26/08/2024

Sobre a Ordem Cósmica

Prólogo.

1. “Conforme tudo o que ordenaste, tudo se mantém até hoje; porque todas as coisas te obedecem” (Sl 119.91); ora, a expressão do salmista demonstra a base e o fundamento da ordem cósmica, da ordem no cosmos; pois, o Criador estabelece tudo com ordem, e as coisas naturais cumprem especificamente sua ordem e sua ordenação; portanto, se observa que no cosmos há uma ordem estabelecida pelo Criador, a qual é mantida e preservada pelo próprio Criador.

2. Ora, a compreensão sobre a ordem cósmica, abaliza a compreensão sobre qual deve ser a base da ordem nas coisas humanas; pois, o bondoso Deus ao conceder aos homens o domínio sobre a terra (cf. Gn 1.28; Sl 115.16), concedeu a estes o domínio com relação aos assuntos humanos, os quais, só se desenvolve em consonância com a ordem estabelecida na natureza pelo próprio Deus; pois, tudo o que é necessário para o ser humano com relação as coisas naturais, bem como tudo o que é necessário para a própria natureza, está na própria natureza; logo, a ordem cósmica, toma expressão na ordenação terrestre das coisas humanas, pois, do contrário, a desordem toma conta das coisas humanas.

Portanto, compete compreender o que concerne a ordem cósmica, e entender o modo como as coisas humanas devem estar em ordem a esta ordenação estabelecida pelo próprio Criador.

Capítulo I: A ordem cósmica.

3. A ordem cósmica faz parte da vida humana, pois, a vida humana é parte desta ordem, tal como diz Olavo de Carvalho: “no céu vemos o drama humano inserido no drama cósmico, e o drama cósmico inserido no drama humano”; logo, a ordem cósmica é um grande drama, tanto no sentido dos corpos celestes, ou a perspectiva heliocêntrica, quanto no sentido da vida humana, ou a perspectiva geocêntrica; o drama é justamente a inter-relação entre estes aspectos, já que a ordem cósmica, no movimento natural dos corpos físicos, celestes e terrestres, é compreendida corretamente sob a luz deste drama.

4. Com isso, se pode falar na hierarquia cósmica; logo, se pergunta sobre a ordem da hierarquia cósmica; e um modo de se entender isso, provêm das artes que demonstraram de maneira correta o drama cósmico, tal como consta nas catedrais góticas, que encarnaram de maneira plena a expressão artística deste drama; um exemplo é uma conhecida e famosa rosácea da Igreja de Saint-Denis na França, com o tema da criação, no qual se estabelece a ordem cósmica: no centro, está Deus; em orbita a Deus, os seis dias da criação, demonstrando a Criação e a natureza como um todo; depois, se tem o círculo do Zodíaco (no sentido científico e não preditivo), demonstrando a harmonia cósmica, entre a obra da criação de Deus a partir do nada e a preservação desta criação; e, por fim, o círculo do trabalho dos homens, o que demonstra a ordem terrestre; logo, se tem um esquema bem adequado para designar a ordem cósmica, e seus sentidos básicos, e do modo se compreender as esferas e a hierarquia desta ordem.

5. Portanto, a ordem cósmica se estabelece da seguinte maneira: primeiro, Deus no centro; segundo, a ordem da natureza tal como estabelecida pelo Criador na criação; terceiro, a ordem das coisas celestes, simbolizada pelo Zodíaco (tomado no sentido científico e não preditivo), o que é o símbolo mais adequado e único até hoje feito para designar a harmonia cósmica, isto é, a harmonia dos corpos celestes; quarto, a ordem na vida humana, o mais importante aspecto da ordem cósmica, donde ser tida em mais alta estima, já que toda consideração sobre o cosmos e sobre a própria vida humana, é feita nonde ocorre a ordem terrestre, pois, assim, a vida humana demonstra o lugar central no cosmos, ou como afirmara filosoficamente Max Scheler, sobre a posição do homem no cosmos, que ocupa um lugar central em relação as outras criaturas e ao restante da criação, ficando abaixo apenas de Deus.

6. Deste modo, a ordem cósmica estabelece de maneira adequada e ordenada, o grau de importância das coisas; primeiro, evidentemente, Deus, que como dissera Pseudo-Dionísio, “Aquele que é super-principal a todo princípio” (Epist. II); depois, o ser humano; e depois, a harmonia celeste e a harmonia terrestre que se inter-relacionam nas coisas naturais. Ora, em suma, este é o entendimento sobre a ordem cósmica, que por ser ordem, se estabelece somente nesta ordem.

Capítulo II: O universo como sistema total das latências.

7. Assim, surge a pergunta sobre o que é cosmos? E, esta pergunta se estabelece não no sentido de uma definição natural e/ou científica, mas no sentido da compreensão da ordem; logo, o que é o cosmos segundo a própria ordem do qual faz parte? A resposta é simples: o cosmos, o universo, como diz Olavo de Carvalho, “é o sistema total das latências”; e esta definição açambarca os aspectos concernentes a designação da ordem cósmica, pois, como o próprio Olavo de Carvalho afirma, “todos os objetos, até os ideais, se apresentam como latências”; portanto, todos os objetos do cosmos, se apresentam como latências, pois, estes objetos enquanto existentes, só são compreendidos a medida que se os percebe e que se compreende que em dado momentos eles foram percebidos.

8. Deste modo, perceber um objeto, seja ele qual for em todo o universo, é a latência; mas, não somente isso, pois, perceber um objeto, é ao mesmo tempo, compreender que se percebeu este objeto e haurir algum conhecimento desta percepção a partir de outros conhecimentos; por isso, Olavo de Carvalho afirma: “perceber um objeto é perceber o seu círculo de latência”; ora, perceber um objeto em suma é isso, é ao mesmo tempo perceber seu círculo de latência; portanto, o universo é o sistema total das latências, porque o mesmo deve ser compreendido, e a compreensão sobre o mesmo se dá na percepção dos objetos que o compõem, o que primeiro demonstra o círculo de latência de determinado objeto e sua relação com o sistema total das latências.

9. Por isso, ao se compreender sobre a ordem cósmica, há de se compreender que o universo é o sistema total das latências; pois, esta ordem cósmica, demonstra não somente os objetos que compõem o universo, mas que existe uma hierarquia natural, na qual estes objetos se movem e a qual é fundamental para a correta compreensão dos próprios objetos; e, nesta hierarquia, se compreende os aspectos simbólicos que são caractere inerentes dos objetos existentes (mesmo os ideais), e os quais, ao serem entendidos como parte do círculo de latência, perfazem o conhecimento inerente a compreensão destes objetos. Portanto, o universo como sistema total das latências, demonstra a ordem cósmica, de maneira hierárquica, bem como evoca e demonstra o sistema simbólico que é haurido da própria realidade ao que se entender a ordem da mesma. 

Capítulo III: Os símbolos naturais.

10. Ora, sendo o universo, o sistema total das latências, do próprio universo será haurido os símbolos sobre o mesmo; estes são chamados de símbolos naturais; pois, o ser humano é um animal racional, isto é, tem uma animalidade enquanto criatura, mas é uma criatura racional, que existe para compreender a realidade; e ao compreendê-la, apreende as proporções reais das coisas reais, ou pelo menos, como animal racional isto deveria fazer; no entanto, ao se entender este aspecto concernente ao ser humano, se percebe que ao compreender a realidade, o ser humano haure da própria realidade os símbolos que da mesma emerge ao procurar compreendê-la.

11. Por isso, os símbolos naturais, partem da própria ordem da natureza; por exemplo, os elementos que primeiro o ser humano percebe ao tentar compreender a realidade, são aqueles que lhe estão diretamente ligados com a própria vida, como a luz e quatro os elementos naturais; ora, a luz é o primeiro aspecto do que concerne a compreensão sobre a realidade, até mesmo porque fora a primeira coisa criada por Deus (cf. Gn 1.3s); depois, se tem os elementos naturais imprescindíveis para a vida humana, como o ar e a água; etc.

Portanto, se compreende a razão de muitos dos povos antigos, tomarem estes elementos como alguma divindade, tamanha a importância dos mesmos e tamanha a força simbólica dos mesmos. Em relação a força simbólica se percebe deste o início do mundo, o que em si é algo corretíssimo; todavia, também se percebe a desfiguração desta força simbólica ao querer deificar elementos naturais, tornando o simbolismo em religião naturalista, ou xamanismo, o que perverte o sentido natural do simbolismo.

12. No entanto, se compreende que os símbolos naturais emergem de maneira cristalina da própria realidade; e, as mais das vezes, em ordem e importância a partir da ordem que o próprio Criador estabeleceu ao criar todas as coisas, como se observa nos seis dias da criação em Gênesis 1; logo, os símbolos naturais seguem uma ordem criacional; e isto é algo de suma importância, pois, se observa que a própria abstração dos símbolos naturais segue a estrutura da ordem cósmica; por isso, estes símbolos representam esta ordem, de modo ordenado e bem explicado, a fim de conduzir ao entendimento a partir da representação simbólica; pois, ao se ver e observar um símbolo natural, necessariamente, se deve perceber o objeto que o mesmo representa, e com isso, levar a percepção do círculo de latência deste objeto, e deste à compreensão do universo como sistema total das latências.

13. Deste modo, os símbolos naturais são fundamentais não somente à ordem do conhecimento, mas também para a própria ordenação da vida, sem a qual, não se alcança o próprio conhecimento; a simbologia natural não somente é uma forma de compreender o universo ou questões científicas sobre a natureza, mas é parte da própria vida e do modo como a vida deve se desenvolver, ou pelo menos, do modo como deveria se desenvolver, a saber, em ordem em relação com a própria ordem da realidade estabelecida pelo Criador.

Capítulo IV: A simbologia celeste e a simbologia terrestre.

14. A simbologia natural é algo inescapável; ou, se apreende de maneira correta a partir da própria realidade, e, com isso, se desenvolve o senso das proporções a partir da própria realidade; ou, então se apreende de maneira errônea e desfigurada esta simbologia e evoca-se outra realidade, e, com isso, se desenvolve um senso das proporções emburrecedor; portanto, ou a simbologia natural contribui com o conhecimento, ao se hauri-la da própria realidade, ou então a simbologia natural evoca outra realidade (a Segunda Realidade) a partir de um grimório de algum “sonhador” que sempre é algo anti-realidade.

15. Deste modo, se deve compreender a ordem da própria simbologia natural; ora, se o universo possui uma ordem, a simbologia natural também deve refletir esta ordem; e, assim se estabelece a ordem da simbologia natural a partir da seguinte proposição: primeiro, a ordem simbólica; segundo, a ordenação da ordem simbólica.

16. Primeiro, a ordem simbólica; a ordem simbólica deve refletir a ordem da realidade; como fora afirmado anteriormente como exemplo, a rosácea da Igreja de Saint-Denis, reflete muito bem esta ordem simbólica, a saber: primeiro, Deus, o Criador; segundo, a ordem da natureza tal como disposta na Criação; terceiro, a ordem das coisas celestes; quarto, a ordem da vida humana. Ora, esta ordem demonstra o esteio da ordem simbólica, a qual, por sua vez, reflete a ordem da realidade, tanto em eminência, quanto na ordem essencial.

17. Segundo, a ordenação da ordem simbólica; ora, tendo a ordem simbólica uma ordenação essencial, isto designa, por sua vez, o modo da ordenação da própria ordem simbólica; pois, assim se estabelece dois aspectos pelo qual se deve compreender a ordenação da ordem simbólica: primeiro, a ordem celeste; a ordem de acordo com o ordem dos corpos celestes e a partir de suas grandezas e propriedades no sistema cósmico. Segundo, a ordem terrestre; a ordem de acordo com a vida terrestre, a partir do domínio do ser humano sobre a natureza e no desenvolvimento do todo da vida humana (cf. Gn 1.28), o que atesta a questão da ordem essencial da criatura (ser humano) com relação ao restante da criação.

18. Ora, a ordem essencial da ordem simbólica fora desenvolvida de maneira indiscutível, desde os tempos antigos através da simbologia astrológica; desde o crescente fértil, se tem aspectos do que concerne a simbologia astrológica, que fora desenvolvida pelos povos antigos, entre os quais, os mais famosos neste quesito, os babilônicos, o povo que também desenvolveu de maneira significativa a matemática, a astronomia, etc.; mas, a simbologia astrológica desenvolvida por estes povos estava amalgamada com a questão preditiva ou religiosa, o que a Sagrada Escritura condena veementemente, inclusive em relação a própria Babilônica (cf. Is 47.13).

19. No entanto, esta simbologia astrológica fora desenvolvida por outros povos, e ganhou uma forma mais adequada durante os séculos, sem com isso perder sua forma fundamental, e que se desenvolveu também em outro sentido além do sentido preditivo, a saber, o sentido cientifico; a astrologia científica, acoplou de maneira plena a ordenação da simbologia natural de forma eficaz de tal modo, que até os tempos atuais, é a única forma simbólica adequada e correta para compreender a simbologia natural que emerge da própria realidade; e, esta simbologia astrológica, tanto na astrologia preditiva quanto na astrologia científica, é chamada de Zodíaco; o Zodíaco é a forma básica e elementar, e a única que consegue acoplar, todo o amplo escopo da simbologia natural, ao ponto de acoplar corretamente a ordem cósmica de maneira inter-relacionada no que concerne as coisas naturais através dos próprios símbolos naturais (o que constitui-se de uma tarefa da astrologia científica, mas que infelizmente desde a ascensão da modernidade se emprega apenas no sentido preditivo, o que tornara este simbolismo desfigurado e quase que totalmente rejeitado).

Capítulo V: A imagem de mundo.

20. A simbologia natural, ao se desenvolver, seja do modo correto, seja de maneira desfigurada, sempre gera uma imagem de mundo simbólica; se se desenvolve de maneira desfigurada, permanece apenas uma imagem de mundo, que se torna ou imagem de mundo ideal ou desemboca num sonho doentio; no entanto, se se desenvolve de maneira correta, a partir da abstração da simbologia natural, então, se desenvolve em uma visão de mundo.

21. Deste modo, a imagem de mundo, é a base donde emana a visão de mundo; pois, toda visão de mundo é, em seu fundamento, uma imagem de mundo, só que designada de maneira mais bem desenvolvida; mas, em suma são basicamente a mesma coisa; por isso, a imagem de mundo ou é reflexo da realidade, ou do sonho que recusa a própria realidade; portanto, nisto também se observa a maneira de compreender se a imagem de mundo realmente é a que emerge do simbolismo natural, ou se surge da corrupção da percepção deste simbolismo, seja por qual fator for; logo, a imagem de mundo é uma maneira de aferir o estado da percepção natural e da compreensão sobre a ordem cósmica.

22. Portanto, se a imagem de mundo reflete a ordem cósmica, logo, a cosmovisão tende a ser ordenada nas coisas naturais de maneira correta; no entanto, se a imagem de mundo não reflete a ordem cósmica, mas busca se orientar por algum “ismo”, a cosmovisão não será ordenada nas coisas naturais de maneira correta, e já nisto se pode desmontar qualquer pretensão de uma cosmovisão de ser a verdadeira. Logo, a imagem de mundo é o que naturalmente surge do simbolismo natural, sendo necessário apenas o entendimento da regra básica, do axioma fundamental, para ordenar esta imagem de mundo de acordo com a própria ordenação da simbologia natural.

Capítulo VI: Os dois tipos de imagem de mundo.

23. Neste sentido, surgem dois tipos de imagem de mundo: uma que se conforma com a ordem dos corpos celestes, pois como dissera Tomás de Aquino, que Deus move os corpos inferiores pelos corpos superiores; e a imagem de mundo que surge desta perspectiva, é o heliocentrismo; mas o heliocentrismo, refere-se apenas a grande dos corpos em relação ao movimento; a perspectiva heliocêntrica não contempla o centro do cosmos a partir da importância do mordomo da criação, mas a partir da grandeza dos corpos físicos.

24. Logo, tem-se outra imagem de mundo que se conforma com a realidade da importância do ser humano no cosmos; no que Scheler afirmava sobre a importância do homem no cosmos; por isso, o cosmos se orienta não somente de acordo com a grandeza dos corpos celestes, o que reflete caractere físico do universo; mas, principalmente, o cosmos reflete a importância da ordem moral, sublimada no âmbito da vida, através do ser humano, a mais importantes criatura de todo o universo; o ser humano e onde se desenvolve sua vida, é mais importante do que os corpos celestes e os outros animais; por isso, a imagem de mundo que contempla este aspecto, é o geocentrismo; a perspectiva que coloca a terra no centro do universo não por conta da grandeza dos corpos, mas pela grandeza do ser humano, mais excelente do que todos os outros animais (cf. Sl 8.3ss).

25. Deste modo, se compreende que as duas imagens de mundo que existem são o geocentrismo e o heliocentrismo; no entanto, a inter-relação entre estes dois aspectos, tem gerado inúmeras aporias; pois, geralmente, após o advento da modernidade se coloca quase que de maneira absoluta a imagem de mundo heliocêntrica para ordenar a vida humana, o que, em si, é algo sumamente aporético; mas, goste-se ou não, isto se estabeleceu como o fundamento da modernidade, e, em parte se compreende a razão das confusões de princípios que tomou conta da modernidade e da contemporaneidade. E, diante disso, se faz necessário se organizar a ordem destas duas imagens de mundo, de maneira sóbria e de acordo com a ordem que convém as mesmas, a saber: a imagem de mundo heliocêntrica diz respeito a grandeza dos corpos celestes e ao movimento dos corpos celestes, enquanto que a imagem de mundo geocêntrica diz respeito a posição humana no cosmos.

26. Pois, como afirma Olavo de Carvalho: “descrever o sistema solar é uma coisa, e descrever a posição humana no cosmos é outra completamente diferente”; logo, se deve compreender o lugar e a necessidade de descrever o sistema solar, o que o heliocentrismo faz, e se deve compreender o lugar e a necessidade de descrever a posição humana no cosmos, o que o geocentrismo faz; assim, quando se trata do entendimento sobre as coisas naturais, sobre a natureza, e do que concerna a filosofia da natureza, se deve evocar a perspectiva heliocêntrica; agora, quando se trata do entendimento sobre a posição humana no cosmos, sobre a centralidade da vida humana em todo o cosmos, se deve evocar a perspectiva geocêntrica.

27. Deste modo, nesta ordem, se consegue relacionar corretamente as duas imagens de mundo, e colocar cada uma em seu devido lugar para melhor contribuir com o entendimento sobre a ordem cósmica, que deve fundamentalmente ser compreendida a partir destes dois aspectos: no que concerne a ordem da grandeza dos corpos celestes e de seus movimentos, e o que concerne a posição do homem no cosmos.

28. Nestes aspectos também estão delineados o que concerne ao entendimento sobre a ordem cósmica, e sobre a própria ordem que se estabelece a partir da mesma; logo, a ordenação da vida humana, tanto em relação ao saber quanto em relação a própria vida, é compreendida a partir desta ordem e da simbologia natural, pois, tudo que é necessário o ser humano conhecer sobre o universo no que diz respeito a ordem é delineado na simbologia natural ou simbologia astrológica. Logo, a ordem cósmica é disposta nestes termos e de acordo com estas pressuposições. E, por enquanto, basta o que fora dito e elucubrado sobre a ordem cósmica.

29. Termina aqui a explicação sobre a ordem cósmica. Bendito seja Deus por todas as coisas. Amém. 


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