I
A
reflexão sobre a teologia do terceiro artigo, assim como qualquer outra
elucubração, requer a ponderação sobre o múnus de tal reflexão; no caso em
específico, sobre o múnus da teologia do terceiro artigo; se na proposição da
ideia da teologia do terceiro artigo, a teologia está delineada em sua natureza
e propósito, então, no múnus da teologia do terceiro artigo está descrito a
aplicabilidade da teologia e os princípios práticos da teologia pneumática; no
múnus da teologia do terceiro artigo, se orienta a reflexão teológica partir
dos princípios do terceiro artigo, que fornece os pressupostos básicos dos
aspectos que se concretizam e se desenvolvem a partir da teologia do Espírito
Santo; ou dito em outros termos, os aspectos que provêm da teologia pneumática
são expressão do múnus da teologia do terceiro artigo.
E o
encargo da teologia do terceiro artigo é estabelecido em tríplice perspectiva:
primeiro, em relação a existência eclesial; segundo, em relação a existência
extra-eclesial; terceiro, em relação as verdades eternas.
1. Primeiro,
em relação a existência eclesial; o primeiro aspecto do encargo da teologia do
terceiro artigo é em relação a existência eclesial; pois, sendo a Igreja uma
comunidade pneumática, existe e é fortificada sob o poder do Espírito; a
existencialidade da Igreja é uma existencialidade pneumatológica; a Igreja vive
sob o Poder do Espírito; a existência eclesial, da liturgia a proclamação do
Evangelho, é permeada pela atuação do Espírito; a liturgia, das orações aos
cânticos, os elementos de culto, tudo tem de ser guiado pelo Espírito segundo
as normas que Ele estabelecera na Revelação; e a proclamação do Evangelho só
encontra eficácia quando feita sob o poder do Espírito, pois é o Espírito quem
convence os pecadores e os mostra Cristo como o Salvador (cf. Jo 16.8-11).
Logo, a existência eclesial viva, dinâmica, sóbria, é uma existência
pneumática.
2.
Segundo, em relação a existência extra-eclesial; o segundo aspecto do encargo
da teologia do terceiro artigo é em relação a existência extra-eclesial; pois,
na medida em que o Espírito age naqueles que creem, e o faz quando estes estão
reunidos como communio sanctorum, os fiéis ainda estão neste mundo, e,
por isso, a teologia do terceiro artigo também diz respeito a forma bíblica de
se viver neste mundo; o próprio Senhor Jesus orara: “Não peço que os tire do
mundo, mas que os livre do mal” (Jo 17.15); no conhecido lugar comum da
doutrina da vida cristã se afirma que o cristão é alguém que está no mundo, mas
não é do mundo; vive no mundo criado por Deus para glorificar a Deus, mas não
faz parte do sistema maligno dominado por Satanás.
Portanto,
a teologia do terceiro artigo também diz respeito a forma como o cristão deve
viver em relação a esfera extra-eclesial, em relação a existência
extra-eclesial, como sal da terra e luz do mundo (cf. Mt 5.13-16), isto é, com
suas obrigações naturais com relação a terra, como sal para preservar e cuidar,
e com suas obrigações espirituais diante do mundo, como luz para iluminar este
mundo tenebroso que jaz no maligno (cf. 1Jo 5.19).
3.
Terceiro, em relação as verdades eternas; o terceiro aspecto do encargo da
teologia do terceiro artigo é em relação as verdades eternas; o Espírito
estabeleceu verdades eternas imbuídas na criação, para servirem de princípios
para a vida humana, tanto para preservar a vida humana da completa corrupção do
Pecado quanto para que a vida humana possa se desenvolver; estes princípios são
chamados de verdades eternas, as quais, em sua Obra na Graça Comum, o Espírito
Santo concede e edifica em benefício de todos os homens; e as verdades eternas
são: Liberdade, Justiça, Bondade, Beleza, Verdade, Moral, etc.; estas são as
verdades eternas, as quais, o Espírito Santo cultiva na ordem das coisas
naturais para servirem de instrumento e de sementes para o desenvolvimento da
vida humana.
Portanto,
a teologia do terceiro artigo também tem um encargo em relação as verdades
eternas, pois, estas são amalgamadas com o desenvolvimento cultural do ser
humano, já que o ser humano como ser cultural a medida que se desenvolve o faz
porque em suas ações tem imbuído algo das verdades eternas (por isso, das
verdades eternas se estabelece a reflexão sobre a teologia da cultura e a
própria teologia da cultura é estruturada com e a partir das verdades eternas).
II
Este
tríplice encargo, demonstra de maneira específica o que é a teologia do
terceiro artigo em seu propósito e escopo; pois, a partir deste tríplice
encargo, delineia-se os princípios do múnus da teologia do terceiro artigo;
logo, deste tríplice encargo, se estabelece uma orientação teológica
quadrilátera, um quadrilátero teológico que é embasado e se desenvolve com e a
partir da teologia do terceiro artigo; assim sendo, se estabelece quatro
princípios em relação ao múnus da teologia do terceiro artigo, os quais estão
em estreita conexão de continuidade-complementariedade com a tríplice
perspectiva do encargo da teologia do terceiro artigo, e que constituem-se de
quatro amplos aspectos teológicos, que constituem-se de um quadrilátero
teológico; e estes aspectos são: (i) primeiro, em relação a Igreja; (ii)
segundo, em relação a existência humana; (iii) terceiro, em relação ao
testemunho; (iv) quarto, em relação a vida.
1.
[i] Primeiro, em relação a Igreja; evidentemente, a teologia do terceiro artigo
diz respeito a Igreja; pois, a própria Igreja é açambarcada no símbolo credal
sob o terceiro artigo: “Creio no Espírito Santo, e na Igreja”; portanto,
o princípio fundamental da teologia do terceiro artigo, é em relação a Igreja;
pois, a Igreja sendo a comunidade pneumática, em sua existência, é evidência
visível do agir do Espírito; portanto, o Espírito age na Igreja de forma
poderosa, principalmente na salvação dos pecadores e na santificação daqueles
que creem; logo, a Igreja é lugar onde aqueles que creem se reúnem para
glorificar a Deus, em culto lógico (cf. Rm 12.1) - e o Espírito só age em culto
lógico (logike latreia) -, o qual, por vez é orientado pelo Espírito
Santo, o iluminador da lógica e da logística divina.
Com
isso, em relação a Igreja, se desenvolve a teologia do Espírito Santo; e, uma
teologia do Espírito Santo, abaliza uma melhor compreensão sobre a
eclesiologia; na verdade, é o princípio preponderante para um melhor
desenvolvimento de uma eclesiologia bíblica e sem a influência do lixo da
apostasia cultural; pois, as mais das vezes, mesmo entre aqueles que se dizem
mais avivados, se tem o perigo da apostasia cultural, pois, muitas vezes o
fervor espiritual não vem acompanhado com a mesma medida de conhecimento
bíblico; então, quando isso ocorre, a eclesiologia se corrompe; a teologia do
terceiro artigo, além de proporcionar um melhor entendimento sobre a
eclesiologia, também verifica os perigos que rondam a eclesiologia e que as
mais das vezes corrompem a eclesiologia bíblica e saudável; na verdade, uma
eclesiologia que não é pneumática, acaba por se desfigurar em eclesiologia
anti-bíblica. Portanto, a teologia do terceiro artigo infere uma proposição
sobre a eclesiologia, e a própria eclesiologia se desenvolve a partir do
terceiro artigo.
2.
[ii] Segundo, em relação a existência humana; a teologia do terceiro artigo diz
respeito ao ser humano, não como objeto central e primordial, mas como objeto
secundário e importante; pois, aqueles que crê, não deixa de ser humano porque
crê; na verdade, a verdadeira humanidade só é entendida a luz da fé; o
verdadeiro humanismo é o humanismo bíblico.
Portanto,
o Espírito Santo age no indivíduo moldando-o a imagem de Cristo, e assim passa
a implementar os gérmens da santificação, a infundir as virtudes teologais, a
conceder dons, e a agir de maneira poderosa no desenvolvimento da salvação do
indivíduo; e, não somente em relação a santificação para o relacionamento com
Deus, mas em relação a santificação para o relacionamento com o próximo e na
vida em sociedade; o Espírito aperfeiçoa aqueles que creem à vida em sociedade,
fazendo com que os fiéis semeiem as sementes do reino de Deus.
A
teologia do terceiro artigo em relação a existência humana, é a teologia que
foca na influência dos cristãos no mundo semeando os valores do reino de Deus;
mas não somente isso, a teologia do terceiro artigo estabelece as proposições
para uma teologia integral da vida, com todas as complexidades que isto
pressupõe e exige.
Com
isso, em relação a existência humana, se desenvolve a teologia da vida; a
existência humana é uma existência em vida; pois, sem vida há morte; logo, a
teologia do terceiro artigo ao se coadunar com a existência humana, possibilita
o desenvolvimento de uma teologia integral da vida; pois, sendo o Espírito
Santo a fonte da vida (fons vitae), então, evidentemente, no agir do
Espírito haverá sempre vida.
Portanto,
a teologia pneumática é uma teologia integral da vida, da vida por inteiro; e
da vida como um todo, em todas as esferas da vida humana, com todas as
complexidades e dilemas da vida humana; sofrimentos, guerra, doenças,
catástrofes, desastres, todos os problemas que assolam a vida humana, são
assunto da teologia da vida; e, para as quais, a teologia pneumática sempre
procura fornecer um entendimento mais apurado e adequado, mesmo diante das
contradições da própria vida.
Ora, como
se afirmar a teologia da vida diante da guerra? Como se falar em vida diante da
fome? Como se falar em vida em meio as doenças? Estes e muitos outros
questionamentos existenciais se defrontam com a teologia da vida, e a teologia
da vida procura encontrar uma resposta bíblica e racional para estes
questionamentos e nestes questionamentos. Como diz o Dr. Moltmann: “é por
isso que faz parte dessa mensagem da vida também consolar os tristes, curar os
doentes e sanar as recordações, acolher estranhos e perdoar pecados, ou seja,
salvar pecadores dos poderes da destruição a vida ameaçada e prejudicada”[1].
3.
[iii] Terceiro, em relação ao testemunho; a teologia do terceiro artigo diz
respeito ao testemunho; é a parte da existência teológica, onde propriamente
dito fica evidente a proposição de que todos os cristãos devem testemunhar (cf.
At 1.8); na verdade, o testemunho é parte da tríade da existência teológica; e
todos os cristãos estão inseridos nesta perspectiva, pois, existe um ministério
teológico de todos os fiéis (como afirma Jürgen Moltmann!), embora isso deva
ser entendido corretamente e sem os desvios das loucuras protestantes.
Portanto,
a teologia do terceiro é uma teologia martirológica, uma teologia do
testemunho, em todos os aspectos e modos do testemunho; do ato de evangelismo
pessoal, a proclamação do evangelho, a apologia da fé, até mesmo diante do
martírio, a teologia pneumática é uma teologia do testemunho, do testemunho com
a vida e com as obras, do testemunho que faz reluzir a bendita mensagem do
evangelho através daquele que testemunha como sal da terra e luz do mundo.
Com
isso, em relação ao testemunho, se desenvolve a teologia da cultura; a teologia
pneumática ao se efetivar no testemunho, a partir deste, desenvolve a
perspectiva da teologia da cultura; e a teologia da cultura é a reflexão
teológica sobre a cultura e sobre como a cultura se desenvolve, mas também
sobre os modos da influência do evangelho sob os mais diversos aspectos
culturais; o cristão também é um ser cultural, então, em tudo o que produz para
a glória de Deus, também está produzindo cultura; pois, as ações humanas, se
feitas de maneira racional e sóbria, sempre produzem cultura; e a medida desta
racionalidade é a medida da razão imbuída na produção cultural; quanto maior e
mais bem burilada for esta expressão racional, mais significativa e importante
será a produção cultural.
A
teologia do terceiro artigo, pontua os princípios da teologia da cultura, a
medida que se desenvolve com e sob os pressupostos bíblicos, e se amalgama com
o entendimento sobre a ação humana e sobre os frutos da ação humana; isto,
logicamente, é o que constitui a teologia da cultura, que é o testemunho do
evangelho em cada aspecto da cultura, ao mesmo tempo em que produz cultura ao
se testemunhar do evangelho.
4.
[iv] Quarto, em relação a vida; a teologia do terceiro artigo diz respeito a
vida; não somente a existência humana, mas a própria vida como dom de Deus e
como responsabilidade do próprio ser humano; a teologia do terceiro artigo tem
um princípio em relação a vida, e não somente em relação a uma teologia
integral da vida, mas em relação ao próprio qualificativo de “vida”; pois,
sendo o Espírito Santo a fonte da vida, é Ele mesmo quem outorga o entendimento
sobre a vida e sobre o modo de viver; na verdade, a teologia integral da vida
pressupõe a questão sobre a vida, sobre o modo como a vida se desenvolve.
Pois,
a vida, se desenvolve a partir das leis fundamentais da própria vida; e a
preservação das leis fundamentais da vida, é princípio da teologia do terceiro
artigo; pois, onde há vida há a obra do Espírito em conservar e preservar a
criação (cf. Sl 104.30); e como o próprio Deus é designado como manancial da
vida (cf. Sl 36.9), então, onde há o irradiar do Espírito, haverá vida. Mas,
esta dupla ênfase, com perspectivas distintas, em relação a vida, perfazem um
princípio fundamental da teologia do terceiro artigo, no que concerne a ênfase
na vida em relação a existência humana, e no que concerne a ênfase no elemento
fundamental para a vida se desenvolver e ser vivida.
Com
isso, em relação a vida, se desenvolve a teologia da liberdade; a teologia do
terceiro artigo ao ter uma ênfase na teologia da vida, se coaduna com um
princípio preponderante para o desenvolvimento da própria vida; por isso, em
relação ao princípio da teologia do terceiro em relação a vida, se desenvolve a
teologia da liberdade; pois, a liberdade é princípio preponderante para a vida
se desenvolver; tanto que um dos pontos máximos da compreensão do direito, se
tem a coadunação da vida e da liberdade como transcendentais dos direitos
inalienáveis da pessoa humana (direitos humanos).
Portanto,
a teologia da liberdade evoca a própria liberdade como pressuposto para o
desenvolvimento da vida, pois, a liberdade é pressuposto estabelecido na ordem
da realidade pelo Espírito Santo, e a liberdade é instituída pelo próprio
Espírito como lei perfeita para a existência eclesial (cf. Tg 1.25, 2.12).
Deste
modo, a teologia pneumática além de evocar uma teologia integral da vida,
também evoca uma teologia da vida como dom de Deus e como responsabilidade
humana, e assim, pressupõe e edifica a teologia da liberdade. Como diz o
Apóstolo: “onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade” (2Co 3.17b);
e onde o Espírito do Senhor está, aí há vida, porque há liberdade; sem
liberdade, a vida se desintegra; sem liberdade, não há defesa da vida; logo, a
teologia da liberdade é pressuposta pela teologia da vida, e isto para a defesa
e a proteção da própria vida.
III
Deste
modo, a partir destes princípios do múnus da teologia do terceiro artigo, se
pode afirmar que a reflexão teológica se desenvolve, como fora dito, sob o agir
do Espírito; o princípio preponderante da reflexão teológica, da pesquisa
teológica, é compreensão sobre a soberania do Espírito Santo em relação a
própria pesquisa teológica; pois, o Espírito age como quer e quando quer (cf.
Jo 3.8); portanto, a compreensão deste princípio serve de fanal iluminador para
o entendimento de como se deve prosseguir na reflexão teológica, de como se
deve efetivar a pesquisa teológica.
Pois,
se o Espírito é soberano, então, Sua soberania também é demonstrada na reflexão
teológica, e isto livra aqueles que se dedicam a reflexão teológica de cair no
pedantismo e na uniteralidade, bem como ensina que tudo de bom que se faz se
deve atribuir a Deus (cf. Is 26.13); e isto impede que o coração decaia da
graça através da vanglória e do orgulho; como diz São Máximo o Confessor: “atribuir
a Deus tudo o que se faz de bom destrói o orgulho”[2].
A
experiência com a soberania do Espírito na reflexão teológica, ensina a
atribuir a Deus tudo de bom que se faz e que se alcança, e, isso, por sua vez,
destrói o orgulho; portanto, a experiência com a soberania do Espírito na
reflexão teológica impede o orgulho e a vanglória de se assenhorarem do coração
daqueles que se colocam nos ínvios caminhos da pesquisa teológica.
E a
experiência com a soberania do Espírito, conduz a compreensão da liberdade do
Espírito; como diz Barth, “o Espírito Santo é o poder vital que se compadece
em liberdade tanto da comunidade com da teologia, a qual necessita e continua
necessitando dele sob todas as circunstâncias”[3]; portanto, o Espírito se
compadece em liberdade, de acordo com Sua soberania; a teologia, que necessita
sempre do Espírito, é sempre renovada e ajudada pelo Espírito que se compadece
em liberdade; pois, “o Espírito deu forma à Igreja segundo sua fidelidade
absoluta à revelação em Cristo e segundo sua liberdade divina de interpretá-la”[4].
A
liberdade do Espírito, segundo a qual Ele deu forma à Igreja, é a mesma
liberdade com a qual o Espírito dá forma à teologia; como o Hermeneuta da
Revelação, o Espírito a aplica de maneira sempre nova e de maneiras sempre
inesperadas, a partir das quais, a reflexão teológica recebe seu ímpeto, e,
assim se estabelecem os insights necessários para a teologia se desenvolver.
Nestes
aspectos, se compreende o que é e do que se constitui a teologia do terceiro
artigo; por isso, que aqueles que buscam compreender os maravilhosos e
gloriosos aspectos revelacionais sobre o Espírito Santo, devem rogar a Deus tal
como ensinara Anselmo da Cantuária: “Vem, Espírito Santo, vem, Mestre
dos humildes... Vem, glorioso adorno de todos os viventes, de todos os mortais
única salvação. Vem, Espírito Santo, comisera-te de nós. Prepara-nos,
instrui-nos, dispõe-nos, e concede-nos, com a tua ajuda, o dom de uma caridade
humilde, suave e paciente”.
Bendito seja Deus para sempre. Amém.
[1] Jürgen Moltmann, A Fonte da
Vida: O Espírito Santo e a Teologia da Vida [São Paulo: Edições Loyola,
2002], pág. 29.
[2] São Máximo o Confessor, Capítulos
sobre o Amor, 3ª Centúria, cap. LXII.
[3] Karl Barth, Introdução à
Teologia Evangélica [11ª ed. São Leopoldo, RS: Sinodal, 2016], pág. 40.
[4] Hans Urs von Balthasar, Deus,
Eternamente jovem e surpreendente: Textos escolhidos sobre Trindade e
Cristologia [São Paulo: Paulus, 2023], pág. 37-38.