos, são entendidos de dois modos: primeiro, os fenômenos
espirituais reais, isto é, aquelas ações espirituais causadas ou por anjos, ou
por demônios, ou pela ação do Espírito Santo; segundo, os fenômenos espirituais
não-reais, ou fenômenos espiritoides, os quais são uma amalgama de loucura
espiritual e irracionalidade.
Ora, os fenômenos espiritoides só ganham força e
atenção devido ao impedimento da razão; e, como afirma Santo Tomás de Aquino,
onde há impedimento da razão há obra de Satanás; e os fenômenos espiritoides,
conquanto não sejam diretamente provenientes de possessão demoníaca, sempre tem
por detrás a obra maligna, e isto com duas intenções: a fim de enganar, e a fim
de corromper. Todo fenômeno espiritoide produz corrupção e emana enganação.
Por isso, esta nova onda do “of the king, the
power...”, conquanto pareça apenas uma palhaçada, por ser irracionalidade e
meninice espiritual, é um novo fenômeno espiritoide, que conquanto possa até
ser feito com boas intenções, na verdade, tem obra maligna por detrás, a qual é
evidenciada pelo impedimento do uso da razão, o que se comprova por si através
das falas e das práticas propagadas por este jovem pregador.
Portanto, seja qual for o fenômeno espiritoide,
aqueles que possuem a fé verdadeira, devem fugir destes propagadores de
loucuras espirituais, pois, goste-se ou não, aceite-se ou não, as loucuras
espirituais são provenientes do juízo de Deus (cf. Dt 28.28).
07 de maio de 2025.
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