18/05/2025

Brasilidades - Parte 3: Textos 41 a 60

Texto 41: A inviolabilidade da correspondência.

O Supremo Tribunal Federal (STF), que tem por função velar pela constituição e pela lei, bem como preservar o encargo constitucional brasileiro em consonância e respeito supremos para com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cometera uma vileza constitucional e um ato contra os direitos humanos ao permitir a violação da correspondência; embora a lei permita que sejam abertas correspondências com autorização judicial, a permissividade para com a violação da correspondência sem esta normativa prescrita pela lei, como o STF recentemente permitira, ocasiona ato inconstitucional e de desrespeito agressivo para com os direitos humanos. Pois, com esta nova decisão não será mais preciso aguardar uma decisão judicial para autorizar tal procedimento, o que em si já é um crime.

Mas vejamos as razões do porque a correspondência é inviolável, tanto no direito internacional quanto no direito constitucional brasileiro:

1. “Ninguém será sujeito à interferências em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques” (Declaração Universal dos Direitos Humanos, art. 12).

2. “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal” (Constituição da República Federativa do Brasil, art. 5, inciso XII).

3. Lei de Serviços Postais: Lei n. 6.538 de 22-06-1978.

Art. 5º - O sigilo da correspondência é inviolável. - A ninguém é permitido intervir no serviço postal ou no serviço de telegrama, salvo nos casos e na forma previstos em lei.

Art. 6º - As pessoas encarregadas do serviço postal ou do serviço de telegrama são obrigadas a manter segredo profissional sobre a existência de correspondência e do conteúdo de mensagem de que tenham conhecimento em razão de suas funções.

Art. 40, § 1: Incorre nas mesmas penas quem se apossa indevidamente de correspondência alheia, embora não fechada, para sonegá-la ou destruí-la, no todo ou em parte.

Art. 41 - Violar segredo profissional, indispensável à manutenção do sigilo da correspondência mediante: I - divulgação de nomes de pessoas que mantenham, entre si, correspondência; II - divulgação, no todo ou em parte, de assunto ou texto de correspondência de que, em razão ao oficio, se tenha conhecimento; III - revelação do nome de assinante de caixa postal ou o número desta, quando houver pedido em contrário do usuário.

Estas são as leis que comprovam, atestam, corroboram e ratificam de maneira apodítica a inviolabilidade da correspondência.

Assim sendo, a atitude do STF viola a constituição e denigre os direitos humanos; isso, por si, configura em inconstitucionalidade do STF enquanto um dos três poderes. Além do que, é mais uma prova da influência infame do comunismo na suprema corte brasileira, gerando desequilíbrio e desarmonia constitucional. Por isso, a atitude do STF em relação a esta questão, que infere diretamente a Constituição e a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem de ser combatida pelo poder legislativo de forma urgente.

01 de dezembro de 2023.

 

Texto 42: Democracia para o povo e ditadura para a reação.

Mao Tsé-Tung, o pai do comunismo chinês, e artífice do “novo comunismo”, estabeleceu o pressuposto de uma ditadura da democracia popular, isto é, uma ditadura sem a carranca e as crueldades visíveis das ditaduras sanguinárias; numa expressão bem simples, uma ditadura de “luvas brancas”, mas tão ferrenha quanto as ditaduras sanguinárias; e, para implementar este tipo de ditadura, que é um pressuposto do movimento comunista mundial, Mao estabelece um axioma: “democracia para o povo e ditadura para a reação”; isto é, o comunismo estabelece os caracteres do que é uma democracia, a partir das bases das antigas democracias, ao mesmo tempo em que persegue e age como uma ditadura para aqueles que reagem contra o comunismo. Cria-se uma democracia para os comunistas e uma ditadura para os anticomunistas.

Por isso, ao estabelecer os caracteres de uma democracia, o comunismo então propugna tudo aquilo que deve ser considerado como uma democracia; e o vocábulo democracia passa a ser a palavra de ordem, mas democracia sob as categorias comunistas; então, ao se estabelecer este formato de democracia, o comunismo, a partir do aparato estatal, passa a agir e a perseguir, como numa ditadura, aqueles que se opõem ou são potenciais opositores aos ditames do comunismo; e para isso, os comunistas se utilizam das polícias e da justiça do Estado como uma arma para oprimir as classes que reagem aos ditames do comunismo; como Mao diz: “O exército, a polícia e a justiça do Estado são uma arma de classe para oprimir outras classes. Para as classes hostis, o aparelho estatal é uma arma de opressão”. Logo, para aqueles que se opõem aos ditames do comunismo, o aparelho estatal age com ferrenha opressão, para silenciar, dissipar e desmotivar toda reação e ação contra os ditames comunistas.

E se observa que as perseguições políticas que se efetuam no país de maneira programática e sempre contínua, é fruto desta perspectiva; o comunismo no Brasil estabeleceu os caracteres do que entende por democracia, e quem se opor a estes princípios eles perseguirão tal como numa ditadura.

Os comunistas enganam o povo falando de democracia, e até concedem alguns benefícios, em alguns casos muitos benefícios para o povo, enquanto perseguem de maneira contínua aqueles que se opõem e procuram oprimir e desfibrar a força da oposição ao comunismo, com a perseguição do aparelho estatal para que possam efetuar a reeducação das classes reacionárias ou dos reacionários, que para os comunistas são todos aqueles que se opõem aos ditames do comunismo.

E isso ocorre não somente no Brasil, mas onde o comunismo chinês se infiltra, ocorre o princípio da democracia para o povo e ditadura para a reação. Aliás, afirme-se de maneira contundente, que o princípio básico, um dos princípios indiscutíveis do lulo-petismo, é este axioma de Mao: “democracia para o povo e ditadura para a reação”. E isto, na prática, está ocorrendo de maneira escandalosa e infamante no Brasil.

09 de fevereiro de 2024.

 

Texto 43: O que é regulamentação?

Por esses dias, um magistrado, mais especificamente, um ministro do STF, voltou novamente a proclamar em ecos continentais a necessidade urgente da regulamentação; e é de se estranhar o enfoque desmedido e veemente na regulamentação, enquanto há coisas muito mais importantes que estão sendo notadamente solapadas, inclusive por atos anticonstitucionais; portanto, se faz necessário entender o que realmente é regulamentação, pois, pelas palavras deste ministro, aqueles que criticam e dizem que a regulamentação é contra a liberdade de expressão são mentirosos.

Analisemos brevemente a questão.

A regulamentação é uma forma; como os arautos da regulamentação afirmam, é uma forma de “preservar” a democracia; todavia, surge um problema básico, que nem os mentirosos e nem os verdadeiros conseguem escapar, a saber: a regulamentação é uma forma, e forma, ou é racional ou é antirracional, e isso é proposição indiscutível; se for racional, pode ser constitucional; se for irracional, é evidentemente anticonstitucional; logo, uma forma, seja ela qual for, seja regulamentação, seja imposto, seja qualquer outra coisa, pode ser constitucional se for racional, e é indiscutivelmente anticonstitucional se for irracional.

Ora, o que é racional, é aquilo que é prescrito pela racionalidade humana e que é provado como parte da realidade pelas leis da lógica.

E, como a regulamentação é uma forma - e isso é indiscutível -, compete agora saber se é uma forma racional; a regulamentação é uma forma que procura regular um ato; e o ato aqui é a liberdade de expressão; ora, forma não regula ato, e isso também é princípio indiscutível, imutável, inegável e irrevogável da racionalidade humana, o que, por si, é comprovado pelas leis da lógica, particularmente pela lei do terceiro excluído; pois, uma coisa ou é X ou é Y; logo, a regulamentação ou é favorável a liberdade de expressão ou é contra a liberdade de expressão; e, como a regulamentação é uma forma que quer regular o ato (a liberdade de expressão), então, a regulamentação é contra a liberdade; pois, a forma que quer regular o ato, é, por isso mesmo, logicamente, contra o ato.

Então, a regulamentação não é racional, pois é uma forma que procura regular um ato (a liberdade de expressão); e toda forma que quer regular o ato é antirracional. Portanto, a regulamentação é antirracional, logo, é declaradamente anticonstitucional; por isso, a regulamentação é ABSOLUTAMENTE contra a liberdade de expressão; logo, a regulamentação é contra a Constituição e contra os Direitos Humanos.

28 de fevereiro de 2024.

 

Texto 44: Nárnia e a Democracia.

A literatura é o melhor meio de se compreender a vida real; sem o conhecimento da literatura não se consegue aperceber o modo como a vida se desenrola; por isso, os clássicos da literatura são sempre testemunho da vida real, da realidade, através dos diversos gêneros literários; qualquer pessoa que tenha algum conhecimento sobre a literatura, sabe que a partir da literatura se consegue aperceber e entender os princípios preponderantes para a vida e para a sociedade. Se aprende mais sobre a vida em sociedade, e até mesmo sobre política, lendo as obras de Goethe do que lendo Maquiável; se aprende mais sobre democracia lendo os grandes clássicos da literatura do que lendo Kelsen ou qualquer jurista (com a exceção de Cícero); etc.

Diante desta questão, recentemente, houve uma espécie de “confusão”, em relação a Nárnia, onde houve acusações de um político com um magistrado, e vice-versa, sobre a suposta democracia em Nárnia; ora, não se entrará nos méritos ou não desta discussão; mas apenas se fará algumas ponderações.

As Crônicas de Nárnia, clássico de C. S. Lewis, livro escrito para crianças e adolescentes, mas que encanta adultos e velhos, é uma obra de literatura fantástica; e, mesmo que se utilize de elementos fantásticos, é uma descrição da vida real, tal como qualquer outra obra de literatura; por isso, aquilo que se pode aprender de Nárnia, é parte da vida real e serve como exemplo da vida real; aliás, se aprende mais com Nárnia sobre a vida real do que com qualquer obra jurídica ou qualquer tratado formal.

E uma das coisas mais cristalinas que se aprende com Nárnia é a respeito da democracia; poucas obras da literatura, ensinam tão bem e de maneira tão límpida - sob os instrumentos ditos fantásticos -, o que realmente é a democracia; Nárnia é um reino da democracia, até mesmo mais democrático do que qualquer das grandes democracias; quem realmente leu e compreendeu As Crônicas de Nárnia sabe muito bem isso; por isso, se os políticos e/ou os magistrados realmente conhecerem o que é Nárnia, não afirmariam imbecilidades sobre esta peça inigualável da literatura mundial.

Oxalá que realmente políticos e magistrados conhecessem Nárnia, para pelo menos poderem aprender, com uma peça escrita para crianças, qual o propósito e o verdadeiro encargo da democracia; nisto, Lewis, mandou muito bem em velar sob uma história fantástica, os princípios que devem guiar a vida na realidade, e, por consequência, da vida em sociedade, da verdadeira democracia.

Nárnia, na literatura fantástica, apesar de ser um reino com um rei, é uma democracia muito superior àquela que se diz prevalecer na República Federativa do Brasil. Oxalá aprendêssemos com os “narnianos” o que realmente é viver, o que é existir na realidade. Certamente, teriam muito mais a nos ensinar do que qualquer intelectual ou acadêmico do mundo hodierno.

01 de março de 2024.

 

Texto 45: A favor da vida; mas também, quando necessário, a favor da guerra!

Hoje li uma frase que me chamou a atenção; alguém, na rede social, tentando ridicularizar e/ou encontrar discrepâncias afirmou sobre certo grupo que segue uma determinada linha ideológica: “é a favor da vida, mas defende a guerra”; ora, esta expressão, que busca tentar ridicularizar o grupo ideológico mais a direita, na verdade, é um vilipêndio ao próprio espectro ideológico de esquerda; pois, quem mais fez guerras e provocou guerras durante a história, foram os comunistas, e as guerras atuais continuam tendo a influência decisiva do comunismo para ocorrerem; pois, o comunismo é a doutrina da guerra contra tudo o que existe!

E em se tratando da questão de se ser favorável ou não a guerra, isto não está relacionado moralmente em relação a defesa da vida; qualquer pessoa normal, que esteja com a saúde mental em estado perfeito, sabe dos horrores da guerra; e absolutamente ninguém, a não ser os ditadores sanguinários comunistas querem fazer guerra por simplesmente fazer guerra; a guerra só é permitida, no sentido racional, para se defender a liberdade e a dignidade humana de ditadores e déspotas (a maior parte são líderes comunistas). E isso, sim, racionalmente e logicamente, é compatível com a defesa da vida e com o que significa ser cristão.

Winston Churchill, no discurso de Guerra, quando a Grã-Bretanha declarou guerra a Alemanha nazista, afirmou: “Isto não é uma guerra de dominação ou de engrandecimento imperial ou de ganho material; nenhuma guerra para excluir qualquer país da sua luz solar e dos meios de progresso. É uma guerra, vista na sua qualidade inerente, para estabelecer, sobre rochas inexpugnáveis, os direitos do indivíduo, e é uma guerra para estabelecer e reavivar a estatura do homem”; e a expressão de Churchill, o maior político e estadista do séc. XX e o maior prosador de língua inglesa, confirma absolutamente o que fora dito.

Na verdade, há discrepância e hipocrisia naqueles que, querendo defender uma ideologia nefasta (comunismo), tentam acusar de incoerência aqueles que pelo menos tem o senso e a consciência do certo e do errado e do dever de cada ação e sua respectiva necessidade.

Por isso, não há discrepância entre a defesa da vida e a defesa da necessidade da guerra, quando se faz necessário; na verdade, ser cristão e pessoa de bem, amparado na reta razão, também significa saber defender a vida em todo o tempo, e saber que, em circunstâncias específicas, a guerra é necessária.

Agora, se Churchill pensasse esta imbecilidade de que quem defende a vida não defende a guerra, o mundo estaria nas mãos da tirania nazista. Portanto, aqueles que não sabem fazer a distinção entre o que é defender a vida e o que é defender a guerra, são analfabetos. Defender a vida sempre; defender a guerra quando necessário; são pressupostos amalgamados e que são parte inegável da vida humana. Por isso, a favor da vida, mas também, quando necessário, a favor da guerra.

13 de abril de 2024.

 

Texto 46: O STF, o Socialismo e o Planeta Brasil.

Ontem, dia 12/06, no plenário do STF, houve uma espécie de “brincadeira” entre os ministros; e não estamos aqui para julgar se isso é certo ou errado; mas, existe um axioma auto-evidente, que para se debochar de algo há de se conhecer muito bem este algo ou o assunto do qual é falado; e o assunto que fora falado nesta “brincadeira” entre os ministros do STF é uma mistura de socialismo e de religião; ora, seja quem for, da mais alta autoridade ao mais simples cidadão - isto vale para todos indistintamente - para poder debochar e/ou ridicularizar alguma coisa a respeito de religião ou de socialismo, pelo menos teriam de conhecer alguma coisa sobre religião ou sobre socialismo.

Ora, não há no STF nenhum ministro que conheça o que é socialismo e nem que possa fazer uma análise adequada sobre o socialismo e nem que tenha condições de fazer uma análise racional sobre o fenômeno religioso (com a provável exceção, no quesito de religião, de um ministro que é pastor); e isso é fato constatado; então, se debocharam de assunto que desconhecem, é porque calcificou-se a imbecilidade; pois, o deboche do que se desconhece e de assuntos que não se pode raciocinar de maneira adequada, é sinal de imbecilização.

Mas, este é apenas um dentre os tantos acontecimentos que demonstram a irracionalidade geral que toma conta do Poder Judiciário, e que é caractere indiscutível do planeta Brasil.

E o planeta Brasil continua sua saga, do STF as escolas públicas, dos tribunais as salas de aula, a irracionalidade total toma conta e todo mundo ri; talvez, seja o cumprimento da máxima de Pascal: “O homem evoca para si divertimentos, para cegá-lo de sua miséria”. Certamente, essa a atitude do deboche do que se desconhece, é o que demonstra a evocação de um divertimento que esconde por detrás de si a miséria de quem assim age. Isto é fato constatado não somente analiticamente, mas pela própria constituição psicológica do ser humano.

Mas, como isso não importa para as excelências dos poderes constituídos, a saga do planeta Brasil continua a todo vapor.

13 de junho de 2024.

 

Texto 47: A promessa da picanha e a dialética da maconha.

Não poderia me eximir de fazer um breve comentário, em tom sério, sobre um episódio peculiar da recente história do planeta Brasil, a saber, a descriminalização do porte de maconha.

E o planeta Brasil tem fatos peculiares; pois, libera-se a maconha, antes de se cumprir a promessa da picanha; há quem diga que a promessa da picanha é apenas uma metáfora; mas, será que eles, os comunistas, sabem o que é metáfora? - Aliás, esta é uma das indagações maiores da história recente do planeta Brasil.

Mas, voltemos aos fatos atuais, pois, se constata que promete-se uma coisa, libera-se outra; promete-se picanha, libera-se maconha; será isso uma coincidência? Certamente não; pois, ou então não se sabe o que é picanha ou então não se sabe o que é maconha; ou, então confundiram picanha com maconha; mas, será que se confundiu uma coisa com outra? Esta deve ser a proposição mais adequada da dialógica entre a promessa da picanha e a dialética da maconha, pois, se a picanha é uma metáfora, quem sabe esta metáfora não se referia a maconha; as metáforas utilizadas pelos comunistas sempre são escatológicas, cumprem-se de um ou outro modo; e, certamente, a promessa da picanha (metáfora) cumpriu-se na liberação da maconha.

Agora resta saber, se a picanha é o novo “símbolo” dos comunistas para se referir a maconha.

E assim o planeta Brasil vai avançando no Universo, na velocidade da luz, para ainda mais longe da ordem, mais longe da decência e mais longe da sobriedade.

E, diga-se de passagem, este é um tema de profunda investigação; aguardemos os novos episódios da saga do planeta Brasil para chegarmos a uma conclusão definitiva.

29 de junho de 2024.

 

Texto 48: Do ódio super-fundamentalista dos não-fundamentalistas.

Em tempos coevos, se tornou corriqueiro que imbecis e luxuriosos acusem de fundamentalistas aqueles que não são levados pelos motes da “fraqueza moral” e da “displicência intelectual” que tem se tornado a face da intelectualidade hodierna.

Assim, os que criticam os outros de fundamentalistas decaem em erros piores do que os que criticam; pois, a critica aos fundamentalistas é permeada por um ódio super-fundamentalista; e assim, todos os que são chamados de fundamentalistas na verdade são menos fundamentalistas dos que assim os definem.

E é um fato atordoante, que tenha se tornado comum intitular alguém de fundamentalista como uma espécie de desprezo, que na verdade demonstra luxuria e superficialidade naqueles que assim o fazem; pois, toda tentativa de desprezo e/ou escárnio ao se intitular alguém de fundamentalista, acaba por demonstrar o ódio super-fundamentalista dos que se dizem não-fundamentalistas.

Por isso, se constata duas coisas nos não-fundamentalistas:

1. Todo não-fundamentalista ou rejeita o que chama de fundamentalismo por razões morais, seja porque vive na promiscuidade seja porque não vive uma viva reta, sincera e na verdade; ou então rejeita porque não tem capacidade ou conhecimento para raciocinar adequadamente naquilo que precisa, e com isso, todos aqueles que rejeitam as bolotas do não-conhecimento passam a ser taxados como fundamentalistas; e para estes toda atitude moral digna e toda asseveração sobre a necessidade da moralidade é tida como fundamentalismo; e além disso, toda firmeza com relação as verdades eternas também é tida como fundamentalismo. Então, se constata que os não-fundamentalistas, as mais das vezes, são indivíduos fracos moralmente e negligentes intelectualmente.

2. Todo não-fundamentalista rejeita o que chama de fundamentalismo não por causa de algum erro ou algo similar, mas porque está preso nos tentáculos de alguma ideologia, geralmente o comunismo, ou alguma das ideologias subservientes ao comunismo; logo, todo não-fundamentalista é permeado pelo ódio comunista para com aqueles que possuem retidão moral e firmeza intelectual; tanto o é, que os não-fundamentalistas entram em “erupção vulcânica” sempre que ouvem ou vem alguém com retidão moral e firmeza intelectual afirmar algo que vai contra a castificação da mediocridade propagada pelos não-fundamentalistas, o que na verdade é apenas mais um subterfúgio dos comunistas para lutarem contra o que protege a sociedade contra os males do marxismo, a saber, as verdades eternas, a família e a Igreja. E se observa que toda critica de fundamentalismo feita pelos não-fundamentalistas sempre se volta ou contra as verdades eternas, ou contra a família ou contra a Igreja, ou como se torna comum contra todos estes juntos.

17 de dezembro de 2024.

 

Texto 49: O que é populismo?

Uma das definições mais corriqueiras da ciência política é a respeito do populismo; e não tem havido dúvida quanto ao significado e referência deste termo em relação a correta compreensão da ciência da política.

No entanto, parece que nos últimos decênios tem se tornado costumeiro afirmar algo sobre o populismo a partir de visões ideológicas e não tanto a partir da compreensão sobre a essência deste fenômeno sócio-político.

Ora, o populismo, essencialmente se refere a um modo de açambarcar as opiniões populares a fim de engendrá-las para algum propósito.

Todavia, no âmbito da ciência da política, as únicas ideologias que se utilizam do populismo para fins escusos, isto é, para alguma prática nefasta, são as ideologias dependentes do comunismo; somente a esquerda marxista é que se utiliza do populismo para fins nefastos, como a história testemunha de maneira gritante com o próprio comunismo, com o fascismo e com o nazismo.

Porém, se tornado costumeiro tentar intitular os movimentos ditos de “direita” como cultores do populismo; e se tem tornado moda falar em “populismo” de extrema-direta; evidentemente, não existe sequer uma direita abalizada, que o comunismo chinês procurou destruir paulatinamente de modo velado desde a morte de Stálin; logo, sequer se pode falar de extrema-direta; e pior, se falar de populismo de extrema-direta, é contradição de termos, porque o extremismo ideológico, se realmente ocorrer em se tratando da direita, não se tem mais direita; logo, mesmo que algum movimento dito de direita se enquadra na manipulação popular, então, obviamente, este movimento deixa de ser de direta.

Pois, um caractere indiscutível da direita, do conservadorismo verdadeiro, é o diálogo e a compreensão sobre as necessidades reais do povo; e isto não é populismo; na verdade, é parte indiscutível do que concerne ao conservadorismo.

Logo, se constata uma distinção entre apoio popular e populismo; pois, o apoio popular, quando uma sociedade é sóbria, sempre será em torno dos conservadores; e, isto tanto pode gerar algum populismo, e assim desfigurar o movimento conservador, quanto pode gerar a reação dos esquerdistas em insuflar o populismo para dominarem o que a direita domina e assim causar as revoluções inerentes a doutrina marxista.

Deste modo, se pode afirmar que o populismo em si mesmo nunca é ruim; o problema é a utilização do mesmo para fins escusos, que sempre ocorre a partir dos comunistas, da esquerda comunista, a qual manipula mesmo o populismo dito de extrema-direita, a fim de ocasionar uma série de problemas insolúveis para aqueles que se dizem conservadores e os colocar sob um jugo quase que intransponível, o que é utilizado pelos comunistas para manipularem o populismo e o estamento estatal para cometerem atrocidades e implementarem vícios terríveis.

Assim, se observa que se compreende mais sobre populismo a partir do que se é falado e por quem fala sobre o populismo, do que propriamente através do que se está explicando sobre o significado de populismo.

19 de dezembro de 2024.

 

Texto 50: O que é maturidade?

Há alguns dias vi uma reflexão de um pastor presbiteriano a respeito do tema da maturidade; e tal reflexão me chamou a atenção; não tanto pela certeza ou coerência da mesma, que é algo difícil de se encontrar na “presbiterianada” da vida, mas pela “lógica da manada” que tem permeado quase que sem exceção as Igrejas; pois, a maturidade não é embasada nas vias manipulativas das Igrejas e da percepção do senso comum dos pastores; mas fundamentalmente a maturidade diz respeito ao exercício da liberdade.

Quem é maduro exerce a liberdade com consciência e de maneira correta, quem não é maduro não; e constata-se que quase nenhum pastor da Igreja Evangélica brasileira pode falar de maturidade, pois, nas Igrejas, inclusive no elitismo terrível do presbiterianismo, se há alguém que possa com honra falar da liberdade, eu não conheço; assim, é vergonhoso que ainda haja a “lógica da manada” em relação a concepção de maturidade.

Mas, para esclarecer o que é maturidade, é bom que se saiba, que em se tratando do Brasil, ninguém é maduro, absolutamente ninguém, já que o país é um terrível antro de despersonalização; e maturidade é a posse plena da personalidade e não tanto aquilo que que se tornou palavras de modo com a expressão “assumir a própria vida”.

Há aqueles que não tem o “assumir a própria vida” e são maduros; portanto, que se entenda maturidade como posse plena da personalidade e não a baboseira propagada de “assumir a própria vida”, que está imbuída, mas não é caractere imprescindível para a maturidade. Pois, há aqueles que “assumem a própria vida”, e são maioria quase que absoluta, sem terem tomado posse de sua personalidade; e, se tem aqueles que não “assumem a própria vida”, mas tem posse de sua personalidade, que são pouquíssimos.

Enfim, maturidade diz respeito a viver em liberdade e ao tomar posse da personalidade e não o “assumir a própria vida”; pois, a ideia de “assumir a própria vida” é, na verdade, um preceito materialista e pagão que é usado para manipular os símplices e despersonalizados quanto ao verdadeiro propósito de Deus para a maturidade.

23 de dezembro de 2024.

 

Texto 51: O problema da pedagogia de Paulo Freire.

A pedagogia, numa definição bem simples, é a arte do ensino, a arte do modo adequado de se ensinar; e enquanto arte, a pedagogia é um instrumento tanto para o ensino quanto sobre o ensino.

E, dois são os pilares inalteráveis da pedagogia, a saber: primeiro, teoria pedagógica, ou simplesmente, a doutrina pedagógica; segundo, a aplicação prática, ou simplesmente, a práxis pedagógica. E, uma doutrina pedagógica racional e correta, há de ter estes dois pilares em ordem e de modo sequencial para ser valorada e utilizada.

Ora, estes pilares são necessários para que a pedagogia cumpra seu propósito e se estabeleça racionalmente; e um sistema pedagógico, ou um pedagogo, que busca edificar ensinamentos pedagógicos, há de se conformar a estes dois pilares evocados, os quais estão em ordem ao próprio modo do intelecto operar, pois, se há um sistema pedagógico ou um pedagogo que busca ensinar sobre pedagogia e não se conforma a estes dois pilares, nem sequer se deve adotar e nem subscrever o pensamento pedagógico deste autor seja ele qual for; lembrando o dito de Dewey, uma pedagogia deve ser descartada caso se descubra que não funciona.

E é de surpreender como que um autor como Paulo Freire tenha sido tão valorado como pedagogo, se sua doutrina pedagógica não se conforma a estes dois pilares; na verdade, a pedagogia de Paulo Freire se estabelece apenas a partir do segundo pilar, isto é, somente em termos aplicativos da pedagogia, o que faz com que a pedagogia de Paulo Freire seja somente uma possibilidade instrumental-prática a mais, mas jamais deve ser tomada como norte pedagógico para nada, pois não possui estrutura teorética adequada para formar o que é necessário para o desenvolvimento pedagógico.

Por isso, a pedagogia de Paulo Freire, em suma, é uma doutrina anti-pedagogia. Assim, se compreende que o mais “valorado” pedagogo brasileiro é aquele que mais desfigurou o verdadeiro propósito da pedagogia, tanto na doutrina quanto na prática.

Deste modo, se constata que o problema da pedagogia de Paulo Freire é terrível; e as consequências são catastróficas, como se constata de maneira irrefutável no sistema de ensino brasileiro; pois, todas as obras pedagógicas de Paulo Freire, prescrevem um problema, não resolvem este problema, e pior, ainda tornam este problema ainda mais aporético; e isto, pelo simples fato de ser uma doutrina pedagógica que nega e vilipendia os próprios fundamentos da pedagogia, o que, em si, é uma contradição tenebrosa que se instaurou, e que não se precisa ser muito estudado para compreender os efeitos que disto são provenientes.

Além disso, a pedagogia pura e simples há de ser livre de ideologização programada, isto é, há de ser livre de uma única e exclusiva doutrinação ideológica; a pedagogia de Paulo Freire, além de ser baseada filosoficamente em Hegel - o que por si já é motivo para rejeitá-la! -, subscreve inconscientemente, nas entrelinhas, o pensamento marxista; ora, se fosse um marxista falando de pedagogia, mas falasse de maneira correta, tudo bem; mas é um marxista, que sob o pensamento hegeliano, corrompe a pedagogia e busca instituir uma pedagogia em função dos propósitos nefastos do marxismo-comunismo; e isso é totalmente errado; o mesmo seria dito se Paulo Freire fosse um conservador ou algo do tipo que tentasse fazer o mesmo em função de qualquer ideologia que fosse.

Então, é mais do que evidente, tanto de acordo com a pedagogia quanto de acordo com a reta razão, que se pode afirmar em alto e bom tom que a pedagogia de Paulo Freira é ruim, desfiguradora, emburrecedora e terrivelmente irracional; e esta é apenas uma descrição inicial do que é a pedagogia de Paulo Freire.

E isto certamente é uma bomba no parque de diversões dos defensores apaixonados de Paulo Freire, os quais, defendem Paulo Freire mais a partir da ideologia do que propriamente pela reta razão; na verdade, não há como defender a pedagogia de Paulo Freire pela reta razão, através da qual se constata que a pedagogia paulofreiriana é inócua, vil e improdutiva.

05 de fevereiro de 2025.

 

Texto 52: Aborto é homicídio!

Em dezembro do ano passado, novamente o governo federal voltou a autorizar o aborto; e é estranho que um governo que se arrole defender a democracia tenha aprovado algo sem a aquiescência da Câmara e do Senado, num aspecto de fundamental importância que requer a participação dos representantes do povo. E pior, esperam o recesso das atividades legislativas para poder aprovar uma permissão inócua e vil.

Pois, goste-se ou não, aceite-se ou não, aborto é homicídio, já que segundo a ciência - comprovado e atestado centenas e centenas de textos científicos abalizados -, a vida inicia no momento da concepção; então, se se mata uma vida não nascida, o que há é homicídio; o que, por si, é obviedade.

E como que é um país ou uma sociedade vai avançar com permissividade e legalização da morte de inocentes; o aborto, como alguém já disse, é holocausto silencioso; é morte de inocentes em nome de supostos “direitos” que vituperam o direito; e como pode haver “direitos” onde há permissividade legal para com homicídio; na verdade, a permissividade com o aborto é a destruição do direito e da justiça.

Ora, se há permissividade para com o aborto, então, não há direito e nem justiça, muito menos saúde; pois, a vida é transcendental dos direitos humanos; além do que, cientificamente, é tida como inviolável desde a concepção até a morte.

Então, se o governo federal, calcinado por uma imbecilidade acachapante e por uma desordem hedionda, permite e propaga a legalidade do aborto, então, no estado brasileiro não há mais direito e nem justiça, já que a legalização do aborto é pôr o direito de lado em nome da vontade de poder; e como dissera Agostinho: “Se se põe de parte o direito, em que se distingue então o Estado de uma grande quadrilha de ladrões?”.

Portanto, a permissividade e a legalização do aborto pelo governo federal, através da instrumentalização ideológica do Ministério da Saúde, demonstra que o governo federal e aqueles que apoiam o aborto fazem parte de uma grande quadrilha de ladrões; pois, como a permissividade para com o aborto viola a Constituição Federal (art. 5) e viola a Declaração Universal dos Direitos Humanos (art. 3), então, não há direito e nem justiça; logo, o Estado que viabilizou e legalizou o aborto, na verdade, é uma grande quadrilha de ladrões.

14 de fevereiro de 2025.

 

Texto 53: Os efeitos da pedagogia de Paulo Freire.

Uma doutrina pedagógica deve ser avaliada por seus efeitos ou consequências; ora, se uma doutrina pedagógica conduz os homens a seu devido fim, a saber, o bem na busca pela virtude, então é uma doutrina pedagógica correta, racional e produtiva; todavia, se uma doutrina pedagógica não conduz os homens a seu devido fim, ou pior, se os conduz a vícios e a práticas anti-naturais, então é uma doutrina pedagógica incorreta, irracional e improdutiva.

Assim, ao se colocar em evidência os efeitos da pedagogia de Paulo Freire, se constata que não só é uma doutrina pedagógica indigna e abjeta, mas que também vitupera todos os preceitos racionais da própria pedagogia; por isso, se afirma categoricamente que os efeitos da pedagogia de Paulo Freire são terríveis.

Por exemplo, a pedagogia de Paulo Freire coloca os adolescente e jovens no caminho dos vícios, pois a maior parte, cerca de 95% dos adolescentes e jovens que são educados na pedagogia paulofreiriana, não tendem ao caminho da virtude, isto é, não buscam o bem, o que se demonstra nas mais variadas espécies de vícios a qual estão sujeitos. Ora, estes vícios podem são açambarcados na descrição de Cícero a respeito da morbus animi, e podem ser sumariados da seguinte maneira: ganância, inquietude, busca de fama, garanhice, glutonaria, vício de guloseimas e lanches, bebericar habitual de vinho, irascibilidade, misoginia, misantropia (cf. Disc. Tusc., IV, 23-32); etc.

Pois, conquanto o catálogo de Cícero seja antigo, não deixa de ser assustador sua atualidade; e os vícios que provêm de uma falsa doutrina pedagógica imbui seus educandos nestes vícios; pois, como a pedagogia paulofreiriana não conduz ao devido ato de raciocinar, então, coloca no lugar do raciocínio alguns outros vícios. Ora, quem lega para si ou se deixa enveredar por doutrinas que impedem o raciocínio, certamente acabará por substituir a dignidade do raciocínio pela vileza dos vícios; e é justamente isso que a pedagogia paulofreiriana produz, como é indiscutível nos milhões de jovens que foram educados nesta inócua doutrina pedagógica.

Além disso, uma pedagogia sóbria deve conduzir os adolescentes e os jovens a vida na virtude quanto a prática da sexualidade; todavia, uma pedagogia hedionda e terrível engendrará nos jovens a perversão da sexualidade. Ora, a pedagogia de Paulo Freire tem colocado os jovens para viverem na perversão sexual, pois, raríssimos são os adolescentes e jovens que tem se guardado e preservado para o casamento; uma pedagogia que não ensina a moral sexual natural (e aqui nem se fala no sentido da doutrina cristã, mas da pura e simples lei da natureza), ou que não consegue adequar seus educandos na mesma, não é uma pedagogia digna de ser respeitada nem sequer utilizada; e a pedagogia paulofreiriana tem se mostrado como uma pervertedora dos bons costumes e da moral sexual natural, pois os educandos da pedagogia paulofreiriana acabam por se tornarem como que animais irracionais pela perversão da sexualidade.

E esta simples descrição de dois dos efeitos da pedagogia paulofreiriana, é por si suficiente para esclarecer e demonstrar que a pedagogia de Paulo Freire não é adequada e é totalmente emburrecedora e ocasiona a imbecilização programada de seus educandos, isto é, de basicamente toda a população brasileiras nas últimas cinco décadas.

25 de fevereiro de 2025.

 

Texto 54: O aborto é a destruição de um direito fundamental e de um direito social.

O aborto, além de ser homicídio e de estar contra os direitos humanos, em se tratando da Constituição Federal, se pode intitular ainda que o aborto é contra um dos direitos fundamentais e contra um dos direitos sociais. Portanto, o aborto é a vituperação de um dos direitos fundamentais, bem como o aborto é a vituperação de um dos direitos sociais.

Ora, o aborto é contra o direito fundamental, o direito a vida; pois, a Constituição Federal prescreve o direito a vida como direito inviolável (art. 5); logo, se se viola o que a Constituição descreve como inviolável, então, logicamente, se tem a destruição de um direito fundamental. Portanto, como aborto é a violação hedionda de um direito fundamental, a legalização do aborto é ao mesmo tempo a violação dos direitos fundamentais. E a violação dos direitos fundamentais foi talhada nas tábuas de bronze da história como prática indiscutível dos Estados totalitários.

Além disso, o aborto é contra um direito social, a proteção a maternidade; pois, a Constituição Federal descreve a proteção a maternidade como parte dos direitos que são instituídos em benefício do povo (art. 6); logo, se se viola o que a Constituição descreve como direito social, então, logicamente, se tem a destruição de um direito social, e a destruição do mais importante dos direitos sociais, posto que é expressão inalterável de um direito fundamental; além do que, o aborto vitupera o mais importante dos direitos sociais. Portanto, como o aborto é a violação de um direito social, a legalização do aborto é ao mesmo tempo a violação dos direitos sociais tanto quanto é a destruição da verdadeira demanda social. E a violação dos direitos sociais é descrita como a destruição do que concerne ao bem-estar social.

Assim sendo, o aborto é tanto uma violação contra um direito fundamental quanto uma violação de um direito social. Por isso, a destruição destes direitos atesta de maneira garrafal que os aparatos estatais colocaram o direito a parte, para garantir falsos direitos que violam a própria dignidade humana.

28 de fevereiro de 2025.

 

Texto 55: Trump e a destruição do legado de Reagan.

Não são muitas as vezes quando, de maneira pública e deslavada, um presidente de uma grande nação repudia e desfigura o legado de um de seus predecessores que também fora um maiores líderes de sua nação; e em se tratando da maior nação do mundo, isto chega a ser bizarro e ao mesmo tempo terrível; ora, é justamente isso que o atual presidente dos EUA, Donald Trump, está fazendo com o legado construído por Ronald Reagan contra o ímpeto russo de domínio mundial, iniciado por Lênin a partir da revolução russa.

O lendário presidente Reagan, estabeleceu os parâmetros adequados para lutar contra os imperialismos do comunismo soviético; e, nos últimos anos este imperialismo ganhou nova forma com o nacional-bolchevismo, o verdadeiro sonho de Lênin para a implementação do comunismo; todavia, este tipo de imperialismo, que criticava e tentava combater veementemente os EUA, era repudiado totalmente pelos EUA; no entanto, algo estranho tem ocorrido como os líderes ditos conservadores do EUA nas últimas duas décadas, a saber, a aproximação e a sujeição para com o nacional-bolchevismo.

E isto se tornou ainda pior desde a possa de Trump para seu segundo mandato como presidente dos EUA; nunca antes um presidente norte-americano demonstrou tanto despreparo e tanta imbecilidade ao lidar com o maior inimigo que os EUA já tiverem desde a sua fundação; a ideologia russa, é uma nova forma de destruir os EUA, só que não na luta direta, mas pela manipulação indireta; esta pífia e inócua alegação de que os EUA e a Rússia estão lutando contra o globalismo é um sofisma hediondo; pois, a Rússia é uma das maiores cultivadores do globalismo para enfraquecer e destruir as instituições internacionais erigidas com o propósito de frear os avanços das ideologias nefastas.

Deste modo, a atitude vil de Trump em apoiar a Rússia e o presidente russo, tornou os EUA uma nação sujeita a uma ideologia carniceira; nunca antes na história os EUA se sujeitaram a uma ideologia nefasta; e agora, no primeiro quarto do séc. XXI, se tem um fato inédito na história mundial, a saber: os EUA apoiando e defendendo uma ideologia carniceira tão terrível quanto o fascismo, o nazismo e o comunismo; na verdade, o nacional-bolchevismo é uma tentativa comunista de retomar de maneira mais aperfeiçoada aquilo que o fascismo e o nazismo não conseguiram realizar.

E, se Reagan fosse vivo certamente teria uma decepção muito grande; pois, tudo que ele combateu, em conjunto com Margaret Thatcher, está sendo desfigurado por Trump em sua atitude de apoiar a Rússia; e pior com uma obstinação tão fétida quanto dos líderes totalitários; certamente, o profundo e duradouro legado de Reagan está tomando um golpe forte pelas mãos de um de seus compatriotas; e, o que talvez seja pior, num apoio que tornará os EUA uma nação fraca, tropega e sujeita aos males inomináveis que advêm as grandes democracias quando estas se tornam em instrumento das ideologias nefastas.

E é uma inesperada contradição: os EUA decaindo a partir de uma das coisas que mais ajudou a combater; um mistério das épocas? Talvez sim; mas, certamente, fruto da imbecilidade e da falta de conhecimento por parte das lideranças políticas da maior nação do mundo, e que muitos tem como um povo desenvolvido; ora, um povo desenvolvido não apoia ideologias nefastas. E, como se sabe desde os tempos antigos, a consequência da falta de conhecimento é a destruição.

03 de março de 2025.

 

Texto 56: Nenhum homem é capaz de trazer a paz!

Nestes últimos dias, o mundo tem visto uma completa e hedionda panaceia por parte dos líderes dos EUA; e pior em se tratando de uma situação que o lado correto é mais do que evidente.

Ora, o apoio dos EUA a Rússia tem sido algo alarmante, e toda a “retórica” da maledicência que os EUA, subvertidos pela Rússia, tem propagado contra a Ucrânia e contra o presidente ucraniano, é algo fétido, para não dizer pior.

E agora que todo o mundo livre acordou para as pífias atitudes do presidente dos EUA, parece que a propaganda norte-americana tem tentado colocar Donald Trump como um arauto da paz; o próprio secretário de Estado do EUA afirmou nas últimas horas que o único capaz de trazer a paz é Trump.

E, provavelmente, nunca se ouviu afirmação tão inepta proveniente da maior nação do mundo; e, ainda mais terrível, afirmar que um presidente que apoia uma ideologia nefasta é alguém que pode trazer a paz é o mesmo que acreditar que Hitler ou Stálin eram santos.

Por isso, em alto e bom tom, se faz necessário reafirmar que nenhum homem é capaz de trazer a paz; somente Jesus Cristo é o Principe da Paz; somente Cristo e nenhum outro; querer afirmar que Trump pode trazer a paz é uma blasfêmia contra Cristo.

E é ainda algo mais imbecilizador, principalmente ao se saber que não existirá paz verdadeira e duradoura enquanto a justiça não for feita; não existe paz sem justiça, já que não existe paz onde a liberdade foi violada.

E mais, em se tratando da guerra não existe paz sem a defesa absoluta da liberdade: tanto no sentido de proteção da nação agredida quanto no sentido da justiça e da luta contra a nação agressora.

Deste modo, nenhum homem pode trazer a paz; menos ainda quem apoia uma carnificina que tem sido propagada contra uma nação pacifica.

Na verdade, os que apoiam a Rússia são inimigos da paz; pois, não há amizade com a paz por parte daqueles que apoiam uma ideologia nefasta; e o nacional-bolchevismo, a ideologia russa, é uma ideologia nefastíssima.

E se pode concluir que Trump está parecendo com Neville Chamberlain de quando da invasão de Hitler a Checoslováquia em 1938; e por mais incrível que possa parecer, a história, infelizmente, está se repetindo.

Por isso, se afirma, principalmente diante dos atuais acontecimentos, que nenhum homem pode trazer a paz se antes não for cumprida plenamente a justiça; aliás, querer paz sem justiça é próprio de homens iníquos e dos tiranos. Além disso, a paz, em relação as coisas humanas, provêm da justiça e não de um ser humano.

04 de março de 2025.

 

Texto 57: Reagan e os inimigos da liberdade.

Ronald Reagan afirmara: “E seremos amigos da liberdade em todos os lugares, e os inimigos da liberdade serão nossos inimigos”; ora, os inimigos da liberdade são inimigos de todos os que defendem a liberdade, de todos os que prezam e valoram a liberdade; por isso, é de se estranhar como que o atual presidente dos EUA esteja apoiando e esteja sendo subvertido pela ideologia russa; pois, o presidente russo e toda a ideologia russa são inimigos da liberdade.

Assim, é preceito inviolável do conservadorismo a luta pela liberdade ao mesmo tempo em que se apregoa a amizade com os amigos da liberdade e a inimizade com os inimigos da liberdade; o nacional-bolchevismo, ideologia russa inimiga absoluta da liberdade, jamais pode ser apoiada, pois além de buscarem a não-liberdade também perpetram crimes hediondos contra a humanidade; com isso, a antiga sabedoria de Reagan deveria ser novamente recuperada, principalmente contra a vil atitude do presidente dos EUA em apoiar um império carniceiro.

Certamente, seria um desgosto e uma decepção para Reagan ver Trump apoiando e usando de camaradagem com Putin e com a Rússia.

17 de março de 2025.

 

Texto 58: Se as crianças estão sendo sensualizadas?

Esta indagação tem de ser respondida por partes; num sentido as crianças, sim, estão sendo sensualizadas; e noutro sentido, não.

Ora, quanto a resposta afirmativa, se constata que as crianças estão sendo sensualizadas, pelos seguintes meios: filmes com mensagens subliminares, que são muito mais terríveis do que mesmo os mais sensacionalistas afirmam, princípios educacionais marxistas que pervertem a sexualidade, abusos emocionais excessivos que tendem a corromper o ímpeto natural da sexualidade podendo transmutá-la, músicas que provocam animosidade que sempre desemboca em sensualização, sexualização e similares; neste sentido, há vários meios sendo empregados pelas ideologias nefastas para a sensualização das crianças, e pasme-se, com quase nenhuma atitude por parte daqueles que deveriam defender as crianças.

E, quanto a resposta negativa, se constata que, situações como pais ou avós querendo que filhos ou netos casem com fulano ou ciclano não é sensualização de crianças; é apenas uma vontade que, quando a criança for de maior, caberá ou não seguir; desejo e intenções de bons casamentos não é sensualizar as crianças, pelo contrário, é ensinar o caminho correto desde cedo; assim, se constata que as crianças tem de ser ensinadas o caminho correto, mesmo em relação ao que é o casamento; isso não é sensualizar crianças.

Além disso, no âmbito da cultura brasileira, há de se ensinar as crianças desde cedo, pois a cultura brasileira, sem nenhuma exceção, é permeada pela sexualização; então, goste-se ou não, ensine-se ou não, a obcenidade, em dado momento toma conta de todos; se uma criança for ensinada no caminho correto, não será dominada por esta sexualização, mas se uma criança for ensinada de maneira errada, tal como as imbecilidades de se afirmar que crianças são sensualizadas onde não são, então, certamente, no futuro serão dominadas pela sensualização.

18 de março de 2025.

 

Texto 59: A honra, a desonra e a guerra.

A existência dos povos é permeada pela honra e pela desonra; na verdade, se pode afirmar que os povos são medidos pela honra.

E a honra de um povo, de uma nação, nunca é tão medida quanto diante do enfrentamento de tiranos e déspotas. Pois, a glória e a honra de uma nação são evidenciadas pela atitude firme e resoluta contra os males hediondos da não-liberdade.

Por isso, sempre quando algum tirano surge querendo fazer guerra e carnificinas contra os povos humildes e pacatos, se coloca diante dos povos o tribunal da honra, através do qual se decide se a humanidade terá as benesses da honra ou as maldições da desonra.

Ora, Sir Winston Churchill, o mestre das letras inglesas, certa vez disse que diante da tirania se tem a honra e a desonra; se escolheres a desonra, certamente terá a guerra; por isso, diante da crescente e vil negligência para com o enfrentamento da tirania, ao que parece as nações, principalmente as grandes nações, tem escolhido a desonra; então, certamente terão guerra.

Nunca a honra e a desonra das nações são tão manifestas como quando na antessala da guerra. As atitudes e as ações tomadas devem ser preventivas, pois o custo da prevenção é menor do que o do reparo.

No entanto, se as ações não forem preventivas, e se os líderes das grandes nações ainda continuarem a escolher dialogar com a cabeça dentro da boca do tigre, então, a desonra se instaurará; e como juízo pela infâmia desta desonra, novamente recairá sobre os homens a maldição da guerra.

E esta maldição é medida pelo grau da desonra; quanto maior a desonra, mais abrupta e terrível será a guerra.

E por mais incrível que pareça os homens não aprenderam a lição que devem guardar no mais profundo de seus corações, a saber, a honra pode ser pesada e até custar a vida, mas a honra é muito mais digna e valorosa do que a desonra; pois, a honra pode até trazer prejuízos e muitas dificuldades, mas nunca traz consequências malditas; no entanto, a desonra não traz prejuízos, mas sempre traz a carranca da maldição expressa em sua mais terrível face, a guerra.

23 de abril de 2025.

 

Texto 60: “Of the king, the power...”, um novo fenômeno espiritoide.

Recentemente, tomou conta do cenário das Igrejas, a figura de um jovem pregador; mais propriamente, um adolescente pregador; e suas falas repercutiram tanto, que por mais incrível que pareça, se tornaram até conteúdo de “pregações”. E, isto chamou a atenção, pois pareceu se tratar de um “fenômeno espiritual”.

E, os fenômenos espirituais, que podem ser acometidos a novos ou a velhos, são entendidos de dois modos: primeiro, os fenômenos espirituais reais, isto é, aquelas ações espirituais causadas ou por anjos, ou por demônios, ou pela ação do Espírito Santo; segundo, os fenômenos espirituais não-reais, ou fenômenos espiritoides, os quais são uma amalgama de loucura espiritual e irracionalidade.

Ora, os fenômenos espiritoides só ganham força e atenção devido ao impedimento da razão; e, como afirma Santo Tomás de Aquino, onde há impedimento da razão há obra de Satanás; e os fenômenos espiritoides, conquanto não sejam diretamente provenientes de possessão demoníaca, sempre tem por detrás a obra maligna, e isto com duas intenções: a fim de enganar, e a fim de corromper. Todo fenômeno espiritoide produz corrupção e emana enganação.

Por isso, esta nova onda do “of the king, the power...”, conquanto pareça apenas uma palhaçada, por ser irracionalidade e meninice espiritual, é um novo fenômeno espiritoide, que conquanto possa até ser feito com boas intenções, na verdade, tem obra maligna por detrás, a qual é evidenciada pelo impedimento do uso da razão, o que se comprova por si através das falas e das práticas propagadas por este jovem pregador.

Portanto, seja qual for o fenômeno espiritoide, aqueles que possuem a fé verdadeira, devem fugir destes propagadores de loucuras espirituais, pois, goste-se ou não, aceite-se ou não, as loucuras espirituais são provenientes do juízo de Deus (cf. Dt 28.28).

07 de maio de 2025.


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