15/03/2021

Nótulas ao “De Modo Dicendi et Meditandi” de Hugo de São Vítor

Prólogo

 

Um dos escritos mais interessantes da idade média sobre a vida de estudos e meditações, é um opúsculo de Hugo de São Vítor (1096-1141); Hugo foi um importante teólogo e místico do século XII; além disso também foi cardeal; suas obras traspassaram o tempo e chegaram até os dias atuais; devido a importância e a influência de seus escritos, chamaram-no de segundo Agostinho.

A obra pedagógica de Hugo, em seu “Didascalicon”, que foi amplamente utilizada na idade média, é um dos melhores exemplos do verdadeiro método de aprendizado. É um pilar do que fora a educação cristã na idade média.

O estudo e a análise cuidadosa desta obra tem muito a oferecer a quem deseja seguir o caminho dos estudos. Uma obra única, e de porte elegante; não iremos analisá-la; mas antes de prosseguir-se, observe o que o próprio Hugo diz: “Existem duas coisas por meio das quais alguém é conduzido ao conhecimento, a saber, a leitura e a meditação, das quais a leitura vem em primeiro lugar, e é dela que se ocupa este livro, oferecendo os preceitos da arte da leitura. Por conseguinte, são três os preceitos mais necessários a leitura: primeiro, saber o que se deve ler; segundo, em que ordem se deve ler, isto é, o quem vem e o que vem depois; terceiro, de que modo se deve ler[1].

Como foi dito, não se seguirá na análise cuidadosa do “Didascalicon”, mas de outra de Hugo, igualmente importante, que também versa sobre a arte da leitura e da meditação; uma obra mais simples, no entanto, em nada perde em elegância e grandeza; é um pequeno opúsculo, “De Modo Dicendi et Meditandi[2] (Sobre o Modo de Aprender e Meditar); é um texto muito interessante que contém lições preciosas sobre o aprender e o meditar.

Assim, tecer-se-á algumas nótulas aos pressupostos elencados por Hugo de São Vítor neste opúsculo referido.

 

§ 1

 

O primeiro pressuposto elencado por Hugo é sobre a humildade: “Humilitas discera volenti necessaria”.

A humildade é necessária a quem deseja aprender; é o caminho para se seguir rumo ao conhecimento. Mas porque a humildade? Porque a humildade diz muito a respeito da postura que aquele que estuda tem de ter diante do saber.

Se o princípio do amor pelo saber, na perspectiva cristã, começa com a humildade, duas coisas devem ser elencadas: a primeira, a raiz desta humildade; segundo, os pressupostos do estudante.

A primeira, a raiz desta humildade; e sobre isso o texto sagrado é claro: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria” (Pv 1.7a). A raiz da humildade é o temor do Senhor. 

A segunda, sobre os pressupostos do próprio estudante. O próprio Hugo continua o texto interligando a virtude intelectual primeira, a humildade, com três pressupostos advindo dela para a vivência prática do estudante; ei-los: (1) o primeiro é que se não tenha como vil nenhuma ciência ou nenhum texto; (2) o segundo é que se não envergonhe de se aprender de ninguém; (3) o terceiro é que, ao alcançar-se a ciência, não se despreze os demais.

Nestes três pressupostos do estudante, se caminha rumo a muitos frutos bons em relação ao conhecimento, tanto que segundo Hugo, se alcança maior sabedoria quando se quer aprender de todos. Além disso estes três pressupostos também ajudam o estudante no caminho da veracidade e integridade intelectual, que Hugo, para exemplificar, cita o texto bíblico: “Examinai tudo. Retende o bem” (1Ts 5.20).

Após isso, Hugo conclui o primeiro pressuposto sobre o modo de aprender e meditar, pronunciando sábias palavras: “Nunca presuma de sua ciência; não queira parecer douto, mas sê-lo; busque o dito dos sábios, e procure ardentemente ter sempre os seus vultos diante dos olhos da mente, com um espelho”.

Este é o caminho da humildade que todo aqueles que de dedica aos estudos tem de palmilhar com esmero e perseverança.

 

§ 2

 

O segundo pressuposto elencado por Hugo é sobre as três coisas necessárias ao estudante: “Studenti tria necessaria”.

Hugo prossegue elencando três coisas que são necessárias ao estudante: uma em relação a natureza do estudo; a segunda, em relação ao exercício; e ainda sobre a disciplina da vida de estudos.

Sobre a natureza do estudo, que se analise com cuidado o que foi ouvido, e que assim, firmemente se retenha o que foi ouvido e percebido, meditando e ruminando o que fora aprendido.

Em relação ao exercício, deve ser cultivado o senso natural de trabalho e diligência; é a condição natural do que procura algum trabalho; e a diligência é uma qualidade essencial a se ter para que este trabalho seja bem feito e produtivo.

E, em relação a disciplina, que vivendo para a glória de Deus, se faça dos costumes, dos hábitos, um caminho para a ciência; na verdade o melhor lustre ao móvel do estudo, é a disciplina que se manifesta em prática e vivência.

Além disso, segundo Hugo, o estudante deve primar pelo engenho e pela memória; os dois juntos, pois um sem o outro estará fadado ao fracasso; eles são como as duas asas da ave, sem as quais a mesma não voa; o engenho refere-se ao uso, que quando em trabalho imoderado é embotado, e que quando em exercício moderado e constante é aguçado. Já memória segundo Hugo é a firme percepção das coisas, na alma.

Além disso, a noção de memória estava presente em Santo Agostinho; o bispo de Hipona fala sobre as maravilhas da memória; ele assevera: “Chegarei assim ao campo e aos vastos palácios da memória, onde se encontram os inúmeros tesouros de imagens de todos os gêneros, trazidas pela percepção. Aí é também depositada a atividade de nossa mente, que aumente, diminui ou transforma, de modos diversos, o que os sentidos atingiram, e também tudo o que foi guardado e ainda não foi absorvido e sepultado no esquecimento[3].

Por isso, Hugo dissera que a memória é principalmente ajudada e fortificada pelo exercício da meditação e de se reter o que aprende.

Além disso, mesmo em meio as maiores vicissitudes, é possível que a memória sirva como elemento para se chegar ao consolo; o profeta Jeremias, em suas lamentações segreda: “Quero trazer a memória aquilo que pode me dar esperança” (Lm 3.21).

Portanto, memorizar o que se aprende, dá esperança à inteligência de que a mesma pode aprender mais e mais, num caminho sempre ascendente.

 

§ 3

 

O terceiro pressuposto elencado por Hugo é sobre a meditação: “De meditatione”.

Hugo prossegue no terceiro pressuposto, anunciando as ações que fortalecem o engenho; são duas: a leitura e a meditação.

Em relação a leitura, se estabelece pela investigação do sentido. E a leitura, para que se fortaleça o engenho; Hugo identifica três formas de ler, ou três tipos de leitores: (1) a daquele que lê o livro para alguém; (2) a daquele que lê o livro para o mestre; (3) a daquele que lê o livro por ele mesmo.

Nestes três tipos de leitores, alguns pontos devem ser destacados: primeiro, é sobre o leitor que lê o livro para alguém; ele o faz para que aquele que o ouve possa assimilar através de sua leitura o máximo de conteúdo possível, e então, na interpretação da leitura, perceber as nuances da linguagem, e da escrita do autor.

O segundo aspecto, é sobre o leitor que lê o livro para o mestre; e o faz tanto para demonstrar o aprendizado na leitura, quando para o mestre verificar se ainda existe alguma falta na leitura.

O terceiro aspecto, é sobre o leitor que lê o livro por ele mesmo; é o ato do leitor que busca aprender; ele lê, e na leitura reponta o primeiro estágio de seu aprendizado; sem leitura não há como aprender; sem leitura, não há aprendizado; assim, o leitor se põe diante do livro como alguém que quer aprender, e ao lê-lo o faz diante de si, como aquele que tem de aprender do livro, e que tem de aprender a aprender do livro, bem como guardar o que aprender em sua memória.

Nestes atos da leitura, reponta o fato de o leitor em cada livro ter um mundo novo.

C. S. Lewis fala sobre os tipos de leitores, e o compará-los identifica os que leem sem ler, e os que leem lendo; para ele essa era a diferença básica entre os leitores comuns e os literatos; quanto aquele lê de forma displicente, este lê de maneira atenciosa e proveitosa.

Lewis então, comenta a verdadeira postura do leitor diante de um livro, a postura daquele que realmente quer aprender sobre o livro e do livro. Ele confessa - e esta deve ser a confissão de todo leitor: “ao ler a grande literatura, eu me torno mil homens e, mesmo assim, continuo a ser eu mesmo. Tal como o céu noturno no poema grego, eu vejo com uma miríade de olhos, mas ainda sou eu quem o vê[4].

 

§ 4

 

O quarto pressuposto elencado por Hugo é sobre os três gêneros de meditação: “Mediationis tria genera”.

Após elencar que para o engenho é necessário a leitura, ele prossegue no segundo ponto, sobre a meditação; quem quer aprender realmente a ler precisa também aprender sobre a meditação.

A meditação sucede a leitura, não pelos mesmos processos da leitura, mas para cristalizá-la; Hugo diz que o princípio da doutrina está na leitura, e sua consumação na meditação. Na verdade, no próprio ato da meditação reponta um princípio também da vida chamada piedosa; Hugo diz: “Quem aprender a amar com familiaridade e a ela se dedicar frequentemente tornará a vida imensamente agradável e terá na tribulação a maior das consolações”.

A meditação é um ponto de fundamental importância aos meios de graça da vida cristã. O convite a leitura e a meditação nas Sagradas Escrituras é uma regra básica da vida cristã: “Não se aparte da tua boca o livro desta Lei; antes, medita nele de dia e noite, para que tenhas o cuidado de fazer conforme tudo quando nele está escrito...” (Js 1.9).

E para ajudar a compreensão a respeito da meditação, Hugo também apresenta três gêneros da mesma: (1) no exame dos costumes; (2) na indagação dos mandamentos; (3) na investigação das obras divinas.

Em relação ao primeiro, é uma constante da vida: o auto-exame; tantos dos seus próprios costumes, que dá origem a moral, quando dos costumes da ordem social vigente, para saber se a sociedade caminha com ordem ou com desordem. O auto-exame é uma característica fundamental para a meditação. Sócrates dizia que uma vida sem reflexão não é digna de ser vivida.

Em relação ao segundo, é sobre os mandamentos; é sobre indagá-los; não no sentido de criticá-los, mas no sentido de perguntar o que eles querem dizer, e assim, compreender o que significam para pô-los em prática. A indagação dos mandamentos, se torna um nexo na indagação dos costumes, já que os mesmos tem de ter um padrão para serem analisados.

Em relação ao terceiro, é a respeito da investigação das obras divinas; o mais sublime objeto de leitura e meditação; o mais excelso conteúdo, ao qual o leitor submete sua atenção; o salmista declarou: “Grandes são as obras do Senhor, procuradas por todos os que nelas tomam prazer” (Sl 111.2).

 

§ 5

 

O quinto pressuposto elencado por Hugo é sobre confiar a memória o que se aprende: “Memoriae commendanda quae sumus edocti”.

É a memória que guarda tudo que o engenho busca, e encontra; segundo Hugo é ela quem custodia o que foi aprendido.

A relação da memória com o aprendizado é muito importante, já que da mesma forma como o engenho é embotado pelo mal uso, assim também a memória pela falta de uso se embota; a memória também precisa de exercício equilibrado para estar bem afiada, e assim, poder se entregar, confiar a ela o que se aprende.

Mas Hugo fala de um porém; o que se deve confiar a memória o que se aprendeu de uma forma singular, a saber: dividir o que se aprender e recolhê-los, isto é, reduzi-los a alguns pressupostos, numa forma de epílogo, que segundo Hugo é uma recapitulação do que foi dito; a síntese formal do que fora abstraído.

Ainda pode-se elencar que esta ato de redução, pode ser feito através de confiar a memória os aforismos daquilo que se aprendeu. Por isso, sobre a memória, Agostinho diz: “Encontram-se também nela as noções apreendidas pelo ensinamento das ciências liberais e que ainda não esqueci [...] De fato, todas essas realidades não se introduzem na memória. São apenas imagens colhidas com extraordinária rapidez, dispostas como em compartimentos, de onde admiravelmente são extraídas pela lembrança[5].

 

§ 6

 

O sexto pressuposto elencado por Hugo é sobre as três visões da alma racional e sobre a diferença entre meditação e contemplação: “Animae rationali tres visiones. Meditationis et contemplationis discrimen”.

Hugo elenca as três visões (formas de percepção) da alma racional: através do pensamento, da meditação e da contemplação.

Em relação ao pensamento, este é quando a coisa se apresenta à alma em sua imagem, seja pelos sentidos, seja através do baú da memória. A meditação é esquadrinhar o pensamento que se teve, de forma a apreender dele, e assim, poder explicar-se o que sobre o mesmo está obnubilado.

A contemplação é quando a alma contempla as coisas em seus horizontes e perspectivas mais diversas e amplas. O pensamento abre à alma a coisa que se estuda, a meditação confirma e procura entender estas coisas em suas nuances, a contemplação abre as portas dos horizontes desta coisa.

A meditação é sempre sobre o que está oculto a inteligência; a contemplação se dá com coisas que segundo a inteligência são manifestas; a meditação procura buscar alguma coisa singular, enquanto a contemplação se estende a compreensão a variadas coisas.

A meditação, para Hugo, é um desatar do que é intricado. A contemplação, para ele, uma vivacidade da inteligência, que possuindo as coisas, se manifesta numa visão abrangente.

Desta forma, para Hugo, aquilo que a meditação busca, a contemplação possui.

 

§ 7

 

O sétimo pressuposto elencado por Hugo é sobre os dois gêneros de contemplação: “Contemplationis duo genera”.

Hugo prossegue para os dois gêneros de contemplação: um aos principiantes, outro aos perfeitos.

A contemplação dos principiantes, consiste na consideração da obra da criação; a contemplação dos perfeitos, consiste na contemplação do Criador. É a manifestação dos “degraus” na esfera da contemplação: primeiro começa-se com a criação, que manifesta a glória de Deus (cf. Sl 19.1), depois vai-se ascendendo até chegar a contemplação do Criador.

Hugo para exemplificar isso, destaca uma alegoria a respeito de Salomão, que em seus três livros presentes na bíblia: Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos.

Para Hugo, em Provérbios, Salomão principiou meditando; no Eclesiastes, elevou-se ao primeiro grau da contemplação (a dos principiantes); e em Cânticos dos Cânticos, transportou-se ao amor de Deus por seu povo, e o amor do povo de Deus para com Deus.

Estas três fases elencadas por Hugo a respeito de Salomão, ele as identifica como: a primeira, meditação; a segunda, especulação; a terceira, contemplação.

Em relação a meditação, com a perturbação das paixões, que obnubilam a mente inflamada pela piedosa devoção; em relação a especulação, a novidade que fora descoberta sublima a alma em admiração; em relação a contemplação, que alcança a doçura, e a mesma se transforma em alegria e contentamento.

Assim, para Hugo, na meditação tem-se a solicitude; na especulação tem-se a admiração; na contemplação, a doçura.

As três bases, sob as quais todo estudioso deve se edificar: solicitude, admiração e doçura.

 

§ 8

 

O oitavo pressuposto elencado por Hugo é sobre as três partes da exposição: “Tria expositione”.

Hugo então prossegue ao que ele chama de exposição; é a parte sobre o modo de ensinar; já passou pelas formas de aprender, através da leitura, da meditação, da especulação e da contemplação; agora vai a exposição.

Para Hugo a exposição tem três partes: a letra, o sentido e a sentença.

A letra diz respeito as palavras, a concatenação das palavras, que Hugo chama de construção.

O sentido é a linha simples que a letra tem diante de si como seu primeiro semblante.

A sentença, o que a letra e o sentido procuram dizer, é uma mais profunda inteligência, a qual não pode ser encontrada senão através da interpretação.

Para Hugo, para que ocorra uma exposição perfeita, requer-se estas três características: a letra, depois o sentido e depois a sentença.

Nestes três aspectos delineia-se o ato hermenêutico daquele que busca ensinar.

 

§ 9

 

O nono pressuposto é sobre os três gêneros de vaidade: “Vanitatum tria genera”.

Hugo então prossegue alertando sobre os perigos da vaidade, um mal sem par a todo aquele que quer estudar e ensinar, bem como um alerta sobre as vaidades que se possa encontrar no caminho de estudos; por isso, ele enumera três perigos relacionados a vaidade: a vaidade da mutabilidade, a vaidade da cobiça e a vaidade da mortalidade.

A vaidade da mutabilidade diz respeito as coisas que por natureza caducam, se tornam mutáveis e corruptíveis. A vaidade da cobiça diz respeito ao amor desordenado pelas coisas mutáveis e vãs. A vaidade da mortalidade diz respeito a condição humana, a vaidade da vida, que passa como um sopro (cf. Tg 3.14).

Estas vaidades, respectivamente, são tidas pelo evangelista dos segredos de Deus como as concupiscências deste mundo: a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (cf. 1Jo 2.16).

Por isso, ao entender estas vaidades, deve-se prosseguir de forma que não se deixe dominar por elas; as quais, no mais das vezes, são facilmente sedutoras e mortíferas.

Assim, não se deve apegar a nenhuma de suas manifestações, mas sim fugir das mesmas, e prosseguir rumo a meditação e avançar paulatinamente aos seus estágios.

 

§ 10

 

O décimo pressuposto elencado por Hugo é sobre as obrigações da eloquência: “Eloquentiae munia”.

Hugo fala sobre a eloquência e para tal, emprega uma expressão de Santo Agostinho que diz que o homem eloquente deve falar a fim de que ensine, deleite e submeta; que em suma são as normas da arte retórica.

O ensinar refere-se a necessidade, o deleite a suavidade deste ensino à alma, e o submeter à vitória na explicação e aplicação deste ensino.

Hugo prossegue analisando e descreve ao que se refere estes três tópicos: um pelas coisas que dizemos, e os outros dois, pelo modo com as dizemos; o que cumpre isto cabalmente, é verdadeiramente um homem eloquente, isto é, é alguém que ensina em sinceridade e verdade.

No mais, Hugo elenca novamente Santo Agostinho, quando este diz que será eloquente aquele que puder ensinar o pequeno com humildade, o moderado com moderação e o grande com elevação. Em suma, nisto concerne a arte de ensinar, a qual só é dominada por aqueles que dominaram e vivenciam plenamente a arte de aprender. 

***

E termina aqui estas nótulas ao “De Modo Dicendi et Meditandi” de Hugo de São Vítor. Bendito seja Deus por todas as coisas. Amém. 



[1] Hugo de São Vítor, Didascalicon: Sobre a Arte de Ler [Campinas, SP; Kírion, 2018], pág. 25-27.

[2] cf. PL 176, pág. 877-880. Quanto a este texto se tem uma tradução disponível na internet como “O Modo de Aprender e Ensinar”, a qual é muito boa. Por isso, se o prezado leitor quiser verificar é um texto aberto e que está disponível para leitura na internet. 

[3] Santo Agostinho, Confissões [Coleção Clássicos de Bolso. São Paulo: Paulus, 2002], livro X, cap. 8, n. 12, pág. 278.

[4] C. S. Lewis, Um Experimento em Crítica Literária [Rio de Janeiro: Thomas Nelson, 2019], pág. 151-152.

[5] Santo Agostinho, Op. Cit., livro X, cap. 9, n. 16, pág. 281. 


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